- Deby, por que está chorando? Seus olhos estão inchados assim, alguém a machucou? Conte para mim, eu a defendo! - Disse Núbia.Débora mastigava um petisco como um hamsterzinho.Ao ouvir essas palavras, o coração de Débora se sentiu ainda mais magoado. Não foi por causa do seu querido filho? Vocês eram uma família, mesmo que eu contasse, certamente você não ficaria ao lado meu.- Sra. Núbia, estou bem. - Disse Débora de forma abatida.- Você assim, como se estivesse bem? Não está voltando para dormir à essa hora, sentada nesta sala, é visível que tem algo te incomodando.Núbia estava cheia de preocupação no rosto.Débora sentiu um aperto no peito e quase começou a chorar. Com voz abafada, ela disse: - Estou bem, só sinto falta de casa.Se seus pais estivessem aqui, pelo menos haveria um porto seguro onde ela pudesse se abrigar da tempestade.Se o Grupo Castro ainda existisse, ela não precisaria de lutar tão arduamente.- Sua tola, depois que você se casou com o Joe, a família Xavier é
Então só existia uma possibilidade que Débora entrou no cio e fez algo com Jonathan.- Como assim? Sempre a falei para não assistir coisas eróticas, mas você não acredita e agora olha só o que está passando pela sua cabeça. - Débora abriu os olhos e disse seriamente para sua melhor amiga.Flora ignorou suas palavras e tirou três mangás do seu saco, todos sobre o romance entre um presidente e sua esposa:- São muito bons, depois de ler você vai ficar viciada. Você, uma tola apaixonada, pode aprender como ter um relacionamento amoroso.Débora olhou desanimada para as capas dos mangás e murmurou baixinho: - Por que eu sou uma tola apaixonada? Eu... eu sei muitas coisas, tá?Mesmo que Débora nunca tinha tido um relacionamento amoroso, ela viu muitas pessoas tendo. Como ela poderia ser subestimada?Flora suspirou olhando pela janela, e disse com emoção: - Mas você nunca teve um relacionamento, não quer experimentar a sensação de estar apaixonada? Aquele sentimento de ficar corada, com o c
Abel percebeu que era um mangá para garotas e sua expressão ficou estranha. Ele sorriu constrangido e disse: - Nunca imaginei que a bela colega também tivesse um lado de garota jovem.- Você gosta disso? Fique à vontade para ler. - Disse Débora, generosamente entregando-lhe o mangá, na esperança de que ele se calasse logo.Os cantos da boca de Abel se contraíram e, depois de pegar o mangá, ele realmente ficou em silêncio.Finalmente, Débora teve um pouco de paz nos ouvidos, mas de relance, viu uma figura suspeita do lado de fora da janela, que não parecia ser um estudante. Ela rapidamente percebeu que era Jonathan enviando alguém para segui-la. Hum, a raiva dentro dela se acendeu novamente.“Você gosta tanto de vigiar, não é mesmo? Deixe-me lhe dar uma boa dose de vigilância de uma vez.”Débora olhou pensativa para Abel e, de repente, aproximou-se dele um pouco, começando a discutir alguns pontos difíceis do curso com ele.Abel ficou um pouco surpreso com a atenção que estava recebend
Jonathan, que não podia comer comidas apimentadas, olhou para a comida e seu rosto mudou. Ao ver a expressão de Débora indicando que ela estava disposta a dar-lhe o tratamento do silêncio, ele decidiu permanecer em silêncio também. Afinal, ele não tinha nenhuma experiência em acalmar uma garota.Débora entrou no banheiro e, cheia de raiva, usou a escova de dentes de Jonathan como alvo.Embora ela não tivesse a intenção de encerrar a guerra fria, quando entrou no quarto, ainda esperava que Jonathan dissesse algo para ela, mesmo que não fosse um pedido de desculpas.Para sua surpresa, ele estava ainda mais frio, não disse uma palavra! “Por que ele estava fazendo essa cara feia? Se não quer falar, então não fale. Vamos ver quem aguenta mais!”Ao olhar para as cerdas da escova de dentes em um estado lamentável, Débora finalmente se acalmou, respirou fundo por um momento e jogou a escova de dentes na lixeira, pegando uma nova e colocando-a na pia.Depois de tomar banho, Débora simplesmente
Isso não era vigilância, como eles podiam tirar fotos e relatar até os mínimos detalhes, isso era claramente falta de confiança!Débora olhou furiosa para Jonathan, esperando por sua próxima explicação, mas ele permaneceu em silêncio. Certamente ele tinha algo a esconder, por isso não tinha nada a dizer!Débora resmungou friamente, virou as costas e saiu, parando na porta para acrescentar mais uma coisa:- Fique tranquilo, mesmo se eu for para o quarto de hóspedes, vou o trazer comida.Débora disse, abrindo a porta e saindo.Jonathan franziu a testa, sem entender por que a garotinha estava tão zangada novamente. Ele já tinha explicado, por que ela não estava ouvindo? Lidar com mulheres era realmente uma dor de cabeça, mais difícil do que adquirir dez empresas.Os dois ficaram em silêncio por dois dias, em guerra fria.O estado de espírito de Débora estava visivelmente deprimido. No fim de semana, havia uma atividade do clube na universidade, algo que Débora geralmente não participava.
Vendo o carro prestes a atingir Débora, surgiram dois homens de preto da multidão. Com perfeita sincronia, um puxou e o outro protegeu, e ambos rolaram com Débora para a grama ao lado.Gritos e exclamações intensas ecoaram ao redor. O carro não conseguiu frear a tempo e colidiu violentamente com um pilar de pedra, deixando o veículo completamente destruído.Débora, dolorida, se levantou da grama e agradeceu: - Obrigada a vocês. Se não fosse por vocês, eu provavelmente estaria morta agora.O homem sorriu constrangido e respondeu respeitosamente: - De nada.- Deby! - Flora chamou preocupada.Ouvindo o grito ansioso de Flora, Débora não se importou com sua própria dor. Com dificuldade, se levantou apoiando em uma mão e cambaleou até o lado de Flora.Embora tinha empurrado Flora com pressa, Flora acabou rolando para a estrada e ficou com alguns arranhões. Sua perna esquerda estava cheia de hematomas.- Como você está se sentindo? - Débora franziu a testa enquanto a observava.- Estou bem
Débora rapidamente segurou Nuno para impedi-lo de fazer barulho no hospital:- Eu não estou ferida, esse sangue é de outra pessoa.Ela não pôde deixar de questionar como Nuno, com sua natureza descuidada, se tornou assistente de Jonathan. Mas, comparado à personalidade fria como um iceberg, Nuno era muito melhor e realmente se importava com as pessoas.- Que bom. Nuno sorriu constrangido.No entanto, Débora começou a suspeitar: “Como Nuno sabia que algo havia acontecido com ela? Será que foi uma informação dos agentes que a estavam vigiando?”Nesse momento, Vasco se aproximou, cumprimentando Nuno alegremente:- Chefe, como foi a nossa missão dessa vez?Vasco também estava ferido, com bandagens nas mãos, mas veio com um sorriso bobo se gabar.Chefe? Débora franziu a testa, confusa. Eles se conheciam?O rosto de Nuno ficou vermelho. Vasco era um idiota? Não era para eles fingirem que não se conheciam lá fora? E especialmente na frente da Sra. Débora!Era que ele não estava satisfeito c
Se não fosse pelo acidente de hoje, Nuno teria explicado tudo. Ela provavelmente estaria em um impasse silencioso com Jonathan, e o idiota nem sequer tentaria acalmá-la.Débora decidiu que, quando voltasse para casa, teria uma conversa séria com seu estúpido marido e esclareceria todos os mal-entendidos.No entanto, sua atitude não poderia ser muito branda e ela precisava de fazer com que ele percebesse a importância da confiança conjugal e que nunca mais ousasse esconder coisas dela ou suspeitar dela!Enquanto esses pensamentos passavam pela mente de Débora, Nuno e Vasco, os dois grandalhões, permaneciam obedientemente em pé diante dela, sem ousar respirar.- Sra. Débora, você está se sentindo melhor? - Nuno perguntou cautelosamente.Débora sorriu levemente:- Estou bem, e devo agradecer muito a você pela sua grande ajuda desta vez.Enquanto falava, ela tirou um maço de dinheiro da carteira e o dividiu em três partes. Dois foram entregues nas mãos de Vasco, e um foi entregue a Nuno.-