— ELEONOR! — ele entra com tudo no porão quase derrubando a porta.
— Que gritaria é essa, Bennet? — questionou se assustando.
— A Mila —
— De novo isso? — interrompeu.
— Tem alguma coisa de errado, eu sinto, porra!
— Eu já disse que sua cria está segura, o caçador não fará mal a ela!
— Então me deixe vê-la, me deixe ligar para ela, eu preciso ouvi-la!
— Não mesmo! — negou.
— Se tivesse acontecido qualquer coisa, eu teria sido informada!
— Você subestima aqueles caçadores, não sabe do que são capazes!
— Certo, irei provar que está enganado!
A bruxa pega o celular e disca o número.
— Não o vi se preocupar assi
Oi meus xuxus!Estamos super perto do GRANDE FINAL. Fiquem agora com o próximo capítulo, narrado pelo nosso Deus Grego, Benjamin Bennet. — Ele está morto! — revelou o corpo coberto por um saco.— É um Ylfings! — afirmo vendo as tatuagens.— Como isso foi acontecer?— Tinha saído para ir no mercado mais próximo, mas quando cheguei no carro me lembrei que tinha esquecido as chaves, eu voltei e aí ouvi gritos...Estávamos os três na cena do crime, enquanto eu me agacho no meio do banheiro pisando nos cacos de vidro, passando meu dedo no sangue que cobria boa parte do piso.— O sangue é dela! — concluo com o coração apertado.— Ela se feriu, e os cortes não fechavam...— As crianças estão sugando muito dela, e sem o Falkor fica mais difícil para o corpo dela se regenerar!— Você disse que ela chamou por ele...— Ela estava com aqueles olhos bizarros, e do nada a criatura apareceu descendo pelas nuvens!— Era o espírito, Melek! — revelou seu nome.— Não era ela...não parecia se
BENJAMIN— Voltei! — avisou com passos lentos sobre a grama baixa, segurando uma cesta na mão, passando seus dedos sobre sua barriga grande e redonda. — Você não vai acreditar no que eu achei — comentou com o dragão, que logo se mostrou interessado levando seu focinho até o que ela segurava. — São lindos, não são? — comentou exibindo enormes morangos frescos e doces. Acreditando que ela tivesse trago uma ovelha dentro da cesta, ou um simples esquilo, o dragão bufa decepcionado se afastando dela. — Ué, o que foi? — queixou. — Faz meses que não como morangos, e ao menos aqui nesse lugar, eu pude encontrar algo que gosto!A Rainha não estava mais nas montanhas, Falkor a mudava de localização sempre que sentia que o Peter estava perto de achá-la. O garoto vem tendo sonhos bem estranhos desde que ela sumiu. Ele os ignorou nas primeiras semanas, mas depois o Hector entendeu que aquilo pudesse ser um tipo de sinal, já que ele era cria dela. — Okay, não coma então, é bom que sobra m
BENJAMIN— Acreditamos também que os bebês podem estar usando você!— O quê? — ecoou surpreso. — Mas como isso é possível?— Não sabemos do poder deles ainda, nem sabemos se estão vivos, mas o sangue que te transformou foi o deles junto ao coração da Daya. Você é cria da Mila, mas com o sangue dos gêmeos. Todo criador sente seus vampiros e eles podem estar direcionando o poder para o colar, para guiá-lo até ela!Ele se empolga quando vê o quebra cabeças se montar, disposto a tentar mais uma vez.— Então faça! — topou. — Faça agora! — pediu parando na frente do bruxo.— Se acalme, podemos esp —— Faz logo, droga! — disse indignado. &md
— Certo — disse abrindo os olhos. — A bolsa do primeiro estourou, mas a do segundo ainda não e ele também está sentado..."Isso não é bom!"— Você precisa empurrar Mila, só posso virar o segundo quando o primeiro nascer!— Mas eles estão em bolsas separadas?— São gêmeos dizigóticos, é raro, mas acontece —— E isso...isso é ruim?— Não! — mente camuflando os perigos. — Cada um tem sua bolsa e placenta, em gestações assim não costumam fazer parto normal, mas eu sei que você conseguirá!— Droga... — resmungo com um gemido. — Por que tudo é sempre tão difícil para mim —— Ei, ei! — chamou minha atenção apertando
O dragão bate no chão a minha frente exibindo seus dentes para aqueles atrás de mim. Ele vê o recém-nascido nos meus braços avançando com seu focinho até o garoto. Aquele movimento deixa o vampiro desconfortável, levando-o a se mover bruscamente, e é aí que o bicho encara seu inimigo com um rosnado cheio de ódio.— NÃO SE MOVA! — ordenou nervoso. — Quer morrer?— Ajude-o! — imploro embaixo da criatura. — Por...por favor...ajude meu filho...Ele volta a se concentrar no bebê, mas ainda vacila suas vistas no Benjamin, certificando que ele não fosse ultrapassar os limites.— Ele é a única chance que seu filho tem, então trate de não causar confusão!Levo meu bebê enrolado no pano até a superfície e o animal o cheira encostando seu focinh
— V— você... — gaguejou olhando para baixo.Água salgada mais vento gelado e peitos cheios, não são coisas que combinam quando se está de frente para um homem.Principalmente um homem como Benjamin Bennet, que mesmo não me tocando, ainda suspirava mostrando o desejo que sentia por mim.— Entra! — bufou voltando a olhar nos meus olhos. — Você está totalmente exposta, caralho!Olho para baixo procurando entender a razão da sua fúria e depois que vejo meus peitos volumosos e mamilos marcados, decido usar aquilo contra ele.— O problema é isso, meus seios? — pergunto deixando— o pasmo.Ele arqueia suas sobrancelhas diante a minha teimosia.— A única coisa que eu quero é que você cubra o seu corpo e vá para dentro!— Eu não vou! &m
— E onde está o outro?Aponto para frente denunciando o vampiro mais babão e apaixonado que existia.— Ah, não é possível! — riu. — Quem diria que o Peter se sairia tão bem...Sim, era ele mesmo. Peter.O garoto estava sentado embaixo da árvore de frente para o mar, aproveitando a sombra e a paisagem enquanto apreciava os belos olhos azuis do meu menininho.— Acredita que o peguei discutindo horários com o Benjamin, só para ver quem passava mais tempo com os bebês?Não dá para segurar as risadas.— Acredito sim! — afirmou. — Peter parece ter desenvolvido um elo diferente com a senhora e os gêmeos. Está sendo um ótimo irmão!Podia ser confuso, mas o cara no qual eu transava e depois precisei transformar, agia como se fosse um escudo de ferro puro, cr
— Cadê você Benjamin... — digo andando.Tremendo de frio e impaciente com a demora para achá-lo, decido gritar seu nome.— BENJAMIN! — berro, olhando para os lados.Mas não tenho respostas.— Que inferno!De repente, um grito abafado vem de trás de mim. Meus olhos imediatamente se ativam sozinhos e meu corpo se vira, perdendo seu controle para o medo.— Ben? — chamo, me tremendo toda.Quando eu e minhas irmãs éramos pequenas, sempre jogávamos jokenpô para ver quem ia descer as escadas para desligar a luz da cozinha. A parte mais engraçada não era a cara de derrota de quem perdia no jogo, mas sim de quem apagava a luz e depois saia correndo.— Tem alguém aí? — pergunto.Uma coisa pesada cai no chão e o cheiro de sangue começa a