— ESSE ANEL NÃO É VISTO DESDE QUE A MINHA MÃE FOI ASSASSINADA!
— VOCÊ ESTÁ LOUCO!
Assim que viro para eles dou de cara com dois cães de briga em um Ring.
— VOCÊS MATARAM ELES E SUMIRAM COM OS CORPOS!
"Realmente é bem intrigante esse anel ser encontrado justo ali!"
Mas tudo começou a fazer sentindo quando recordei das coisas que a Julie me contou no passado.
— Os corpos nunca saíram do Palácio! — lembro-me.
Aquele mar era muito traiçoeiro para alguém se atrever a entrar nele, o que era um dos motivos pelo qual o Benjamin escolheria jogá-los lá dentro sabendo que ninguém se aproximaria para procurar.
"Sim, é isso. Eles foram jogados no mar, ou então podem estar enterrados na areia!"
— &nbs
Depois que assassinei o Rei fui levada do Palácio, detida em um quarto privado por dois meses. Eu podia ter fugido, mas fazer isso colocaria meu título em risco e também diminuiria as chances de ver meus filhos crescerem. Mentir também estava fora de cogitação já que o corpo dele tinha as minhas digitais e seu sangue estava na minha mão."Não sou uma assassinada perfeita como o Benjamin era!"Preferi ficar e contar que agi por legítima defesa, é claro que eles não acreditaram principalmente quando viram que eu tinha arrancado o coração do Rei. As coisas só começaram a dar certo quando a Julie contribuiu com a investigação e depois de uns dias entenderam que não restaram motivos para me manter presa mesmo que a morte dele ainda tivesse um único mistério.A pergunta que todos me faziam era:<
— Você não imagina o quanto eu estou feliz!"Céus nunca pensei que usaria um anel de novo..."Foi tão difícil me livrar do Thomas que a possibilidade de me casar novamente era praticamente impossível, já que aquele que eu realmente queria, nunca me quis de verdade."Foi certo ter ditosimpara ele?"Enquanto eu olhava o diamante no meu dedo Adam falava comigo sem perceber que meus olhos estavam travados na pedra, onde minha mente flutuava em mil dúvidasdiferentes.— Ei! — falou buscando o meu queixo. — Está me ouvindo? — ele leva meu rosto na mesma direção que o dele com aquelas mãos macias pousadas nas minhas bochechas, olhando dentro dos meus olhos verdes.— S— sim! — minto com um gaguejo nervoso. 
— MUITO MELHOR! — gritou entusiasmado.— Não tenho dúvidas! — brincou.De repente quando menos esperávamos, a voz do Adam surge no corredor a caminho da sala de jantar.— ONDE ESTÃO MEUS MENINOS?"Puta que pariu!"Os olhos do vampiro cerram de ódio, mirando na entrada do cômodo.— TIO ADAM! — ela corre indo buscá-lo. — VENHA VER QUEM ESTÁ AQUI!— OIII! — respondeu alegre. — Nossa...eu adorei seu colar de pedrinhas rosas, quem foi que fez?Conforme o som da sua voz se aproximava de nós, meu corpo suava de nervosismo temendo o que pudesse acontecer. Meus olhos vacilavam na porta e no Benjamin enquanto ele estava fixo como um prego encarando a entrada.— Nós que fizemos, você não se lemb
— Não, eu não deixei que o Hector o tirasse de mim! — revelo deixando-o impactado.— Como assim não deixou? — bufou zangado. — Não acredito que —— Eu não podia arriscar, Benjamin! — o corto explicando meus motivos. — Se eu tivesse deixado ele fazer o feitiço um dos nossos filhos correriam o risco de se tornar o próximo hospedeiro.— Não é certo você ser obrigada a viver com isso dentro de você, deve ter algum jeito de destruir essa coisa para que ninguém mais seja possuído por essa droga!— Melhor eu, do que um deles! — retruco. — São só crianças, eles brigam quando um pega o brinquedo do outro, e até fazem apostas para ver quem é o preferido. Imagine só o que não fariam se tivessem o poder do Falkor
Eu já vi esse homem ter atitudes tão cruéis e irresponsáveis, mas nunca tinha visto ele transbordar de angústia, ao ponto de perder a postura. Até sua voz tinha alterado mesmo que muito pouco. Ele estava reprimindo seu choro, ressoando um tom derrotado.— Benj —— Nosso amor significava tão pouco assim para você?Nossa, aquela pergunta me rachou no meio.— O— o quê? — digo despedaçada. — Claro que não, como pode dizer isso?— Você nunca acreditou no meu amor, que eu pudesse sentir algo por você, não importa quantas coisas eu fizesse você ainda assim suspeitava dos meus sentimentos."Droga..."— Eu te dei dois mil anos da minha existência, fui contra todos os meus princípios só para te proteger, fui julgado por você
BENJAMINNo dia seguinte bem cedo.— Quando fui atrás da Eleonor, acabei encontrando no caminho muito mais inimigos do que eu imaginava. Ela tinha tudo planejado, sabia que eu estava indo atrás dela e queria isso. Quando cheguei lá cai na porra de uma armadilha, e fui me preso em uma jaula impregnada de magia antiga.— Porra!— Nada quebrava aquelas barras, fiz de tudo para me soltar!— Se a jaula tiver sido enfeitiçada com magia de sangue, nada seria capaz de quebrá-la, nem mesmo o dragão da Rainha!— Mas como você conseguiu sair?— Pode parecer piada, mas a porta simplesmente abriu do nada! — contei me lembrando do inferno que vivi.Sete anos em um laboratório abandonado, preso em uma jaula feita para aprisionar vítimas de experimentos. O lugar era
BENJAMINA sinceridade dessa mulher era uma das coisas mais cativantes nela, nunca foi preciso muito para enxergar sua verdade e bondade.— Ela te ama, Benjamin, ela nunca deixou de te amar. Mesmo se a Mila viajasse o mundo todo, conhecesse mil pessoas diferente, ou até tivesse a oportunidade de ter uma outra vida, ela ainda assim não conseguiria apagar o que sente por você. É como se vocês tivessem predestinados um ao outro.Às vezes eu penso como ela, penso que mesmo que eu não tivesse conhecido a Mila, nós passaríamos todos os dias das nossas vidas com aquele pressentimento de que"falta alguma coisa", até chegar a hora de finalmente nos encontrarmos.Dez anos, trinta anos, ou mil que fosse. Só nos sentiríamos completos quando nossas almas finalmente se conectassem.— Era para ser
A patrulha do portão não entende quando eu arranco com o carro, assim que as grades se abrem. Pelo retrovisor interno eu vejo que eles falam no rádio avisando os outros seguranças da minha chegada histérica, causando uma rebelião de soldados na frente do Palácio.Antes de sair do carro seguranças se posicionam em várias partes do jardim, apontando suas armas enormes direto para mim. A porta principal era o canto mais protegido, e por isso, sou forçado a descer do veículo com um pouco mais de calma.— PRECISO FALAR COM O REI! — aviso em alto e bom som para que me escutassem debaixo daquelas máscaras pretas.S099— SENHOR, LEVANTE SUAS MÃOS PARA O ALTO COM CALMA! — gritou o grandalhão na minha reta, com outros três tiras do lado.— EU NÃO VOU LEVANTAR MINHAS MÃOS, PORRA! — respondo avan&cc