Aquela era um vestido no valor de oitocentos e oitenta mil, na hora da compra não teve muita sensação, mas no caminho de volta, Débora ficou com o coração partido.Mas se pudesse conquistar o coração do marido, tudo valia a pena!Débora estava prestes a trocar de roupa quando seu pulso foi puxado com força. Com o pulso preso por ele, ela foi empurrada contra o canto da cama, enquanto Jonathan a pressionava com agressividade.Em um instante de olhares cruzados, os cantos dos olhos de Jonathan ficaram levemente avermelhados, cada palavra dele parecia ser espremida entre os dentes:- Além da Flora, tem mais alguém?Os alarmes soaram na mente de Débora, como ele poderia saber que havia outra pessoa jantando com eles?Era... Jonathan mandou alguém segui-la!Durante todo o dia Débora sentiu como se estivesse sendo vigiada, ela tentou se convencer de que era apenas uma ilusão, era real, eram pessoas enviadas por Jonathan?Ela franziu a testa e o questionou: - Você mandou alguém me seguir?Jo
Jonathan ouviu Débora jurar pela honra do Grupo Castro e acreditou em suas palavras.Na verdade, ele nunca duvidou do que Débora estava dizendo. Ele apenas viu aquelas fotos e, sem motivo aparente, sentiu uma raiva crescer dentro dele, uma raiva que não sabia como dissipar. Jonathan, que geralmente era uma pessoa racional e controlada, não conseguia controlar suas emoções naquele momento e acabou dizendo coisas duras para ela.Mas logo se arrependeu, especialmente ao ver os olhos vermelhos e cheios de pena e injustiça de Débora. Ele também sentiu pena e frustração.Jonathan recuperou a calma e tentou dizer algo para consolar Débora, mas não conseguiu encontrar as palavras certas. Ele suavizou sua voz com dificuldade e disse algumas palavras:- No futuro, se mantenha longe dele.Embora Débora não tivesse sentimentos românticos por Charles, os olhares que Charles lançava para ela estavam longe de ser inocentes.Afinal, os homens entenderam melhor os homens. Nas fotos, os olhos de Charles
- Deby, por que está chorando? Seus olhos estão inchados assim, alguém a machucou? Conte para mim, eu a defendo! - Disse Núbia.Débora mastigava um petisco como um hamsterzinho.Ao ouvir essas palavras, o coração de Débora se sentiu ainda mais magoado. Não foi por causa do seu querido filho? Vocês eram uma família, mesmo que eu contasse, certamente você não ficaria ao lado meu.- Sra. Núbia, estou bem. - Disse Débora de forma abatida.- Você assim, como se estivesse bem? Não está voltando para dormir à essa hora, sentada nesta sala, é visível que tem algo te incomodando.Núbia estava cheia de preocupação no rosto.Débora sentiu um aperto no peito e quase começou a chorar. Com voz abafada, ela disse: - Estou bem, só sinto falta de casa.Se seus pais estivessem aqui, pelo menos haveria um porto seguro onde ela pudesse se abrigar da tempestade.Se o Grupo Castro ainda existisse, ela não precisaria de lutar tão arduamente.- Sua tola, depois que você se casou com o Joe, a família Xavier é
Então só existia uma possibilidade que Débora entrou no cio e fez algo com Jonathan.- Como assim? Sempre a falei para não assistir coisas eróticas, mas você não acredita e agora olha só o que está passando pela sua cabeça. - Débora abriu os olhos e disse seriamente para sua melhor amiga.Flora ignorou suas palavras e tirou três mangás do seu saco, todos sobre o romance entre um presidente e sua esposa:- São muito bons, depois de ler você vai ficar viciada. Você, uma tola apaixonada, pode aprender como ter um relacionamento amoroso.Débora olhou desanimada para as capas dos mangás e murmurou baixinho: - Por que eu sou uma tola apaixonada? Eu... eu sei muitas coisas, tá?Mesmo que Débora nunca tinha tido um relacionamento amoroso, ela viu muitas pessoas tendo. Como ela poderia ser subestimada?Flora suspirou olhando pela janela, e disse com emoção: - Mas você nunca teve um relacionamento, não quer experimentar a sensação de estar apaixonada? Aquele sentimento de ficar corada, com o c
Abel percebeu que era um mangá para garotas e sua expressão ficou estranha. Ele sorriu constrangido e disse: - Nunca imaginei que a bela colega também tivesse um lado de garota jovem.- Você gosta disso? Fique à vontade para ler. - Disse Débora, generosamente entregando-lhe o mangá, na esperança de que ele se calasse logo.Os cantos da boca de Abel se contraíram e, depois de pegar o mangá, ele realmente ficou em silêncio.Finalmente, Débora teve um pouco de paz nos ouvidos, mas de relance, viu uma figura suspeita do lado de fora da janela, que não parecia ser um estudante. Ela rapidamente percebeu que era Jonathan enviando alguém para segui-la. Hum, a raiva dentro dela se acendeu novamente.“Você gosta tanto de vigiar, não é mesmo? Deixe-me lhe dar uma boa dose de vigilância de uma vez.”Débora olhou pensativa para Abel e, de repente, aproximou-se dele um pouco, começando a discutir alguns pontos difíceis do curso com ele.Abel ficou um pouco surpreso com a atenção que estava recebend
Jonathan, que não podia comer comidas apimentadas, olhou para a comida e seu rosto mudou. Ao ver a expressão de Débora indicando que ela estava disposta a dar-lhe o tratamento do silêncio, ele decidiu permanecer em silêncio também. Afinal, ele não tinha nenhuma experiência em acalmar uma garota.Débora entrou no banheiro e, cheia de raiva, usou a escova de dentes de Jonathan como alvo.Embora ela não tivesse a intenção de encerrar a guerra fria, quando entrou no quarto, ainda esperava que Jonathan dissesse algo para ela, mesmo que não fosse um pedido de desculpas.Para sua surpresa, ele estava ainda mais frio, não disse uma palavra! “Por que ele estava fazendo essa cara feia? Se não quer falar, então não fale. Vamos ver quem aguenta mais!”Ao olhar para as cerdas da escova de dentes em um estado lamentável, Débora finalmente se acalmou, respirou fundo por um momento e jogou a escova de dentes na lixeira, pegando uma nova e colocando-a na pia.Depois de tomar banho, Débora simplesmente
Isso não era vigilância, como eles podiam tirar fotos e relatar até os mínimos detalhes, isso era claramente falta de confiança!Débora olhou furiosa para Jonathan, esperando por sua próxima explicação, mas ele permaneceu em silêncio. Certamente ele tinha algo a esconder, por isso não tinha nada a dizer!Débora resmungou friamente, virou as costas e saiu, parando na porta para acrescentar mais uma coisa:- Fique tranquilo, mesmo se eu for para o quarto de hóspedes, vou o trazer comida.Débora disse, abrindo a porta e saindo.Jonathan franziu a testa, sem entender por que a garotinha estava tão zangada novamente. Ele já tinha explicado, por que ela não estava ouvindo? Lidar com mulheres era realmente uma dor de cabeça, mais difícil do que adquirir dez empresas.Os dois ficaram em silêncio por dois dias, em guerra fria.O estado de espírito de Débora estava visivelmente deprimido. No fim de semana, havia uma atividade do clube na universidade, algo que Débora geralmente não participava.
Vendo o carro prestes a atingir Débora, surgiram dois homens de preto da multidão. Com perfeita sincronia, um puxou e o outro protegeu, e ambos rolaram com Débora para a grama ao lado.Gritos e exclamações intensas ecoaram ao redor. O carro não conseguiu frear a tempo e colidiu violentamente com um pilar de pedra, deixando o veículo completamente destruído.Débora, dolorida, se levantou da grama e agradeceu: - Obrigada a vocês. Se não fosse por vocês, eu provavelmente estaria morta agora.O homem sorriu constrangido e respondeu respeitosamente: - De nada.- Deby! - Flora chamou preocupada.Ouvindo o grito ansioso de Flora, Débora não se importou com sua própria dor. Com dificuldade, se levantou apoiando em uma mão e cambaleou até o lado de Flora.Embora tinha empurrado Flora com pressa, Flora acabou rolando para a estrada e ficou com alguns arranhões. Sua perna esquerda estava cheia de hematomas.- Como você está se sentindo? - Débora franziu a testa enquanto a observava.- Estou bem