— Como estão as coisas com a Luana? — Val pergunta enquanto bebericava um café. — Difícil, mas não vou desistir. Como estão as coisas no escritório? — Está tudo sob controle, mas vim visitar vocês para nos distraímos e não falarmos de trabalho. — Ela lembrou de alguma coisa? — Pergunta o marido da Val. — Não que eu saiba, mas — ele olha tímido para os amigos — A beijei hoje, no início ela resistiu, mas depois se entregou, foi um beijo longo, então como se virasse uma chavinha, ela me afastou, e me expulsou do quarto. — Ele dá um sorriso amarelo, enquanto olha seu filho brincar com os filhos da Val. — Acha que ela pode ter se lembrado de algo? — Não sei, Val, mas confesso que foi estranho a reação dela. — Você a ama mesmo, não é? — Pergunta Val. — Sim, eu morreria por ela. — Eles ficam conversando até que o celular do Patrick toca. — Do hospital. — Atenda logo. — Todos na sala ficam apreensivos. — Alô. — Patrick atende o telefone apreensivo. — Vem para o hospital agora. — N
— Que contrato é esse que o Victor estava falando quando cheguei? — Ah, nada não. — Natan diz tentando desconversar, — vou ver se ela acordou. — Natan, que contrato é esse? — Agora não, temos coisas, mais importante para nos preocupar. — Patrick decidiu segui-lo, mas deixou uma nota mental para confrontá-lo depois. Ao entrar no quarto, Luana estava acordada olhando para o teto. — Oi, maninha, como você está? — Ela volta o olhar para sala, então vê Patrick ao lado do seu irmão. — Quero-o fora do meu quarto. — Amor, porque me quer… — Luana não o deixa terminar de falar, e começa a soltar tudo o que sentia, misturando um assinto no outro, deixando-os confusos e esperançosos: — Calado. Sua noiva veio até mim dizendo que te amava, e me acusou de uma puta ladra de homens. E você vem todos os dias aqui, me enche de presentes, carinho. — Ela suspira — você me beijou, eu gostei do beijo — Natan olha com cara de bravo para Patrick que tenta controlar o sorriso — E teve aqueles flashes.
Após conversar com Natan, ele segue para a delegacia, mostra o vídeo, explica o que aconteceu, assim como o porquê da Scarlet estar no quarto da Luana. Sendo assim, os policiais declaram que Luana e Iago foram vítimas de Scarlet, que está sendo procurada por tentativa de assassinato, assassinato e fraude, pois Patrick a denunciou pelo o que ela fez com ele também. Seu lindo rosto loiro é enviado para todas as delegacias, como procurada....Com medo dela invadir o quarto da Luana de novo, ele contrata mais seguranças, para protegê-la....Patrick estava no escritório do seu pai, analisando alguns documentos, quando seu celular começou a tocar, ele atende sem olhar o identificador.— Alô.— Patrick, acredito que ela terá alta está semana, mas não vou levá-la para a casa dos meus pais, vou voltar com ela e Nicolas para o Rio de Janeiro. — Natan diz, ao escutar a voz do seu cunhado.— Eu vou com vocês. — Patrick diz sem rodeios.— Acho que agora está mais tranquilo para trazer o Nick.—
Algumas semanas passaram-se, Victor sumiu do mapa, ele não ligou, não foi mais no hospital atrás da Luana, mas isso não deixava Patrick despreocupado, pelo contrário, para ele Victor quieto é sinal de desastre, então aumentou a segurança, e ficou mais próximo da sua família.…Scarlet, estava na casa do Iago, encolhida na cama dele, vestida com o suéter que ele mais gostava, ela sentia o cheiro da blusa dele, quando começou o jornal.Boa noite, estamos com uma nova reportagem, que revela detalhes do processo que envolve um grande esquema. A família Galanis, acusados de diversos crimes financeiros e de corrupção. Segundo o departamento de polícia, a investigação apontou que os Galanis mantinham um esquema de empresas laranjas, fraudes, pagamentos de propinas e lavagem de dinheiro e assassinato, que movimentava milhões de reais. A denúncia partiu do renomado advogado Patrick Stoh, que representava a si e uma das vítimas dos Galanis, que conseguiu reunir provas suficientes para levar o
— Ele adormeceu, quer que eu leve para o quarto? — Luana pergunta, sentando-se ao lado deles no sofá.— Ele não jantou. — Patrick diz preocupado.— Eu sei, mas como já imaginava que isso iria acontecer, eu reforcei o lanche da tarde.— Você terá que me ensinar esses truques.— Você vai aprender na prática, acha que darei mole para você. — Ela diz o provocando.— Sorte sua que ele está no meu colo, se não você ia te castigar.— Não seja por isso, coloque-o na cama e me castigue. — Ela diz correndo e gargalhando. — Ele coloca o filho com delicadeza na cama, depois segue para o quarto.Luana estava deitada na cama, com os cabelos soltos, e uma lingerie branca, de renda.— Você quer me matar? — Patrick diz cobrindo-a com um lençol.— Por que fez isso?— Amor, você está se recuperando.— Não estou, eu já me recuperei.— Tem certe. — Ele não consegue terminar a frase; ela levanta da cama, vai até a porta trancando-a. Depois ela olha para ele e diz:— Te desafio a resistir. — Ele semi fecha
— Hoje é nosso último dia aqui, o que vocês querem fazer?— Hum, o que acha de brincar mais um pouco com meu helicóptero? — Nick diz devagar, para não errar a palavra.— Olha, meu garotão, está falando certinho.— Nosso menino é um prodígio. — Luana diz, pegando-o no colo e correndo para o mar. Nick dava gargalhadas, Patrick ria com eles e corria atrás deles.Após brincarem bastante na água, elas fazem um lanche, depois Patrick o leva em uma área mais aberta e Nick pode brincar com seu helicóptero, foi uma experiência maravilhosa para ele e para Patrick, que se sente mais próximo do filho a cada dia. Luana os observava sentada na areia.Eles passaram a manhã juntos, brincando no mar, se divertindo como família.Voltam para casa, tomam banho e seguem para almoçar no restaurante beira-mar.Tudo continuava na mais perfeita paz, eles se amam e o Nick está tão feliz, que é impossível não ver os lindos olhinhos verdes!— Estou tão feliz, tão feliz, tão feliz!!! — Nick diz aos pais que riem
— Victor, faz um mês que não sai deste quarto. Saia, agora mesmo.— Sair para que, ela o escolheu. Eu perdi, sou um fracassado.— Porque foi burro demais no passado. Eu avisei várias vezes. — Seu pai diz esmurrando a porta.— Ela dizia me amar. — Victor resmunga.— Sim, até você fazê-la um alce, tamanha quantidade de chifres que ela teve. Mas ficar trancado, sem se alimentar e chorando no quarto, não vai trazê-la de volta.— Nada vai trazê-la de volta. Ela me odeia.— Será? — Uma pequena abertura é aberta, e um homem magro, desgrenhado, com cabelos longos bagunçados, com a barba em um tamanho nunca usado antes, com imensas olheiras roxas, e nariz vermelho aparece na pequena abertura.— Do que está sabendo? — Victor pergunta.— Nicolas, foi sequestrado. — Seu pai diz sem rodeios.— E no que isso me ajuda? — Victor diz, dando de ombros e fechando a porta.— Como pode ser meu filho, se é tão burro assim! — Seu pai lhe dá um peteleco, o empurrando e entrando no quarto. — Deus, isso está p
Scarlet vê o helicóptero aproximar-se da casa decrépita em que estava hospedada nos últimos dias, ela correu para dentro, e trouxe o garoto aos berros.— EU ODEIO VOCÊ! NÃO QUERO IR, ELES VÃO ME ENCONTRAR. ME LARGA. ME LARGA SUA BRUXA.— É sério, filho, essa sua atitude já está me cansando.— Eu não sou seu filho. — Ela tenta pegá-lo no colo, mas o garoto a chuta na canela e sai em disparada, sentido contrário do helicóptero. Com as perninhas ligeiras, ele consegue se esconder atrás de uma rocha. Nicolas chorava silenciosamente quando duas mãos grandes o pega no colo.— Te encontrei garoto. — Nicolas começa a se espernear, gritando.— Me solta, me solta, seu, seu gigante feioso.— Cale a boca, se não vai levar um safanão que vai te deixar surdo. — Nicolas mostra a língua para o homem que o pegou, e continua esperneando. — Tome, controle sua ferinha. — Ele diz ao entregar Nicolas para Scarlet, que não espera para entrar no helicóptero.— Que diabos, essa mulher faz no meu helicóptero?