Uma brisa gelada tocou seu rosto enquanto ela caminhava atrás de Xander Jornet pelo vilarejo até os cavalos. Seu casaco a cobria até o pescoço, a envolvendo bem, mas não era só isso. Aquele casaco abrigava o aroma do macho, ao qual ela se agarrou e inspirou profundamente. Quando finalmente chegaram nos cavalos, ele a ajudou a montar, suas mãos estavam mais firmes e em seguida o macho montou. Durante todo o caminho, as palavras dele de que ela seria sua se repetia em sua mente. E toda vez que pensava no que isso significava, seu coração disparava e sua boca ficava seca. Ela agradeceu por ele ignorar isso, e durante todo o trajeto até o Forte, o macho permaneceu em silêncio. Ela sentia seu enorme corpo atrás dela, seu calor e sua respiração em seu pescoço, e quanto mais avançavam, mais sua mente pensava no que aconteceria quando chegassem. . . . Noah observou da janela de seu quarto quando Xander chegou a cavalo com a fêmea logo atrás. Quando viu a expressão diferente em seu ros
Seu aperto em sua garganta estava cada vez mais forte enquanto seu corpo musculoso a pressionava ainda mais contra a parede. Seus olhos verdes escuros estavam fixos nos dela, e Ayla podia sentir toda a raiva dele.Ele a mataria? Era isso que faria?— Como pode dizer essas coisas? Como pode? — ele disse, e de repente algo mudou em Xander.Ela viu um brilho estranho atravessar seus olhos, e de repente, ele a olhou horrorizado.Em seguida, a soltou e se virou de costas com as mãos na cabeça.Ela caiu o chão, sem conseguir controlar a tosse dolorida, enquanto puxava o ar com toda sua força.A loba sentia que seu coração iria sair pela boca, contudo, levantou o rosto para olhar para Xander. Ele parecia devastado, e isso a confundiu ainda mais.— Desistiu de me matar? — provocou, e odiou como sua voz saiu rouca e fraca.Xande estava com os ombros tensos, e se virou para ela.Ela não acreditou no que viu.Havia lágrimas em seus olhos.Ele rapidamente as limpou e saiu da sala.Henry acordou e
Quando Ayla abriu uma das cartas que dizia que Damian Callum estava morto, ela deixou o vinho cair ao chão.— Senhora! — exclamou Aldara vindo até ela.Ayla engoliu em seco, ainda segurando a carta em sua mão tremula.Era uma carta de Gracie.Infelizmente a carta dizia que ela iria se casar com o irmão mais novo de Callum, e Ayla esperava que ele fosse mais gentil, ainda assim, ter a confirmação do que ela viu, antes de acontecer.Suas pernas ficaram tremulas e Aldara a chamava repetidamente.Tinha que dizer alguma coisa para acalmar a loba.— Estou bem, foi apenas um acidente. — mentiu.Elas estavam no pátio do forte, e o vento soprava forte.— A senhora está pálida demais. — disse a serva.Sim, ela se sentia mal.— Ayla?Ao ouvir a voz masculina, ela olhou para cima e viu Dorian Shade, o silencioso e misterioso Dorian.— Está bem?Ela assentiu, não queria compartilhar da razão de seu choque com mais ninguém.Ayla se levantou e não esperou que Aldara a acompanhasse, indo direto para
A loba abriu os olhos devagar, tentando se acostumar com a claridade que atingia seu rosto. Gracie colocou as mãos no rosto e tentou se sentar, seu corpo estava dolorido e seu estomago roncava. Quando finalmente abriu os olhos, viu onde estava. O quarto era amplo com paredes de pedra, havia castiçais nas paredes, e a janela estava aberta, por onde a luz solar entrava. Ela estava sentada em uma cama enorme, com um dossel acima. As cobertas eram brancas e vermelhas escuras, repleta de travesseiros. Havia diversos moveis pelo quarto, uma pequena mesa em um canto com duas cadeiras de mogno, um sofá de couro no lado direito. Um baú e armários de madeira escura, uma estante de livros. Tudo muito sofisticado e organizado. A porta era larga e provavelmente estava trancada. Ela piscou, tentando se lembrar o que acontecera e onde estava. As lembranças do encontro na estrada vieram em ondas, e ela foi ficando furiosa à medida que começava a entender que havia sido sequestrada. Gracie
Ela olhou nos olhos verdes intensos de Xander, e se perguntou em seu coração porque ele estava fazendo isso com ela.Ele a rejeitava, a empurrando para longe e depois a puxava de volta como se não passasse de uma boneca com a qual ele pudesse brincar a qualquer hora.Ainda em seus braços, sentindo todo o seu calor, sentindo a intensidade de seu olhar sobre ela, Ayla resolveu perguntar:— Por que está brincando comigo? Porque me afasta e depois tenta se aproximar?Lentamente ele se afastou, e ela viu Xander suspirar pesadamente.Seu semblante escureceu, como se ela tivesse trazido a superfície coisas com as quais ele não queria pensar.Contudo, ela precisava entender toda a sua recusa em simplesmente amá-la.— Isso tudo é por causa do seu pai? Sinceramente, isso tudo aconteceu há muito tempo. Não existe uma guerra para decidir se você será o próximo comandante, será de todo o jeito, sendo um Chase. Então, porque me odiar?Ele voltou seu rosto para ela, e murmurou:— Eu não a o
Gracie se trancou no quarto durante dias.Ela se recusou a comer com Henry, e em um certo ponto, se recusou a comer.Ela não queria a ajuda dele, seu coração doía apenas em olhar para ele e saber que o macho havia desistido dela tão facilmente.Esperou anos por ele, e de repente ele aparece e a resgata, exigi que ela fique e promete envia-la para um lugar seguro.Ele está desistindo dela mais uma vez?Não podia acreditar.Henry parecia tão diferente.Quando Agatha bateu na porta do quarto, ela ainda nem havia se levantado.A serva entrou carregando seu desjejum.— Bom dia senhora, venha tomar seu desjejum. — Chamou Agatha.Gracie não se moveu.Agatha suspirou, e caminhou até a fêmea e puxou as cobertas.— O que está fazendo?! — Gracie exclamou ao sentir a brisa gélida no corpo.— Hoje é aniversário do Alfa Taylor, ele não deve jantar sozinho. — informou Agatha.— Eu não tenho interesse em participar de um banquete com o Alfa e seu círculo de lordes. — pronunciou Gracie.
No momento que ela sentiu seus lábios contra os de Xander, todo o seu corpo vibrou.Era como se estivesse um longo tempo sem vê-lo, e tudo que ela mais queria era ser tocada por ele.Embora eles tivessem ideias diferentes, ela sentia que poderia fazê-lo ver que não precisava cultivar ódio em seu coração.Não importando de quem ele fosse filho, ou o que seu pai fizera, mas sim tudo que ele fazia. Ela sentiu seu sabor, e se rendeu em seus braços enquanto os dedos dele mergulhavam em seus cabelos, a puxando ainda mais para ele. Cada centímetro do seu corpo pedia por aquele macho, ela o desejava intensamente. Lentamente, seus lábios abandonaram sua boca e ele se inclinou beijando seu pescoço.Em seguida, a olhou nos olhos, seus olhos verdes estavam mais escuros e sua expressão era de paixão.Xander a conduziu lentamente para a cama, e enquanto ela dava seus passos, se lembrou da noite que passou com ele e acordou sozinha.Não queria que isso acontecesse novamente...— Não me de
— Eu não sou seu algoz. — Ele disse calmamente, e ela só conseguiu prestar atenção em seus lábios, rosados e levemente mais cheios no lábio inferior.— Eu não me lembro de concordar em ficar resignada aqui no vale vermelho.— Você não sabe o que é melhor para você.— E você sabe?Ele suspirou pesadamente e respondeu:— Sei.Ela riu alto.— Não nos vemos há mais de dez anos, e você diz que sabe o que é melhor para mim? Não seja patético Henry.— Nunca. Mais. Me. Chame. Disso. — ele disse cada palavra pausadamente, e baixo.Ela viu nos olhos verdes água dele a fúria dos alfas quando se sentem ofendidos.Bem... Acho que não era sábio irritá-lo.— Penso que você se precipitou. Não sou uma donzela que precisa de resgate, nem tenho qualquer desejo de ficar meses aqui enclausurada.— Você não vivia enclausurada?— perguntou Henry.Como ele ousava...— É exatamente por essa razão que sei reconhecer uma prisão quando a vejo.— Aqui não é uma prisão. É livre para caminhar por toda a fortaleza, ma