A chuva caía sobre o deserto de Jornawar. Era quase um milagre.
A estação das flores de Miryshay aproximava-se. A escaldante estação de Honnshay chegava ao fim. Ayutann preparava-se para o ritual anual de wellagandashay, o ritual de boas-vindas à nova estação, à fertilidade e promessas de tempos melhores. Sempre realizava o ritual nas ruínas de Kaër, ligeiramente ao sul de Hantiklunn. Se nada atrapalhasse, a Wardanne costumava acompanhá-lo, pois é um lugar de poder. Uma cidade dos antigos que, por motivos misteriosos nunca foi reconstruída ou repovoada.
Randir Djefer ainda se encontrava muito debilitado desde que fora ferido na invasão à Nummighor. Outros Wardanne também sofreram ferimentos, no entanto nenhum deles sofrera a ação de um veneno tão poderoso quanto o que afligira o recém-formado mestre stygenndaitto<
Os olhos verdes de tonalidade cítrica dela o fitavam curiosos. Sempre temperados com uma dose de impaciência. – Como você consegue fazer isso? É incrível! – Nem tanto. Como você consegue disparar tantas flechas em um só tiro? Isso é que é incrível. – Meu dom é físico, amor. Porém, isso que você faz é muito fora da curva. Nunca ouvi falar de nenhum neshamah gadithann que conseguisse realizar o moshunn konval sem precisar se sentar, fechar os olhos e abstrair-se do ambiente ao seu redor. – Anmdall faz isso, Lirya
Uma grande quantidade de peregrinos chegara às ruínas de Kaër naquele ano. Várias seitas diferentes, de lugares diferentes, irmanadas pelas cores e formatos de suas vestes. Plumas coloridas e estandartes pitorescos e belos. Os “Caminhantes das Florestas” usavam túnicas verde-oliva e sandálias produzidas a partir de cipós, além de um cinto feito também de cipós. “Os Filhos de Kirasynn” (maior parte formada por cidadãos de Sellenia) usavam togas brancas com detalhes em dourado, sapatilhas brancas e portavam cajados. Os “Últimos Emannistas” trajavam longos mantos abertos cinza até os pés e, por baixo, leves camisas e calças brancas. Até os “Zalazannistas” apareciam por Kaër, com seus quimonos decorados nas cores: amarelo, laranja e vermelho, com os deta
PrólogoA espada de Awdrenn “O Invicto” caiu próxima aos meus pés. Que skit! Eu pensei. O hyerogladius lendário fora duramente atingido pela carga de um enorme qyeratotherioCapítulo I – Syngeh Taihom (Canto Primeiro)Saibam, ó sekhairiannos, que nos dias que seguiram após o primeiro dia da “conquista da liberdade”, um novo mundo, renascido das cinzas do de outrora, se formava pouco a pouco. Um mundo em que novamente os reinos podiam respirar em paz, cientes de que nenhum outro império unificador e tirano ameaçaria suas liberdades novamen
Usando nenhum método como caminho, tendo nenhuma limitação como limite. (Bruce Lee)O primeiro que tentar subir vai ser o primeiro a ficar sem cabeça!(Conan)Antes de haver Sekhairiann, houve a Zendrakkon.Antes de haver Zondrakk, houve a Zendrakkon.Zondrakk é a família do personagem Gwydionn, no romance que aqui temos diante de nossos olhos.Zendrakkon veio antes...Antes de tudo, então, um salve à Zendrakkon e a todos aqueles que fizeram parte dessa história. Foram tempos gloriosos.Aqui no Rio de Janeiro havia uma lan house, em São Paulo outra. Estas agrupavam muitos dos personagens que estrelaram essa maravilhosa história. Também havia dezenas de outros jogadores espalhados pelo pa&iacu
A prole do Dragão é “onde”, “como”, “quando”, “porque”, “para que” e “o que” começou toda a existência do universo de Sekhairiann.Como antes dito, Beto Garcia e Aurazy Ribeiro jogavam com empenho um jogo (não há como fugir dessa redundância por mais que tentemos) famosíssimo de MMORPG (massively multiplayer online role-playing game) com temática de fantasia medieval (provavelmente é esse mesmo em que você leitor deve estar pensando), com todos os elementos que fazem jus ao gênero: magos, bruxos, sacerdotes, guerreiros, paladinos, monges, druidas, xamãs, caçadores (agora ficou fácil, não é?), dragões (e nós amamos dragões), elfos, gnomos, orcs, anões etc.Ambos nasceram para serem escritores, logo, como todos os bons escritores (ou “prot&oacut
Escrever não é sobre ganhar dinheiro, ficar famoso, conseguir encontros, transar ou fazer amigos. Escrever é magia, tal como é a água da vida ou qualquer outra arte criativa. Essa água é de graça, então beba-a.(Stephen King)Em nosso primeiro livro (primeiro a ser lançado, não escrito): “Aventuras, Mitos & Lendas de Sekhairiann”, nós (Beto Garcia & Aurazy Ribeiro) dissemos, na seção de “agradecimentos e colaborações”, a seguinte frase:“Um escritor não surge por abiogênese. Tudo é alimentação para sua escrita. Não somente a “metade de uma biblioteca” (embora, talvez mais de uma biblioteca inteira seja mais ‘nutritivo’), como discotecas, cinematecas, pinacotecas, hemerotecas e mil outras petecas. A vida é o grande laboratóri
Considerações Finais.A saga de Annahk e Gwydionn continuará? Claro que sim! Há muita coisa para acontecer ainda, não é? Ambos têm que retomar seus reinos natais. O Zondrakk prometeu (e nós vamos cobrar, não é?) enviar ainda muuuuuuuuuuuuuito mais gente para o reino de Hudam. A Thennoryah viverá aventuras em outro reino exótico. Daurann e Liryath possuem também uma missão própria, assim como muitos outros personagens ainda têm muitas coisas para fazerem.Ainda há um mal para combater e muitas guerras para serem lutadas. Portanto, tanto em Sekhairiann quanto neste mundo, nossa batalha está longe de terminar. E aqui há muito amor e fúria para distribuir bastante porrada!Feerit – PortuguêsAdler –
Ho tang bah ho tih yst.A espada de Awdrenn “O Invicto” caiu próxima aos meus pés. Que skit! Eu pensei. O hyerogladius lendário fora duramente atingido pela carga de um enorme qyeratotherio (uma besta encouraçada de quase três mil quilos, com chifres acima das narinas) conduzido por um guerreiro fortemente armado e ainda maior que sua própria montaria, embora isso parecesse quase impossível. Ou talvez nem fosse tão grande assim, é verdade. A emoção altera um bocado as coisas...Eu percebi que meu velho amigo não parecia bem. Estava ferido. Ao dizer isso, me refiro a estar ferido de verdade. O que era (e ainda é) algo raro de acontecer, pois, para quem conheceu presencialmente uma das maiores lendas de Sekhairiann e o viu combater tantas vezes, vê-lo vulnerável, daquela forma, parecia ser um fato inacredit&a