22

Desta vez, Eirik realmente ficou comigo. Ele e eu estávamos deitados na cama, eu estava o mais longe que podia dele, de costas.

— Eu quero te comer — ele me disse.

Eu me virei para olhá-lo. Ele levou a mão à minha cintura e me puxou o suficiente para sentir seu calor. Sua mão desceu lentamente pela curva da minha cintura até meu traseiro.

— Por que você diz que sou sua? — perguntei.

Ele me puxou ainda mais perto.

— Você é minha lua, minha companheira, temos um vínculo, e eu sei que você também sente — ele me disse.

Eu não sabia o que responder, já que não entendia muito sobre o assunto, mas realmente sentia essa conexão da qual ele falava. Sentia sempre que ele estava perto, como agora. Queria me lançar sobre ele, esquecer tudo o que aconteceria se eu cedesse da maneira que ele desejava, me entregar a esse homem cruel que agora me olhava como se eu fosse a coisa mais bela do universo.

— Diga que me deseja tanto quanto eu — ele pediu.

Levantei minha mão e acariciei sua bochecha. Sim, e
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