Capítulo 0006
Dizendo isso, Núbia trouxe Yago para o quarto.

Yago habilmente foi até a beira da cama e desabotoou a roupa de Jonathan, em seguida, usou uma toalha para limpar delicadamente o corpo dele.

Débora engoliu em seco.

Não era tão fácil ser esposa do Jonathan, ela teria que cuidar dele todos os dias.

Ao pensar nisso, o rosto de Débora ficou ruborizado de vergonha.

Núbia percebeu isso, mas não ficou surpresa. Com um sorriso leve, ela disse:

- Aprenda bem, porque será seu trabalho diário.

Embora Núbia estivesse sorrindo, Débora sentiu um tom de aviso em suas palavras.

Ela sabia que a família Xavier havia gastado muito dinheiro para torná-la a esposa de Jonathan, então ela também teria que pagar um preço por isso.

- Entendido, sogra. - Respondeu Débora.

Núbia assentiu satisfeita e, quando Yago terminou, ela o levou para fora:

- Está feito, agora descansem.

Débora assentiu e, depois de arrumar tudo, suspirou.

Parecia que esse casamento não seria tão fácil quanto ela imaginava.

Afinal, as famílias nobres eram as mais difíceis de se entrar.

Ela não conseguia entender por que alguém iria querer tanto entrar em uma família tão complicada.

Débora se virou, olhou para Jonathan ainda dormindo pacificamente.

Ela gentilmente cutucou seu rosto e suspirou:

- Por que tenho a sensação de que sua família não é tão simples como parece? Mas, já que estou aqui, cuidarei bem de você, meu adormecido príncipe!

...

De manhã cedo, Débora se esticou, e, de repente, sentiu algo suave em sua mão.

Foi então que ela se lembrou, ela estava casada, ela agora era esposa de Jonathan.

Apoiada em um braço, ela disse para Jonathan, que ainda dormia calmamente:

- Bom dia, Jonathan!

Então ela se levantou e foi ao banheiro para encher uma bacia de água, seguindo o exemplo de Yago, para lavar as mãos e o rosto de Jonathan.

Depois de terminar, ela desceu para tomar café da manhã e fez um pouco de exercício no jardim.

Débora se esticou, sentindo o ar fresco da manhã, e se sentiu bem.

Ao pensar na vida fácil que teria no futuro, ela se sentia feliz.

Depois de se exercitar, ela foi para o balanço no jardim e se sentou, meio sonolenta.

Ela acabou adormecendo por um instante e, ao despertar levemente, sentiu uma grande mão passeando por suas pernas.

Débora acordou abruptamente, encarando os olhos de Luís com raiva.

Luís olhou para ela, notando a expressão gélida em seus olhos, mas não parou, pelo contrário, intensificou seus gestos.

Débora desceu do balanço e mexeu no celular, olhando friamente para Luís:

- O que você está pensando em fazer?

Luís resmungou friamente:

- Sra. Débora, você só está de olho no dinheiro da família Xavier, não é? Me deixe dizer, você se casou com o cara errado. Você viu, meu irmão é completamente inútil! Como meu vovô poderia passar a empresa para um inútil? Quando meu vovô morrer, toda a família será minha, e nessa hora minha tia Núbia não poderá te proteger. É melhor você obedecer agora, que quando chegar a hora, eu ainda poderei cuidar bem de você!

Dizendo isso, Luís esfregou as mãos e se aproximou de Débora, seus olhos cheios de lascívia.

Débora recuou sem expressão:

- Se você se aproximar mais, não me culpe por não ser educada.

Luís riu com desdém e balançou a cabeça:

- Você, uma órfã da família Castro, o que pode fazer? Acha que vou ter medo de você?

Então, ele estendeu a mão em direção ao braço delicado de Débora, subindo com toques insinuantes.
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