************ Capítulo 22 ************************* Cavlask **************- Vais mentir ao seu povo logo em primeira mão? Não somos casados, e jamais seremos por causa dessa maldição idiota.Tentei abraça-la, reconforta-la de algum jeito, mas a princesa agiu mais rápido, e de maneira impulsiva. Tempestuosamente colocou o vestido, ordenando-me a me vestir também.- Não precisa ficar chateada meu amor, seu escravo não se importa com vínculo matrimonial, ter o seu sentimento já seria o suficiente. Ela soltou um barulho ríspido de negação. Após juntar as presilhas no pescoço, que faziam suporte para a peça não se desmanchar no piso rústico do lugar mais barato que ela ousou entrar na sua vida, ordenou novamente para que saíssemos daqui. Tínhamos que retornar logo ao reino, antes que seu pai desse conta da sua longa saída.- A ideia de mentir para não ser recusada me embrulha o estômago. Falou com enorme sinceridade.Ergui-me e me arrumei apressadamente. Essas roupas me davam muito calo
************ Capítulo 23 ************************** Salita ***************Sim, eu me deixei dominar. Ceder totalmente aos caprichos animalescos desse poderoso ser. A forma como me dobrava a sua mercê beirava a ataques convulsivos de loucura. Agindo sem sombra de dúvida, como animais.Naquela lagoa, sendo iluminada apenas pela luz do luar, me doei sem impor nada a ele, sem medir as consequências das longas estocadas que o meu consorte enviava no centro das minhas coxas, batendo num ritmo frenético as fincadas monstruosas que se permitia dar. Completamente liberto das amarras, nos dois gemiamos roucos, mas nunca cansados. Os movimentos eram puramente elétricos, pondo sua força brutal nos seus quadris, atingindo o auge da penetração marciana, dando tudo para mim. Sua mestra.A puxada de cabelo me deixava mais desperta, fogosa. Ao seu deleite. Só queria servi-lo, que se banquetea-se em mim. Por inteiro.A cabeça quase enverga para olhá-lo, devido a pressão usada, mas se o fizesse podia
************ Capítulo 24 ************************** Salita ***************Meu pai bravamente dizia algo, mas a couraça protetiva impedia de ouvi-lo com clareza. Nem ao menos o deixei se comunicar telepaticamente comigo, deixando-o num misto de irritação e indignação, tanto que se viu sendo obrigado a mandar os guardas do reino recuarem. Quando assisti tranquilamente que eles haviam cedido ao seu segundo rei, lentamente fui desintegrando aquela cúpula protetora, mas sem baixar totalmente a guarda, pois sabia das intenções macabras do soberano raivoso a minha frente.- Não deixarei que parta daqui Salita, se deseja ser fantoche dessa animal, escolheu esse azar pelo seu próprio mérito! - Esbravejou violentamente as palavras, magoando-me no processo.- Não compreende a sua filha. - Comovida deixei que a tristeza me banhasse. - A única princesa desse castelo de pedra.- Por ser a primogênita deve-se ficar no seu lugar de origem, e não se ajuntar com um diminutivo feito esse. Não importa
************ Capítulo 25 ************************** Salita ***************Eles se entreolhavam de uma maneira pungente. E nós só podíamos assistir a esse desenrolar da história.— Como pode ter certeza desse futuro? Quintuplas? Sean olhou imediatamente a barriga da Naira.— Não há nada aqui meu rei, mas se quiser que nasçam as suas filhas, precisará ceder a Salita ao Cavlask. O guerreiro que aprisionou o coração de nossa primogênita.Bufou ele, voltando-se a olha-la.— Não acredito em vidência?— Como não irmão, já que naquela época essa mesma mulher da aldeia veio me contar que a nossa esposa se encontrava sim grávida, quando tudo se revelava ao contrário. Mas entendo a sua incredulidade, eu também não acreditei quando foi-me falado. No entanto, ocorreu de fato.— Isso aconteceu quando? Quando fui preso pela sua falta de postura sentimental, rei supremo?!Olhou-o rente, mas a rainha tocou-lhe, apaziguando o seu marido quase de imediato. Queria ter esse dom.— Diga as palavras a su
************ Capítulo 26 ************************** Salita ***************Finalmente o momento da coroação havia chegado, os preparativos pelo reino aconteceu a todo vapor desde a nossa chegada ao seu planeta. Muitos aldeões fizeram questão de comparecer ao evento do ano. E outros não caberiam no interior do palácio. Desde que o Rei foi deposto de maneira trágica, a população marciana sofreu nas mãos daqueles cem piratas, ocasionando desastres por onde passavam. Bárbaros, super violentos, escravizaram muitas mulheres. Quando morreram, todos foram libertos dessa anarquia selvagem. Turbulenta. Agora clamam o nome do meu guerreiro, esperando ansiosos o início dessa festa.— Cavlask! Nosso Rei! — Soberano tu és!Exclamam, era uma enxurrada de frases de exaltação, animação e muito festejo. Bebidas e petiscos circulam o grande salão, enquanto a população verde mirava-nos com um sorriso em suas faces gentis. — Seu povo te ama. — Comentei ao notar o meu irmão gêmeo chegando pela lateral
Depois de muito planejamento, o melhor a ser feito era raptar a fêmea amaldiçoada pela feiticeira, desde o ventre de sua mãe. Do que esperar a maldição sucumbi-la aos desejos avassaladores daquela estranha vingança da antiga imperatriz Escarletiana. Filha de Júpiter. Os cem homens já fizeram a reivindicação, precisava ser rápido ou aquela jovem teria um fim trágico nas mãos selvagens desses, que somente almejam uma aliança fortificada pelo sangue. Eu, nasci diferente deles, porém, tenho a força grupal de todos eles. Devido uma porção, feita pelas mãos abençoadas de um anjo, minha adorada mãe. Filha de Marte.Ao nascer, fui reservado para um propósito maior, acabar com a disseminação do mau vindo daquela bruxa. Seu marido, o homem que me criou, e dezenas desses braços marcianos, foram escravos sexuais, ou não, dessa rainha reversa. E depois da sua morte, muitos não retornaram ao seu lar, devido a conflitos, administrados pela antiga amante dos nove planetas. Poucos retornaram para os
************* Capítulo 2 ************************* Cavlask **************Dotado de forças físicas administradas eficazmente por uma poderosa dona de porções mágicas, da qual não fazia mais parte da minha vida, sou capaz de cheirar a quilômetros de distância sua feminilidade aguçada. Forte, imensamente insana. Poderia deixar mais de cem loucos atrás dela, sendo massacrada na hora da consumação. Precisei me esgueirar pelas árvores da floresta, não podia despertar a ira das Amazonas Saturnianas. Elas eram mulheres altamente treinadas, no intuito de proteger a princesa, deixando-a longe de qualquer poder masculino. Uma ideia boa dos soberanos de Saturno. Recebi uma localização pelo meu visor braçal, era de um interceptor estranho, não o conhecia, e dizia-me que podia confiar nas coordenadas. Mostrava-me uma boa moradia para levar a princesa. Ficava em Marte, distante dos guerreiros que cresceram comigo. Mesmo sendo arriscado levá-la para o meu planeta sem a solicitação dos seus reis
************ Capítulo 3 **************************** Salita **************Ao despertar senti meu corpo ardendo, em chamas. Era insuportável viver assim. Meus olhos demoraram a ficar abertos, embora esteja totalmente despertada. Parecia que a pele havia acordado antes do meu cérebro constatar esse fato.— Princesa...A voz da minha acompanhante veio de um canto do quarto, ao olha-la reparei o extraterrestre do meu sonho; parado ali, fazendo uma expressão assassina no rosto incomum aos demais seres do meu planeta.— Salita... — Murmurou ela, em prantos.— Venha comigo. O timbre não deixava dúvidas, ele ia mata-la caso não fosse com ele.Precisei me beliscar para saber se aquilo era mesmo real.— Levante, vou te levar para Marte, e não tente nada, ou sua amiga vai morrer.Sentei devagar pondo as mãos na frente do meu corpo. — Escute... — Ele reagiu ameaçando-a com a lança afiada em sua frágil garganta.Mantendo a moça em seu corpão exageradamente esculpido como montanhas verdejantes