ERIKAUma semana decorreu desde o jantar, as investigações tomaram rumos que nunca poderia imaginar.Tia Persefone corria risco de vida e nem sabia, ela usava o próprio corpo para transportar drogas e substancias ilegais, com isso o organismo dela estava comprometido, principalmente o fígado, que com as drogas, ainda aguentava toda a bebida que ela ingeria.Fiz com que a família soubesse da realidade, claro que não foi citado as drogas, mas foi falado sobre as doenças, coloquei o meu plano de saúde a disposição, para que ela fosse tratada.Ela quando soube do perigo, aceitou, não conversei com ela, quem fez toda a comunicação foi doutora Helena, que sabe convencer as pessoas.No outro dia, após o jantar Persefone já começou o tratamento, a família foi avisa, mas ninguém foi até o hospital. Quem apareceu foi Ane, elas discutiram, Ane foi tirada a força do hospital, dizendo que iria processar todos.Após essa visita, quem apareceu foi vovô e Tio Gaspar, com um pedido de transferência, t
THIAGOCheguei em casa antes de Erika, que mandou mensagem avisando que iria atrasar um pouco.Então papai e eu resolvemos fazer o jantar para nossas damas.Ter eles aqui tem sido maravilhoso.Eles moravam agora num apartamento, mas ainda mantinham a mansão.Diziam que o lugar era grande, vazio, solitário.Se depender de mim, iremos logo colocar vida nessa casa, com as miniaturas de Erika e as minhas.Cada dia estou mais apaixonado, Erika é tudo que precisava para ser feliz.A minha Fofinha, é a força que precisava para crescer ainda mais, isso está a aparecer nos meus negócios.Não posso dizer que tenho arrependimento com a minha relação com Aline, sim, sofri e sofro muito ainda.Sofri tentando ser o melhor, para alguém que passou dois anos apenas me humilhando, sofro quando lembro o quanto fui idiota, o quanto me deixei levar por aquela mulher manipuladora.Descobri algo a mais sobre ela, no jantar com a Família de Erika, percebi que o seu avô elogiou muito a minha ex. Pedi para Fil
ERIKAToda a informação que Otávio passou, deixou a minha cabeça rodando, fui para casa, mas acabei parando numa igreja.Era, na verdade, uma lembrança, uma das últimas com os meus pais. Íamos todos os domingos ali, tinha um senhor, asiático que ficava na porta pedindo moedas.Quando percebi a realidade daquilo, todos os domingos, pedia para os meus pais deixarem eu levar algo para ele. Colocava numa sacola, frutas, um suco, lanches prontos, uma marmita, e deixava com ele.Um dia antes da viagem que levou os meus pais, os mendigo que nunca falava nada disse: "Você tem uma força aí dentro."Aquelas palavras ficaram marcadas em mim, foi a última vez que estive com os meus pais aqui.Entrei e fiquei sentada, no fundo, um coral de crianças ensaiava. Lembro que sempre falava para mamãe, que queria participar do coral, ela havia prometido que iria começar quando voltássemos dessa viagem.Ela nunca voltou, e eu, voltei apenas hoje.Fiquei a pensar na minha vida com Thiago. Sou forte em tudo
ERIKAA nossa noite foi maravilhosa, Thiago conseguiu ser carinhoso e forte ao mesmo tempo.Seguindo os conselhos de papai, aproveitamos quase todos os cómodos, principalmente a piscina.Na manhã seguinte, ele disse que iríamos tomar café da manhã, num lugar diferente.Saimos juntos, no carro que ele comprou para mim, esse homem não tem jeito, quer me mimar de todos os lados, comprar um carro blindado, audi q5 security na cor vermelha.Ele levou-me para um parque da cidade, lá uma equipe já havia preparado um piquenique.Aproveitamos tudo que tinha ali, num ambiente calmo, onde podíamos ver famílias caminhando naquela manhã.— Fofinha que tal aproveitar essa manhã de sábado de passear um pouco. Tem algum lugar que você queira ir.— Achei que você fosse visitar uma obra?— Sim, irei, mas é coisa rápida, vou passar um bónus para essa equipe, pois estão bem adiantado, irei orientar o chefe da obra a comprar algumas coisas para fazer um churrasco que vai começar no horário do almoço, e ma
THIAGOSai para atender a ligação do meu primo, combinamos de jantar na casa do vovô, que anda misterioso com a tal namorada, que não quer assumir um relacionamento sério.Quando voltei para perto de Erika escutei a voz enjoada de Ane, quando lembro tudo que essa família contra a minha família, a raiva toma conta de mim.Puro ódio, era os meus sentimentos naquele momento, queria destruir as duas ali mesmo, mas preciso controlar, pois Erika disse que a situação é muito pior, elas estão envolvidas com esse bando que aterroriza o mundo todo.Eles querem chegar o chefe de tudo, bem que pensando sobre esse chefe, líder, imaginei umas coisas que gelaram o meu ser, pois se as minhas suspeitas, forem verdade, eu coloquei a minha vida em risco, muito.-Elas te machucaram. Olha Erika, perdão por colocar você nessa situação, nunca imaginei que elas seriam tão sujas a ponto de querer expor você, em público.— Calma príncipe, você apareceu para defender-me. E ligação deu tudo certo?— Os meus prim
THIAGOVoltamos para casa, mamãe com tia Tabata decidiram contratar um buffet para entregar todo o jantar pronto, na casa depois das dezoito horas.O combinado era todos as dezoito horas no tal post, perot da casa.Erika pedi que o primeiro carro fosse o nosso, pois Cristiny conhecia, se fosse estranho ela poderia reagir, e segundo Fofinha ela tem uma ótima mira, não vamos arriscar.Será que vovô sabe que está já sabe que está a namorar uma ex-espiã? Bem que pelo que descobri não existe isso de ex-espiã, pois trabalho que Cristiny fez no dia do jantar foi profissional. Entrou na mansão de Baltazar, conseguiu toda a informação tirou fotos, agora tudo está a ser analisado pela equipe.Pontualmente as dezoito horas toda a familia estava ali esperando.-Erika sinto informar, mas você perdeu a sua assistente, ela agora vai ser nossa, você vai ter que dividir Cristiny com todos. — Tia Tabata estava pura animação, ela era a que mais tentou arrumar namoradas para vovô.— Sim, ela vai dividir,
DOR!DOR!Como definir a dor?Como refletir a dor do outro?Como calcular a dor do outro?Como acabar com a dor?Onde começa e termina a dor?Se existe um lugar onde a dor é algo totalmente presente, é num velório.Nunca é fácil dizer adeus, ainda mais um adeus definitivo.A chuva caia forte lá fora, vento, trovões, raios, o mundo parecia chorar.Dentro da pequena capela, o clima não era diferente.O silêncio em volta do caixão, olhares frios, olhares que acusavam, a dor pode ser sentida a quilómetros desse lugar.Ninguém quer falar, mas todos têm muito o que dizer.Num canto, uma jovem de quinze anos, observa tudo.Ela está ali para auxiliar o local, é seu serviço do dia, não gostava de cuidar da capela em dia de velório, porém, aquele ali parecia ainda mais sofrido, o clima ali dentro parecia ainda mais nublado e sombrio do que a chuva lá fora.A pequena garota prendi a sua visão, na pessoa que ela acredita ser a que mais sofre ali.Boa observadora, percebe que alguns estão com raiv
O jovem Thiago voltou a sua atenção para o caixão que estava na outra sala.— Se você não a traiu, apenas lhe deu amor. Fique em paz, você não tem culpa.— Olha criança, você não entenderia. Eu fiz promessas, não cumpri.-Promessas? São apenas palavras, prometeu amor, se deu ótimo. Se foram bens materiais, esses são falhos, passam, vira pó, o amor não, o amor esse tem valor infinito. Sei que tenho apenas quinze anos, mas acredito que você fez o seu melhor por ela.— Uma coisa está ligada a outra. Quando conheci Aline, ela já formada, independente, fiquei encantado, prometi dar uma vida de rainha, ilusão de um rapaz de dezessete anos.— Devo ser sincera, realmente fazer promessas aos dezessete anos, é definitivamente arriscado.— Sim, e foi isso que fiz arrisquei. A minha família foi contra o nosso relacionamento, fizeram ameaças. Eu como um tolo queria apenas viver o meu amor. Já trabalhava na empresa da família. Então decidimos, quando fiz dezoito anos, fugir e casar escondido. Prime