Capítulo 22

A minha atitude me irritou tanto que interrompi o beijo, me levantei e caminhei para a porta. Sequer olhei para o rosto dela, nem me desculpei por tê-la feito cair de bunda.

Fechei a porta com força e a deixei lá. Meus dedos tinham o seu cheiro. Meus lábios tinham o seu gosto. Meu corpo clamava pelo seu.

Allan me olhou desconfiado assim que me viu indo direto ao bar. Era o bar, o banheiro ou o corpo de alguma fêmea. Escolhi o bar.

— Parece que tem um furo nessa profecia — ele comentou sentando-se ao meu lado e se servindo. — Achei que só a veria como mulher após vinte e um.

— Foi o que você me disse.

— Foi o que aqueles engomadinhos do Conselho me disseram. Mas não precisa se torturar tanto, ela não é uma criança, agora tem dezoito anos, e não esconde que o quer.

Ignorei sua fala. Eu decidi esperar. Talvez seja uma decisão idiota, mas eu quero fazer isso. Sinto no fundo da minha alma escurecida que preciso disso. Devo ser idiota mesmo. Como Alma disse; um monstro frouxo.

— Vê-la como
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