A REDENÇÃO DE DAVI
A REDENÇÃO DE DAVI
Por: Val veiga
CAPITULO 1

AVISO: CENAS DE GATILHOS NO PRIMEIRO CAPITULO.

CAPITULO 1 DAVI

A minha vida tem sido um inferno desde a morte da minha esposa e da minha filha. Eu não suporto viver sem elas, a minha vontade é pegar uma arma e dar um tiro na minha cabeça. Já fiz tanta asneira, já levei vários tiros, mas parece que alguém lá em cima tem algo contra mim e não quer me levar. Vivo uma vida solitária, não tenho amigos, os que tive eu matei por me traírem. Toda noite tenho pesadelos com a minha esposa e a minha pequena morrendo. Faz um ano que vivo neste inferno, me deito para ver se hoje consigo dormir mais, toda noite o mesmo pesadelo: não posso fazer nada. Eu queria ter salvado elas, eu queria ter matado aquele desgraçado antes, mas tudo foi tão rápido.

Flashback um ano atrás.

Eu estava em casa esperando minha esposa e minha princesa Letícia, que todos os domingos iam à igreja no centro da cidade. Minha esposa acreditava muito em Deus e me convencia todos os dias de que ele era o melhor caminho. De repente, recebo uma ligação.

Ligação ativa:

Se você quiser ver sua mulher e filha vivas novamente, venha para o endereço que irei te mandar por mensagem e venha sozinho se não elas irão morrer.

Ligação encerrada *

Não podia acreditar no que estava acontecendo, as mulheres da minha vida foram sequestradas.

Corri até o endereço indicado e, chegando lá, encontrei minha mulher e minha filha amarradas. Fui até elas para desamarrá-las, mas quem eu mais confiava, que se dizia meu amigo, me apontou uma arma na cabeça. Ele queria o morro e, em troca, deixaria elas irem. Aceitei, não iria arriscar a vida das minhas meninas. No entanto, ele foi tão covarde que, no momento em que fizemos o acordo, atirou nelas na minha frente. Ele matou as minhas meninas na minha frente e eu não pude fazer nada, ele fugiu.

Fiquei com o corpo delas e não podia acreditar que minha princesa tinha morrido. Fui até o corpo da minha esposa, Samantha, e vi que ainda respirava com dificuldade. Foi aí que ela me disse suas últimas palavras:

Davi, meu amor, procure seu caminho. Não entre na escuridão. Deus sabe o que faz. Eu te amo.

Dito isso, ela morreu em meus braços.

Davi: Não! Não! Que Deus é esse, onde estava ele,quando você precisou?

Fim do flashback.

Acordo novamente assustado.

Onde estavas tu, Deus, quando as únicas razão de eu viver morreu nos meus braços?

VITÓRIA

Sempre fui uma garota que acreditava que um dia encontraria um príncipe encantado e que viveríamos felizes para sempre. Mas será que existe o felizes para sempre? Eu deixei de acreditar no momento em que fui abusada por quem jurou me proteger.

Me chamo Vitória Moreira, tenho 24 anos e carrego um trauma do passado, um trauma que jamais poderei esquecer. Eu tinha apenas 12 anos.

Meu pai faleceu em um acidente de carro quando eu tinha 8 anos. Ficamos apenas eu e minha mãe.

Um ano após sua morte, ela conheceu um rapaz, se apaixonaram e decidiram morar juntos. Ele prometeu que seria como um pai para mim, era carinhoso, me mimava e sempre me ajudava com as lições de casa. Ele estava mais presente na minha vida do que minha própria mãe.

Eu estava crescendo, e ao completar 11 anos ele e minha mãe começaram a discutir. Eu o via agredindo minha mãe e muitas vezes para não ver essas cenas, eu me trancava no quarto.

Foram dias nessas briga e eu não entendia o porquê.

Quando fiz 12 anos, eu já estava virando uma mocinha linda, tinha corpo de uma menina de 15 anos.

Meu padrasto começou a me olhar de forma diferente e foi então que eu comecei a me afastar dele, não queria esses olhares estranhos direcionados a mim.

Estava no meu quarto quando minha mãe chegou alterada, me entregou dinheiro e pediu para eu fugir para bem longe. O que eu não sabia era que naquele dia eu ia sofrer dois grande trauma na minha vida.

Antes de minha mãe me ajudar a fugir daquela casa, meu padrasto, Caio, chegou drogado e invadiu meu quarto, arrastando-a para fora. Comecei a implorar para ele soltar minha mãe, mas ele não me escutou. Foi então que ele pegou uma arma na cintura e atirou na minha mãe na minha frente.

E eu fiquei desesperada, não sabia o que fazer. Quando eu estava deitada no chão com minha mãe deitada no meu colo, ele me pegou e me arrastou para o quarto e começou a tirar minhas roupas. Tentei lutar, mas não tinha força contra ele. Ele rasgou minha roupa e me deixou nua, me xingou e falou coisas horríveis. Tentei fugir, mas ele me puxou pelo cabelo e tirou sua calça, deixando seu membro para fora.

Comecei a gritar mas ele abusou de mim, eu não tinha força para lutar. Depois daquele ato nojento, ele saiu de dentro de mim e saiu do meu quarto. Peguei minhas roupas e, com muita dor, fui até minha mãe. Vi que ela estava morta e fugi daquela m*****a casa, não sabia para onde ir. Chegando na porta de uma igreja, não aguentei e desmaiei.

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