No dia seguinte, Patrick acorda cedo e vai até o escritório de advocacia de seu amigo. Seu nome era Jefferson, mas como quando era mais novo ele parecia o Superman, apelidaram-no de Clark. — Que visita inesperada. Como você está cara?— Nossa, nem sei por onde começar, você tem algumas horas para um café. — Seu amigo o olha assustado e assente.Clark e Patrick estudaram juntos no ensino médio, e depois na faculdade, ambas famílias vinha de uma linhagem de magnatas no ramo mobiliário e da advocacia, Clark já era casado e tinha um filho.— Para você vir cedo assim, alguma merda muito grande aconteceu. — Clark diz pedindo o cardápio, eles decidiram ir em uma cafeteria próximo ao seu escritório.Patrick conta sobre a doença de Scarlet, da atração e dos sentimentos por Luana e por último ele diz sobre Nicolas. — Seu amigo o olha, com os olhos arregalados.— PUTA QUE PARIU.— É isso, define bem.— Está pior que as séries turcas que Talia assiste. Desculpa, cara, foi mais forte que eu — Cla
— Boa tarde, senhorita Priscila! Problema nenhum, eu estava pensando alto. O Senhor Stoh acabou de chegar, vou avisar que a senhorita está aqui.— Não precisa, ele está me esperando. — Priscila entra na sala, e Luana sente um aperto no coração. “Eu nunca vou conseguir competir com ela. Ela é linda.” — Pensa Luana indo em direção à sua mesa.Na sala de Patrick, ele se surpreende com a entrada da prima.— Pri, nossa, tinha me esquecido que havíamos marcado de nos encontrar hoje.— Obrigada pela parte que me toca. — Ela finge estar ofendida, fazendo-o gargalhar.— Quero contratar seus serviços. — Ela arqueia uma sobrancelha desconfiada, pois a casa dele foi reformada recentemente.— Preciso transformar um quarto de hóspedes em um quarto infantil.— O que eu perdi? Por que você precisa de um quarto infantil? — Ela pergunta curiosa e ele a sério antes de responder.— Descobri recentemente que tenho um filho.— O quê? Mentira! — Patrick começa a rir. — Para de zoar com a minha cara, seu id
— Merda, vou ter que ir ao hospital. — Scarlet diz, espreguiçando na cama.— Fazia tempo que ele não te ligava. — Igor diz, beijando o pescoço da loira, não gostando de ter que dividir Scarlet com Patrick.— Sim, mas ligou agora, tenho que ir, você me leva?— Claro, amor. — Ela o beija, não fique com essa carinha, sabe que é meu preferido.— Não quero ser seu preferido e sim o único.— Será, mas antes temos que ganhar alguns milhões.— Sabe que posso sustentar você. — Iago diz, enquanto acariciava a intimidade dela.— Mas não meus luxos, está uma delícia, queria muito continuar, mas precisamos ir. — Não antes de te fazer gozar na minha boca. — Ele a puxa pelas pernas e beija sua intimidade.Já no carro a caminho do hospital, Scarlet pergunta.— Já descobriu quem era o homem que a santinha do pau ouco estava se agarrando?— Não, a foto não estava muito boa.— Sei, continue procurando, Victor teve que ir ver o pai, ele descobriu que ele havia fugido.— Entendi, vou continuar, deixei um
Os dias foram se passando até que chegou o dia do retorno de Valquiria, Patrick e Luana os esperavam na sala de Patrick, ela chegou toda animada, sua alegria contagiavam a todos.No processo de amamentação, Valquiria combinou que trabalharia meio período, então Luana teria que se dividir entre sua nova função como diretora de Marketing e secretaria executiva de Patrick.Scarlet estava sumida, ela se recusava atender Patrick, depois do bolo que ela levou no hospital, pois o mesmo preferiu ficar com o filho e com Luana. Como Iago havia deixado um detetive a espreita na casa dela, eles logo souberam o motivo dele não ir visitá-la.Luana e Patrick estavam tentando, mas não na frente de Nicolas, para que ele não gerasse expectativas.Victor estava com um plano todo certo, só estava esperando o momento certo para colocá-lo em prática. Ele deu um descanso para Luana, pois Elvira anda o rondando e ameaçando ir a público e contar todas as falcatruas dele. Isso o estava deixando louco, pois as
O dia do evento de caridade chegou, Patrick ainda estava relutante quanto a Luana ir à empresa de Victor pegar as provas no cofre. Ele não sabia mais o que dizer para tirar isso da cabeça dela, após se arrumar ele vai buscar Luana para o evento.Ao chegar, ele é recebido por Nathan.— Boa noite, Patrick, entra. A Luana está terminando de se arrumar.— Mulheres, e Nicolas?— Está na sala, vamos entre. — Patrick entra, senta no chão e fica brincando até que escuta.— Foi o Patrick que chegou Nathan? — Luana pergunta, chegando na sala — PUTA QUE PARIU! Amiga, você quer matar o coitado essa noite? — A Jú deu risada, da cara que Patrick olhava para sua amiga.Ao olhar Luana na porta da sala, Patrick ficou sem fala. Ela usava um vestido preto de cetim, com as mangas três quartos e um decote em V. As costas eram abertas com pequenas correntes douradas transversais, ligando os lados do vestido, continha uma fenda na coxa esquerda. Ela usava um par de brincos dourados, com pedras brilhantes c
Patrick estava desnorteado, ele esperava sala de espera no hospital por notícias. Anda de um lado para o outro, estava agitado, preocupado. Se sentia culpado por Scarlet ter tentado contra a própria vida, ele precisava apoiá-la, não podia deixá-la sozinha, com medo dela fazer de novo. Com muita dor no coração, ele liga para Luana que não atende. Como ele explicaria sua decisão para Luana?…Luana estava deitada, encolhida na cama, chorando, se sentia culpada, ao mesmo tempo que sentia raiva, e dor por escutar Patrick pedindo desculpas.“Por mais que Scarlet seja uma vaca, sem escrúpulos e possivelmente mentirosa, ela o amava de verdade, só uma pessoa com sentimentos fortes tem coragem de fazer o que ela fez. Scarlet tentou com a própria vida ao se ver longe do seu amor, e eu estou no caminho, do relacionamento e da doença, se é que ela está doente. Enfim, Luana, tome rumo na sua vida! Não pode mais compactuar com isso, essa história terá que ter fim.” — Ela adormeceu com esses pensamen
Luana desliga a ligação de Clark e fica alguns minutos olhando a recepção, os elevadores.— Nada mudou, apenas você! — Luana diz encarando a foto de Vitor e seu pai juntos.— Luana?— Bom dia, senhor, Dias, quanto tempo!— Simon já chegou?— Já sim. Vou te entregar um crachá, só um minuto. — Ela se aproxima dele e diz.— Vem cá me dá um abraço, estava com saudades. — Senhor duas trabalha a muitos anos, desde bem antes da Luana começar a trabalhar. Antes ele era segurança do senhor Stoh, mas agora ele é um porteiro.— Onde está Liza? — A recepcionista que sempre estava na recepção com o senhor, Dias.— Ela está de licença maternidade. Fiquei sabendo que tem um filho, parabéns!— Sim, um menino lindo, o nome dele é Nicolas. — Um lindo nome, seu crachá. Seja bem-vinda Luana.— Obrigada. Estou indo.No elevador ele encontra algumas pessoas, ela conversa com eles amenidades, até que chega no andar do Simon. Ela dá duas batidinhas e seu amigo levanta a cabeça espantado por vê-la ali.— Que
Tamires estava em sua sala, ela estava analisando um novo contrato, quando de repente a janela atrás de si vira mil pedaços, ela vai ao chão com dor e sem saber o que aconteceu, até que vê o sangue escorrendo do seu ombro.Luana está gritando desesperadamente, enquanto o homem que atirou sai do vídeo, assim como os outros. Em uma câmera interna da empresa da Tamires, ela estava ao chão com a mão no ombro que sangrava.Luana chorava histérica, ela estava nervosa, triste, em pânico, sem saber o que ia acontecer. Ela levantou-se e começou a bater em Victor, que a abraçou, o que a deixou mais nervosa.— VOCÊ É UM MONSTRO! EU ODEIO VOCÊ, SEMPRE ODIAREI VOCÊ. EU NUNCA VOU TE AMA! NUNCAAAA. Terá apenas uma casca de mim, pois estarei sem vida.Ela olha mais uma vez no monitor, e Tamires está sendo atendida. Um sentimento de alívio tomou o coração da Luana, mas a mesma não consegue parar de chorar.Com um movimento de cabeça, a imagem sai e os homens encapuzados voltam, ela olha desesperada pa