Quando acordei, fui novamente para a sala do diretor, só que dessa vez, por vontade própria. Além disso, eu nem tinha feito tantas coisas ruins, e o atraso nem foi por minha culpa, aquele lugar era enorme, como eu poderia decorar cada espaço? Mesmo depois de Alyssa ter me apresentado a academia, eu ainda ficava perdida enquanto andava sozinha naqueles corredores. Mas o que posso fazer? Não tenho a memória boa.
Bati na porta, esperando uma resposta.
- Entre. – Disse ele. – Senhorita Anderson, sente-se.
- O senhor está ocupado? Eu gostaria de fazer umas perguntas.
- Achei que teria.
Me acomodei em uma poltrona.
- Porque apenas eu? – Não precisei dizer mais nada, pois o mesmo pareceu entender.
- Os manipuladores do fogo, sempre foram os mais fortes entre todos. Eles sempre acreditaram que ter reis e rainhas os comandando, os faziam poderosos, mas isso subiu à cabeça deles
Na manhã seguinte, voltamos para a floresta, mas estávamos muito constrangidos com o sermão que tínhamos ganhado no dia anterior. Hoje teríamos que conseguir alguma coisa, ou levaríamos um grande e redondo zero. E parece que Jason não gostou de saber que poderia ter uma nota ruim, dentre todas as suas notas dez. (Ele se gabou muito por isso). - O que vamos fazer para conseguir ampliar nossos escudos? Alguma ideia? – Perguntou ele. - Vamos tentar dar as mãos, talvez acontece algo. Mas eu estava errada, nada aconteceu da primeiras vinte vezes que tentamos. “Vocês precisam se conectar” Lembrei do que o diretor havia nos ensinado. - Me conte algo sobre você, algo que goste de fazer. - Algum motivo em especial? - Apenas uma ideia. Vamos, me diga algo. Ele hesitou. - Se contar isso para alguém... - Não vou, prome
- Eu esperava uma rima melhor. – Zombou Alex. - A quantos anos os manipuladores do fogo estão desaparecidos? – Perguntou Nicole. - Em duas semanas completa vinte e um anos que não temos notícias deles. Nicole pareceu assustada com tal informação, mas resolvi que não era hora de perguntar o que passava por sua cabeça. Vasculhamos a cidade inteira, até perceber que não havia nada ali, além de destroços. Quando a noite chegou, retornamos ao instituto, Alyssa se dirigiu para a sala do diretor, para lhe contar o que encontramos, ou seja, apenas uma frase que para mim, não fazia sentido. Quando todos já haviam ido para seus quartos, resolvi fazer uma caminhada noturna. O que? Não tenho culpa de ter hábitos estranhos. Mas, isso não vem ao caso, o que eu estava querendo dizer é que quando sai, vi uma silhueta, muito familiar, indo em direção a floresta. Olhava para todos os lados, com medo de ser pega. Usei a minha teleci
- Como? – Perguntou Nicole.- Precisamos de convites e roupas. Allie, pode providenciar?- Com certeza. – Disse, se levantando e voltando para a academia.- Nicole e Jason, vocês dois vão se disfarçar e entrar na festa.- Que tipo de festa? – Perguntei.- Ela faz esses eventos para abençoar casais apaixonados.- COMO É? – Nicole e eu dissemos juntos.- Isso mesmo, mas tentem ser discretos, além de Yanxes, também terá humanos. E para a alegria de vocês, o evento será durante a noite de hoje, estejam preparados.Eu não posso negar que estava um pouco animado em ir a esse evento com Nicole, porém, eu também gostaria de fugir. Eu sei, sou indeciso, mas o que posso fazer? Conheci ela a pouco tempo e não acredito nisso de amor à primeira vista, deixo isso para as histórias em quadrinho.
Eu estava dormindo, quando ouvi alguém me chamar.- Jason!- Estou acordado. – Disse, dando um pulo da cadeira.Percebi que era Nicole me chamando, tinha um sorriso estampado em seu rosto. Então caminhei, lentamente, até sua cama e me sentei ao seu lado. Ela parecia bem, como se nada tivesse acontecido no dia anterior, como se tudo o que aconteceu, tivesse desaparecido de sua memória. No entanto, eu não poderia saber, precisaria perguntar para a mesma.- Como está se sentindo?- Bem, o que aconteceu? Estou um pouco confusa.- Você não se lembra? – Perguntei.- Só de termos corrido até a floresta, depois disso, não me lembro de nada, minha memória não está clara.Contei a ela o que havia acontecido na noite anterior, infelizmente, seu sorris
Quando chegamos à residência de Oliver, fiquei impressionada com a mansão, na qual ele morava. Era enorme e perfeitamente, organizada em tons brancos e beges. Em pouco tempo, Jason foi curado, algo que achei que Oliver não faria por ele, mas o mesmo pediu que seu curandeiro viesse ajuda-lo, e mesmo com todo o poder de cura, Jason permanecia inconsciente. - Leve os garotos para a cela. - Espera aí, cela? - Claro, não quero nenhum tipo de brincadeira em minha humilde casa. Humilde seria o soco que eu daria, se ele encostasse um dedo em meus amigos, talvez um pontapé, força do hábito. - Sente-se e me conte o que sabe sobre a princesa. - Se responder minhas perguntas primeiro. – Eu disse, enquanto me acomodava em uma poltrona. - O que gostaria de saber? - Quem mantém a sociedade do fogo presa em um sono profundo? - Você deveria perguntar porque ela
Nossa tarde foi maravilhosa, passamos a maior parte do tempo, jogados no sofá, assistindo a filmes aleatórios e comendo porcarias. Merecemos um dia de descanso, não concorda?Jason até fez um de seus “pratos especiais”.- Miojo, sério? – Perguntei.- Eu sei, sou muito talentoso.- Não se ache muito, só se quiser levar outro pontapé.- Bom, você não reclamou enquanto gemia para mim. – Disse ele, me puxando para mais perto de si.Eu podia estar me divertindo, mas já estava ficando preocupada, Oliver ainda não havia aparecido, eu estava com medo de que algo pudesse ter acontecido. Então, ouvi um barulho do lado de fora, como um carro cantando pneu.Jason e eu saímos para ver o que estava acontecendo, quando nos deparamos com Oliver, jogado no chão, coberto de sangue. Cor
Eu estava em uma tumba, como aquelas que contam na mitologia egípcia, mas eu não conseguia enxergar nada, pois o lugar não tinha luz, eu sentia como se tivessem sugando o ar de meus pulmões. Então usei meus poderes para iluminar o local e me arrependi no mesmo momento.A aparição fantasmagórica, me analisava. Mas percebi que me parecia com ela, já que a mesma tinha os cabelos negros e olhos castanhos, que brilhavam ao entrar em contato com a luz das chamas produzidas por mim. Apesar de parecer um fantasma, ela era linda, uma beleza sem igual. Seus cabelos dançavam, perfeitamente alinhados, em uma trança.- Rainha Katherine?Nada aconteceu.- Mãe? – Arrisquei.Então a mulher balançou a cabeça e abriu um sorriso para mim. E só precisou disso para me reconforta
- Você quer ir para aonde? – Gritou ele.- Hallam, eu sei que não gostam desse lugar, mas acho que a rainha Katherine está presa lá.- Mandarei um grupo de busca.- Qual a parte de eu preciso fazer isso, você não entendeu?- Aquele lugar é perigoso, não a deixarei ir.- Olha, eu não quero ser rude, mas você não pode querer ser meu pai agora. Porque, querendo ou não, eu vou. Além disso, completo vinte e dois anos na quarta-feira, já sou responsável por minhas ações.- Você é igualzinha à sua mãe, muito teimosa. – Disse ele, voltando a se sentar em sua cadeira.Então sai da sala, indo em direção ao jardim, para dar as “boas notícias” a eles. Não posso negar, mas eu estava com medo de ir para Hallam, mesmo não conhecen