Dylan KomnenosUm ano antesNoite do ritual— Dylan... – Meu nome soa como um gemido dolorido ao penetra-la.— Não irei me controlar, pequena. – Digo com um sorriso diabólico ao vê-la se contorcer na cama.Violet sorri maliciosa, seus olhos brilham e uma faísca de determinação surge neles, como um convite a loucura.— E quem disse que quero que se controle? – Questionou com um sorriso sedutor.Essa mulher iria acabar comigo. Seu sorriso foi a permissão que precisava para iniciar minhas estocadas fortes e rápidas, Violet envolve minha cinturas com suas pernas cravando suas longas unhas em minhas costas.Minhas estocadas são rápidas, seus gemidos preenchem os meus ouvidos me causando arrepios. Essa mulher era a minha perdição e eu estava completamente apaixonado por ela.(...)Horas mais tardeNoite do ritual— Merda, ela desmaiou de vez. – Alaric diz enquanto segura Violet em seus braços.— Vocês são irresponsáveis! A Violet está sangrando, e vocês não vão fazer nada? – Ivy grita em su
Dylan KomnenosUm ano antesNoite do ritual Os guardas se espantam com a fala de Alaric ao descobrir que Ivy é a loba.Ivy atrás de mim ainda estava encolhida, seu pescoço já não sangrava mais, parecia que seus ferimentos haviam sido superficiais.— Ivy é apenas uma moonhowler! Ainda não era para ela despertar seu lobo interior. – Olie, chefe dos guardas diz olhando com incredulidade para a loba encolhida atrás de mim.Alaric se aproxima, olhar firme. Ele lança um olhar rápido pra Ivy se certificando de seu estado, ela parecia assustada com os guardas. Não a culpava por ter me atacado, sabia que ela estava fazendo o que acreditava ser melhor para Violet. Até achava louvável ela lutar com unhas e dentes por sua melhor amiga, algo que faltava em mim... talvez tudo teria sido diferente se eu tivesse lutado para estar com Violet.— Se algo acontecer com a minha filha, eu vou acabar com todos vocês. – A voz de Alaric é sombria enquanto ele olha para os guardas com desprezo.Ivy olha surp
Dylan KomnenosUm ano antesNoite do ritualMinha paciência estava no limite, e eu mal conseguia conter a fúria que borbulhava em meu interior. Klaus violava nosso território, desrespeitava o tratado de paz, e agora zombava de Alaric com suas palavras maldosas. Eu não iria tolerar suas provocações por muito tempo, especialmente dirigidas a Alaric.— Você veio aqui apenas para provocar? Não tem nada melhor para fazer, seu maldito vampiro? — Minha voz estava impregnada de raiva e desgosto.— Ah, mas provocar é tão divertido, especialmente quando envolve a família. Como está o querido Magnus? Ele deve estar orgulhoso da sua liderança tão eficaz. — Klaus mantinha seu sorriso diabólico, provocando-me ainda mais.Desgraçado! Eu mataria esse verme com minhas próprias mãos nem que fosse a última coisa que eu fizesse. Alaric dá um passo em direção a floresta e eu coloco meu focinho em frente ao seu corpo o impedindo de continuar.— Não escute esse vampiro idiota, não caia nas provocações dele.
Dylan KomnenosUm ano antesNoite do ritualA floresta escura parecia segurar a respiração enquanto Klaus e eu nos enfrentávamos, nossos olhares se chocando como trovões em meio à tempestade iminente. Seu exército de vampiros aguardava ansiosamente, observando cada movimento, cada palavra que trocávamos.— Dylan, Dylan, Dylan... não precisa ficar tão agressivo. Apenas estou aqui para uma visita amigável. — Klaus provocava com um sorriso desdenhoso.Minha mandíbula se apertava com força, tentando conter a fúria que rugia dentro de mim. Ele queria me provocar, queria me ver perder o controle. Mas eu não cairia nessa armadilha.— Não temos nada para conversar, Klaus. Você violou o tratado de paz, invadiu nosso território, e agora está provocando conflitos. Isso não soa como uma visita amigável para mim. — Minha voz era um grunhido baixo, ecoando pela floresta.— Ah, mas Dylan, você sempre foi tão teimoso. Eu só queria entender como um lobo tão poderoso como você permitiu que a pobre Ivy
Dylan KomnenosUm ano antesNoite do ritualO choque paralisou meus sentidos por um momento, enquanto as implicações desse desafio se desdobravam diante de mim. Aceitar significaria permitir que Klaus e seu exército entrassem em nossa vila, colocando todos em perigo. Recusar significaria perder Ivy para sempre e deixar a vila a mercê desse verme maldito.Klaus sabia que tinha me encurralado, mas eu não cederia tão facilmente.— Você não tem escolha, lobo. Aceite e permita que a verdadeira batalha comece. — Klaus provocava, seu sorriso se alargando.Minha mente trabalhava em velocidade máxima, buscando uma saída, uma forma de proteger minha alcatéia sem cair nas garras de Klaus.Então, uma antiga lei, uma regra estabelecida pelos antigos lobos, ecoou em minha mente. Uma regra que Klaus parecia ter esquecido.— Aceito seu desafio, Klaus. Mas de acordo com a lei antiga, o duelo deve ocorrer fora da vila, em território neutro. E mesmo se eu cair, você e seu exército não terão permissão pa
Dylan KomnenosUm ano antesNoite do ritualOs guardas se afastam, permitindo minha saída da vila. Olie, mesmo relutante, sabia que eu não poderia recuar diante desse desafio. Com um aceno de cabeça, me despeço, adentrando a área neutra da floresta, longe das vidas que jurava proteger.Klaus, com seu sorriso de deboche, observa enquanto entramos na parte isolada da floresta, um terreno neutro onde as regras antigas prevalecem. As árvores testemunhariam o duelo entre o lobo Alfa e o Rei Vampiro, uma batalha que ecoaria por séculos na memória das criaturas noturnas.— Estamos aqui, entre nossos territórios na zona neutra. Espero que você se lembre das regras. – Digo olhando seu exército se aproximar. – Nada de interferências ou armas, apenas nós dois até a morte.— Como se te matar fosse algo difícil. – Klaus ri e acena para seus soldados que se afastam.— Pelo visto é mais difícil do que você faz parecer, já que precisa de apoio pra isso. – Zombei vendo seus homens se afastarem.— Boa
Ivy GlassmanUm ano antesNoite do ritualViolet estava deitada no sofá, sua pele estava pálida e seu corpo gelado. Não podia acreditar no que estava acontecendo, eu não podia acreditar que alguém foi capaz de machuca-la.— Ivy, é bom vê-la bem .. pensei que tinham conseguido te pegar. – Alissa diz entrando na sala em desespero. Seu corpo estafa trêmulo e seus olhos arregalados.— Alissa, o que aconteceu? Onde está Dylan e Alaric? Que explosão foi aquela? – Minha avalanche de perguntas a confunde, Alissa balança a cabeça tentando voltar a realidade.— Calma, diga uma coisa de cada vez! – Alissa fala fechando a porta atrás de si. — Que diabos está acontecendo? – Pergunto aflita e seus olhos ficam nervosos.— Não sei ao certo o que está acontecendo, mas existem boatos que o próprio Rei Vampiro veio a vila. – Alissa anda em minha direção. – Precisamos fugir daqui, levar a Violet pra bem longe!Me solto de suas mãos e a olho incrédula. Klaus jamais sairia de seu castelo, ainda mais pra v
Ivy GlassmanUm ano antesNoite do ritualA realidade parecia desmoronar ao meu redor, e o desespero se misturava à impotência. Klaus era o Rei Vampiro; ele era uma criatura forte e imoral, sanguinária e cruel. Sabia que Dylan não teria chances contra ele, por mais forte que fosse nosso Alfa. Dylan era imortal, uma criatura cuja existência era finita.— Você precisa tentar! Ele é seu irmão, o Alfa da nossa alcatéia! Sem ele nós vamos morrer, estaremos condenados a desgraça! – Suplicava, tentando despertar qualquer centelha de esperança em Alaric.— Ivy, eu sinto muito, mas não há nada que eu possa fazer. Dylan tomou sua decisão, e agora enfrentará Klaus no duelo. – Alaric confessava, seu olhar pesado de tristeza.O uivo do Alfa ressoava, agora misturado com uma tensão palpável que envolvia a vila. Cada segundo parecia uma eternidade, enquanto o destino de Dylan era selado em um confronto inevitável com o Rei Vampiro.— Precisamos sair daqui. – Alissa quebrou o silêncio, sua voz carreg