Yara Voss.Sabia que eles já tinham tido outras mulheres, sabia disso desde o início. Mas o jeito como aquela mulher, Isabelle, falou... aquilo mexeu comigo de um jeito que não esperava. Meu coração dispara, pulsando forte no peito, e de repente tudo o que quero é ir embora. Não para o hotel, mas para casa. Fugir desse sentimento sufocante que tomou conta de mim.Sinto a garganta apertar, e as lágrimas ameaçam cair. Começo a caminhar em direção à saída, mas uma mão segura meu pulso. Viro e vejo Magnus, Kael e Damien me encarando, os rostos preocupados.— Meu amor, por favor... — Magnus começa, sua voz baixa, quase suplicante. — Nos deixe explicar. A Isabelle não significa nada para nós.As lágrimas finalmente escapam. Não consigo segurá-las mais.— P-por favor... — minha voz sai entrecortada, quase um sussurro. — Não quero falar agora... só quero ir embora.Eles me olham em silêncio por alguns segundos e, entendendo meu estado, concordam sem insistir. Seguimos em direção ao carro, e m
Yara Voss.Sento-me na cama, meus olhos percorrendo os corpos esculturais dos três homens à minha frente. — Eu... Quero tentar agradá-los.Magnus, o mais próximo, é o primeiro a sentir minhas mãos hesitantes explorando seu corpo. Traço as linhas de seus músculos abdominais, descendo lentamente até encontrar sua ereção pulsante, é enorme. Ele deixa escapar um gemido baixo quando começo a acariciá-lo com movimentos hesitantes, mas começo a movimentar com mais firmeza.Damien se aproxima por trás, suas mãos grandes envolvendo minha cintura. Sinto seus lábios quentes em meu pescoço, deixando uma trilha de beijos que me faz arrepiar. Inclino a cabeça para o lado, dando-lhe mais acesso, enquanto minha mão livre busca Kael.Kael, captura meus lábios em um beijo ardente. Sua língua explora minha boca com urgência, e correspondo com igual fervor. Minha mão encontra sua ereção também enorme, acariciando-a no mesmo ritmo que a de Magnus.Os três homens gemem em uníssono, seus corpos respondendo
Magnus Darkmore.Ela está deitada sobre meu peito, seu corpo exausto, e a respiração pesada. Sinto o calor dela se espalhar por mim, e por um momento, apenas aprecio o silêncio tranquilo que nos envolve. Mas meu desejo por ela nunca cessa, mesmo com o cansaço evidente em seu corpo.Acaricio seus cabelos, sentindo a textura suave entre meus dedos, e não resisto. Beijo o topo de sua cabeça e sussurro:— Pronta para o segundo round?Ela arregala os olhos, surpresa, e sua reação me faz sorrir.— Não, não... estou cansada — ela responde rapidamente.Dou uma risada maliciosa, sabendo que ela precisa descansar, mas gostando de provocar passo a mão em seu corpo, sentindo sua pele se arrepiar.— Parece que o seu corpo diz outra coisa, meu amor. — A viro na cama ficando por cima dela. Damien e Kael começam rapidamente a explorar seus seios, a fazendo gemer baixo.Ela arqueia as costas, entregando-se às sensações que percorrem seu corpo. Seus olhos se fecham, e um suspiro escapa de seus lábios
Yara Voss.Acordo com uma sensação de dor espalhada por todo o meu corpo. A noite intensa de ontem me deixou com um cansaço que é quase palpável. Sinto cada músculo, cada fibra do meu corpo protestando, como se tivesse sido exposta a um treinamento extenuante. A primeira coisa que percebo ao abrir os olhos é que apenas Kael está ao meu lado.Viro-me para o lado esquerdo e solto um suspiro profundo, tentando me acomodar. Meu corpo está dolorido, e cada movimento parece ser um desafio. Kael olha para mim com um sorriso suave.— Boa tarde, meu amor. — diz ele, sua voz gentil e reconfortante. — Dormiu bem?Pisco algumas vezes, tentando organizar meus pensamentos ainda confusos.— Não lembro de ter dormido. — respondo com um suspiro cansado.Kael dá uma risada suave, mas o brilho intenso em seus olhos sugere que há algo mais.— Você acabou desmaiando assim que o Magnus terminou de fodê-la. Estava tão cansada que acabou apagando. Sentimos muito, meu amor. Foi a sua primeira vez, e acabamos
Kael Darkmore. Uma semana depois. Faz uma semana desde que voltamos para casa, e tudo tem sido maravilhoso. A Yara, como sempre, insiste em ajudar nas tarefas da mansão, e nós não nos importamos. Vê-la feliz é tudo o que importa para mim e meus irmãos. Embora ela esteja envolvida com as tarefas, agora temos um novo espaço: uma suíte grande, especialmente construída para nós quatro. Um quarto onde finalmente podemos estar juntos, sem precisar nos dividir.Os empregados da mansão ficaram radiantes ao saber que Yara agora é oficialmente nossa namorada. Eles sempre gostaram dela, mas agora, a admiração cresceu ainda mais.No meu escritório, enquanto reviso documentos de casos pendentes, meu investigador particular, Marcos, entra.— Senhor Darkmore, sobre o caso que discutimos… — Marcos começa, ajustando os óculos e colocando alguns arquivos sobre a minha mesa. — A família da senhorita Yara tem visitado frequentemente a mansão desde que vocês viajaram Eles parecem querer um contato diret
Yara Voss.Desde que voltamos para a mansão, minha vida tem sido um verdadeiro paraíso. Paris foi maravilhosa, sem dúvida, mas nada se compara à sensação de estar em casa com meus homens. Eles têm sido ainda mais perfeitos comigo desde que oficializamos nosso relacionamento. No começo, confesso que fiquei receosa de como as pessoas da mansão reagiriam ao saber que estou em um relacionamento com os três irmãos Darkmore. Mas, para minha surpresa, todos ficaram felizes. Continuo ajudando nas tarefas da mansão porque gosto, e isso nunca foi um problema para eles. Sabem que me sinto útil fazendo isso, e, para eles, minha felicidade é o que importa.Além disso, nossa rotina sexual tem sido intensa. Nunca pensei que pudesse ser tão desejada assim. De manhã, à tarde, à noite, e até de madrugada, se algum deles estiver por perto. Eles são insaciáveis, e, para ser sincera, gosto disso. Cada momento com eles é especial, e nada disso seria possível se não fosse pelo amor que sinto por cada um de
Damien Darkmore. Estou no meu consultório, finalizando alguns relatórios dos pacientes, quando meu celular vibra na mesa. Ao ver o nome de Magnus na tela, atendo imediatamente.— Damien, precisamos conversar. — A voz de Magnus vem pesada e carregada de frustração. — Kael me avisou que os pais da Yara não pararam de visitar a mansão desde que fomos a Paris. Tentam arrastá-la de volta para aquela vida desgraçada.Fecho os olhos, sentindo a raiva já começar a se acumular em mim. Magnus continua:— Não aguento mais essa situação. Eles sabem o que fizeram com a própria filha, mas ainda assim, tentam interferir na vida dela. Ronan continua com suas merdas de sempre. Prostitutas, bebidas... Ele e os pais dela ainda acham que tem algum poder sobre ela.— Bastardos. — murmuro, a raiva fervendo mais forte. Só de ouvir sobre esses malditos, sinto meu corpo se enrijecer de ódio.Magnus suspira do outro lado da linha, e posso ouvir o som do copo o sendo posto na mesa.— Quando você terminar suas
Ronan Blake. A dor no meu rosto é quase insuportável. A bolsa de gelo que aplico alivia um pouco, mas não consegue apagar a humilhação que sinto. Cada vez que fecho os olhos, o soco que levei me assombra. A raiva que sinto é avassaladora. Nunca vou esquecer essa humilhação. Assim que encontrar a Yara novamente, não vou me importar se a tenho de volta ou não; o que quero agora é matá-la. Ela teve a audácia de fugir e se entregar àqueles homens. A virgindade dela, que sempre considerei minha posse, foi tirada por esses desgraçados.Lembro-me com um prazer perverso dos tempos em que a dominava, a fazia sofrer e a transformava em minha escrava submissa. Tudo foi arruinado quando ela fugiu. Prometo que a matarei e, após acabar com ela, fugirei para outro lugar e começarei uma nova vida. O pensamento me consola, mas a fúria ainda é palpável.De repente, ouço batidas na porta. Levanto-me, irritado e ainda rosnando de raiva. Quando abro a porta, encontro dois policiais. Um deles, com uma exp