— Não, eu não deixei que o Hector o tirasse de mim! — revelo deixando-o impactado.
— Como assim não deixou? — bufou zangado. — Não acredito que —
— Eu não podia arriscar, Benjamin! — o corto explicando meus motivos. — Se eu tivesse deixado ele fazer o feitiço um dos nossos filhos correriam o risco de se tornar o próximo hospedeiro.
— Não é certo você ser obrigada a viver com isso dentro de você, deve ter algum jeito de destruir essa coisa para que ninguém mais seja possuído por essa droga!
— Melhor eu, do que um deles! — retruco. — São só crianças, eles brigam quando um pega o brinquedo do outro, e até fazem apostas para ver quem é o preferido. Imagine só o que não fariam se tivessem o poder do Falkor
Eu já vi esse homem ter atitudes tão cruéis e irresponsáveis, mas nunca tinha visto ele transbordar de angústia, ao ponto de perder a postura. Até sua voz tinha alterado mesmo que muito pouco. Ele estava reprimindo seu choro, ressoando um tom derrotado.— Benj —— Nosso amor significava tão pouco assim para você?Nossa, aquela pergunta me rachou no meio.— O— o quê? — digo despedaçada. — Claro que não, como pode dizer isso?— Você nunca acreditou no meu amor, que eu pudesse sentir algo por você, não importa quantas coisas eu fizesse você ainda assim suspeitava dos meus sentimentos."Droga..."— Eu te dei dois mil anos da minha existência, fui contra todos os meus princípios só para te proteger, fui julgado por você
BENJAMINNo dia seguinte bem cedo.— Quando fui atrás da Eleonor, acabei encontrando no caminho muito mais inimigos do que eu imaginava. Ela tinha tudo planejado, sabia que eu estava indo atrás dela e queria isso. Quando cheguei lá cai na porra de uma armadilha, e fui me preso em uma jaula impregnada de magia antiga.— Porra!— Nada quebrava aquelas barras, fiz de tudo para me soltar!— Se a jaula tiver sido enfeitiçada com magia de sangue, nada seria capaz de quebrá-la, nem mesmo o dragão da Rainha!— Mas como você conseguiu sair?— Pode parecer piada, mas a porta simplesmente abriu do nada! — contei me lembrando do inferno que vivi.Sete anos em um laboratório abandonado, preso em uma jaula feita para aprisionar vítimas de experimentos. O lugar era
BENJAMINA sinceridade dessa mulher era uma das coisas mais cativantes nela, nunca foi preciso muito para enxergar sua verdade e bondade.— Ela te ama, Benjamin, ela nunca deixou de te amar. Mesmo se a Mila viajasse o mundo todo, conhecesse mil pessoas diferente, ou até tivesse a oportunidade de ter uma outra vida, ela ainda assim não conseguiria apagar o que sente por você. É como se vocês tivessem predestinados um ao outro.Às vezes eu penso como ela, penso que mesmo que eu não tivesse conhecido a Mila, nós passaríamos todos os dias das nossas vidas com aquele pressentimento de que"falta alguma coisa", até chegar a hora de finalmente nos encontrarmos.Dez anos, trinta anos, ou mil que fosse. Só nos sentiríamos completos quando nossas almas finalmente se conectassem.— Era para ser
A patrulha do portão não entende quando eu arranco com o carro, assim que as grades se abrem. Pelo retrovisor interno eu vejo que eles falam no rádio avisando os outros seguranças da minha chegada histérica, causando uma rebelião de soldados na frente do Palácio.Antes de sair do carro seguranças se posicionam em várias partes do jardim, apontando suas armas enormes direto para mim. A porta principal era o canto mais protegido, e por isso, sou forçado a descer do veículo com um pouco mais de calma.— PRECISO FALAR COM O REI! — aviso em alto e bom som para que me escutassem debaixo daquelas máscaras pretas.S099— SENHOR, LEVANTE SUAS MÃOS PARA O ALTO COM CALMA! — gritou o grandalhão na minha reta, com outros três tiras do lado.— EU NÃO VOU LEVANTAR MINHAS MÃOS, PORRA! — respondo avan&cc
— Olha o papai está aqui!Vejo que a Mila esfrega o rosto rapidamente, como se estivesse escondendo sua tristeza só para não parecer fraca na frente das crianças."É sério, de onde essa mulher tira toda essa força?"Aquilo me machuca, me detona por dentro. Não tinha como ela estar bem, nem como desempenhar seu papel de mãe agora quando mal podia cuidar de si mesma. É aí que eu tomo atitude, procurando ser o mais gentil possível para não ferir o coração dos meus filhos.— Crianças, vocês podem dar só um minutinho para o papai e a mamãe conversarem? — peço carinhosamente. — Juro que eu faço o que vocês quiserem depois!— Oh céus, você não deveria ter prometido isso a eles!— Oba!— Super
BENJAMIN— APOLO! — minha voz sai mais alto do que eu esperava.A partir dali tudo o que eu falo sai no modo automático.— POR QUE FEZ ISSO? — brigo com ele, ajudando Ártemis. — ELA É SUA IRMÃ, E TAMBÉM É UMA GAROTA! — destaco, analisando seu olhar raivoso. — NÓS NÃO BATEMOS EM MENINAS, ESTÁ ME OUVINDO?— Estou! — afirmou firme, sem baixar a cabeça.— Nunca mais faça isso!Finalmente eu entendo porque todos dizem que Ártemis se parece tanto comigo, e porque o Apolo é mais calmo e observador. A garota podia ser impulsiva e explosiva, mas ele era exatamente como a mãe, esperto e calculista. Ele exalava tranquilidade, quando na verdade acumulava toda sua raiva esperando o momento certo de se vingar.
BENJAMIN— Xiu... — canto no seu ouvido pedindo que ela ficasse quieta, quando me atrevo a pegar a mesma mão que apertava minha coxa, para levá-la até o volume na minha calça.Um suspiro escapa da boca dela sem que pudesse evitar, assim que seu toque sente toda minha grossura implorando pela buceta dela.— Você é o objeto dos meus desejos mais impuros, Mila Rivera!Um sopro.— E você é o meu! — afirmou virando toda sua estrutura de frente para mim, invadindo minha boca com um beijo abrasador.Eu me firmo na sua nuca acompanhando sua língua, sentindo seus dedos passearem pela minha barriga, na tentativa de achar o botão do meu smoking. É aí que quando eu consigo deixá-la completamente rendida, e faminta, que eu me afasto deixando-a em pura adren
BENJAMINFinalizado o honrado discurso da Rainha, todos a reverenciaram, seguindo a noite com inúmeros elogios e fabulosas sugestões para o futuro. Alguns opositores machistas reprovaram as alterações feitas a sete anos atrás quando a Rainha assinou o decreto da "liberdade", mas essas mesmas pessoas foram vetadas por duas convidadas importantíssimas, que ninguém esperava receber pessoalmente.— Vossa Majestade! — reverencio, interrompendo sua conversa com o duque. — Vossa Graça! — o cumprimento. — Peço perdão pela minha interferência, mas poderia me ceder um minuto do vosso tempo?Eu tinha que tratá-la formalmente na presença dos convidados.— Claro! — respondeu, e logo pediu licença ao duque.— Gostaria de lhe apresentarSua