Capítulo 34
— Eu não sou seu algoz. — Ele disse calmamente, e ela só conseguiu prestar atenção em seus lábios, rosados e levemente mais cheios no lábio inferior.

— Eu não me lembro de concordar em ficar resignada aqui no vale vermelho.

— Você não sabe o que é melhor para você.

— E você sabe?

Ele suspirou pesadamente e respondeu:

— Sei.

Ela riu alto.

— Não nos vemos há mais de dez anos, e você diz que sabe o que é melhor para mim? Não seja patético Henry.

— Nunca. Mais. Me. Chame. Disso. — ele disse cada palavra pausadamente, e baixo.

Ela viu nos olhos verdes água dele a fúria dos alfas quando se sentem ofendidos.

Bem... Acho que não era sábio irritá-lo.

— Penso que você se precipitou. Não sou uma donzela que precisa de resgate, nem tenho qualquer desejo de ficar meses aqui enclausurada.

— Você não vivia enclausurada?— perguntou Henry.

Como ele ousava...

— É exatamente por essa razão que sei reconhecer uma prisão quando a vejo.

— Aqui não é uma prisão. É livre para caminhar por toda a fortaleza, ma
J.P Andrade

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