Hospital

Os policiais chegaram na minha casa, seguidos dos meus pais. Rastrearam o último número a me ligar e descobriram se tratar de um telefone público localizado em uma cidadezinha próxima. Havia toda uma equipe da polícia na sala da minha casa buscando a localização de onde partiu o telefonema enquanto se comunicavam com outras viaturas que faziam a busca. Enquanto isso meu pai esbravejava pela sala e minha mãe tentava acalmá-la.

Eu estava cansada de tanta movimentação, quanto mais olhava para aquelas pessoas, mais aflita eu me sentia. Passei pela cozinha e vi o bolo de milho que Glorinha fez, cortei dois pedaços servindo em um pratinho e me sentei na entrada da lavanderia. Apenas um dos seguranças fazia uma ronda pelo muro dos fundos, mas não era capaz de me ver. Eu não queria companhia alguma, queria apenas sentir que tinha alguma privacidade.

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