- Está tudo bem. - Núbia ajeitou o cabelo de Débora e foi em direção a Jonathan.Ao ver o torso nu de Jonathan, as sobrancelhas de Núbia se franziram ainda mais, e ela rapidamente vestiu-o com o pijama que estava ao lado.- Deby! Você acabou de limpar o corpo do Joe e a temperatura do ar-condicionado está baixa. Ele vai ficar resfriado se não vestir roupas!Débora ficou um pouco constrangida na porta, com a mão trêmula segurando a sobremesa que trouxera.Ela estava tão preocupada em cobrir sua intimidade com a toalha que esqueceu de colocar o pijama nele.Núbia ajudou Jonathan a se vestir, se dirigiu à porta e não expressou qualquer repreensão a Débora. Apenas sentia uma profunda tristeza por seu filho: - Joe costumava ser um grande nome nos negócios, com um temperamento terrível. Ele costumava nos deixar, eu e seu avô, com o coração apertado de tanta raiva. Agora, eu realmente desejo que ele possa voltar a me irritar um pouco mais.Débora entendia seus sentimentos e se sentia muito c
Débora pegou o cartão, ficando momentaneamente atônita.Ela não esperava que ele cumprisse sua promessa tão rapidamente.- Obrigada, senhor. - Disse Débora.- Agradecer pelo quê! Você é parte da nossa família Xavier, usar o nosso dinheiro é o mínimo que pode fazer! - Respondeu Harlan.À tarde, Débora passeou pelo shopping, comprou algumas roupas e, por fim, foi até o antigo Grupo Castro, que agora ostentava o nome de Grupo Cruz.Ela ficou parada na entrada por um momento antes de se virar e partir.À noite, Débora segurava satisfeita suas novas roupas, exibindo-as para Jonathan:- Olha só, comprei isso com o dinheiro da sua família! Lindas, não são? Ficam ainda mais bonitas em mim. Pena que você não pode ver. Sabe de uma coisa? Pedi cem milhões em dinheiro para a sua família, porque quero reviver o Grupo Castro.Terminando de falar, Débora sorriu amargamente.- Porque aquilo é a herança do meu pai, o Grupo Castro faliu e meu pai deve estar sofrendo muito! Se ele soubesse que eu revivi
- Ah! Deby!Uma voz nítida e alta acompanhou um abraço caloroso.Débora nem precisava ver o rosto da pessoa, sabia que era sua única amiga no campus, Flora Gomes.Débora sorriu levemente e deu tapinhas nas costas dela.Flora se levantou e olhou preocupada para Débora dos pés à cabeça.Após confirmar que não havia nada de estranho com Débora, ela a abraçou novamente, com força:- Eu ouvi falar sobre seus pais, estou muito preocupada com você. Eu te liguei várias vezes, mas você não atendeu. Está tudo bem?Embora Débora se consolasse constantemente em seu coração, dizendo a si mesma que seus pais estavam vivendo em um lugar distante e que apenas sua própria felicidade poderia trazer felicidade a eles, quando seus pais eram mencionados novamente, ela ainda sentia um aperto no coração e uma tristeza profunda.Ela balançou a cabeça e disse: - Estou bem.Flora hesitou: - Deby, se você precisar de ajuda, pode me contar. Onde você está morando agora? Quer vir morar comigo? Minha casa pode nã
Núbia já fazia muito tempo desde que não cozinhava pessoalmente. Antes, ela ocasionalmente preparava refeições para seu filho, mas depois de ficar sozinha, a comida parecia solitária demais e ela perdeu o apetite.Agora, com uma nora, a vida certamente seria diferente da forma como era antes. Enquanto Núbia servia comida para Débora, ela brincava:- Deby, eu vou engordar você em nome do meu filho, assim você não poderá escapar para lugar nenhum.Era uma brincadeira meio séria, e Débora entendia a intenção por trás das palavras. Embora os rumores na escola e a situação com Charles a distraíssem um pouco, ela assentiu com discrição e colocou a comida na boca.- Sra. Núbia, sua comida é tão deliciosa que eu tenho certeza que vou engordar em breve.Núbia sorriu complacentemente, se sentindo um pouco reconfortada.Débora só parou de comer quando estava satisfeita. Embora agisse normalmente na presença de Núbia, assim que voltou para o quarto principal, seu rosto se tornou sombrio.Nesse mo
Falando assim, ela começou a soluçar novamente.- Eu sei que não deveria chorar tanto na sua frente, não quero me tornar uma chorona, pensei que poderia ignorar as palavras ofensivas na escola, mas não consigo... Meu pai vivia me dizendo para encontrar um marido que pudesse me proteger há muito tempo. Eu reclamei dele, achando que ele já queria me casar tão cedo, como se não quisesse me sustentar. Agora eu me casei, mas meu marido é um belo adormecido, só sabe dormir. Você acha que não estou sofrendo? Ela não estava apenas sofrendo, mas também estava com raiva.Débora, cansada de chorar nessa posição, mudou de posição e abraçou Jonathan, encostando o queixo em seu peito, enquanto seu elegante dedo não parava de cutucar seu rosto.- Ouvi dizer que você é a pessoa mais temível da família Xavier, sabe como torturar as pessoas, mas quando sua esposa está sofrendo, por que você não se levanta para defendê-la? Você não acha que é um covarde?Depois de cutucar algumas vezes, Débora achou a s
- Já está ficando tarde, arrume-se logo. Vou chamar o Jacó para te levar à escola. - Disse Núbia.Débora olhou para o relógio e já eram oito e quinze. Ela tinha aula às nove e agradeceu a compreensão de Núbia enquanto corria para se arrumar.Quando ela saiu do banheiro, Jonathan já estava pronto e Núbia entregou a ela um café da manhã embalado. Débora agradeceu e rapidamente pegou o carro para ir à escola.Jacó a deixou diretamente no prédio acadêmico e assim que ela saiu do carro, ouviu murmúrios ao seu redor.- Eu nunca me casaria com um vegetal só por dinheiro. - Alguém comentou em voz baixa.- Fale mais baixo! Ela tem um marido influente! - Sussurrou outra pessoa.- Eu não mencionei nomes, mas quem se casar com uma mulher assim terá muita má sorte. Quem sabe ela não seja infiel a qualquer homem que apareça...Débora olhou para o relógio, ainda tinha cinco minutos antes da aula começar. Ela foi direto para a colega de classe que fez esses comentários e deu um tapa rápido e preciso e
Ela realmente não suportava Débora. Antes, Débora estava em destaque, mas agora ela se tornou uma herdeira arruinada. Ela pensou que finalmente poderia se sentir superior, mas inesperadamente, Débora se casou com um magnata de alto escalão. Ela não aceitava isso. Por que Débora tinha tanta sorte?A garota olhou fixamente para Débora com desprezo e zombou: - Quem sabe quem é a verdadeira coitada aqui? Se o seu marido presidente acordar, com certeza vai te abandonar, sua noiva azarada. Se ele não acordar, então você pode esperar passar o resto da vida como uma viúva!Débora nem se deu ao trabalho de olhar para ela. Ela queria deixar a garota em paz, mas ela insistiu em se autodestruir.Débora não tinha nenhuma impressão dessa pessoa antes. Afinal, ela costumava ser muito arrogante na escola e não tinha ideia de quando ofendeu essas pessoas mesquinhas.Mas de manhã, essa garota veio arranjar problemas com ela, e Débora percebeu que ela lhe parecia familiar, como se a tivesse visto em alg
[Eu vi direito? Débora, que nunca estuda, vai participar do projeto do Prof. Kayson? Isso é muita audácia, não é mesmo?][Ahahaha, a gente se destaca pelo talento, enquanto Débora aposta no charme, né?][O Prof. Kayson não é do tipo mulherengo, eu até espero que ela entre para o grupo do projeto e seja xingada pelo professor.]As mensagens de zombaria continuavam, uma após a outra. Flora ficava cada vez mais irritada e abriu o teclado para responder, mas Débora a interrompeu: - Qualquer um pode xingar, mas nem todos podem entrar no grupo do projeto. Deixe que eles riam por dois dias, e então eu vou usar minha habilidade para que eles nunca mais riam novamente....De volta à Mansão do Xavier.Débora pensou nas coisas que aconteceram na noite passada e sentiu um pouco de culpa. Ela comeu um pouco apressadamente e deixou os talheres de lado.Núbia perguntou rapidamente: - A comida de hoje não estava boa? Eu posso chamar alguém...- Não, não, eu realmente estou satisfeita. Eu só quero v