Mundo de ficçãoIniciar sessão
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49. Tira ela de lá
Patrick estava desnorteado, ele esperava sala de espera no hospital por notícias. Anda de um lado para o outro, estava agitado, preocupado. Se sentia culpado por Scarlet ter tentado contra a própria vida, ele precisava apoiá-la, não podia deixá-la sozinha, com medo dela fazer de novo. Com muita dor no coração, ele liga para Luana que não atende. Como ele explicaria sua decisão para Luana?…Luana estava deitada, encolhida na cama, chorando, se sentia culpada, ao mesmo tempo que sentia raiva, e dor por escutar Patrick pedindo desculpas.“Por mais que Scarlet seja uma vaca, sem escrúpulos e possivelmente mentirosa, ela o amava de verdade, só uma pessoa com sentimentos fortes tem coragem de fazer o que ela fez. Scarlet tentou com a própria vida ao se ver longe do seu amor, e eu estou no caminho, do relacionamento e da doença, se é que ela está doente. Enfim, Luana, tome rumo na sua vida! Não pode mais compactuar com isso, essa história terá que ter fim.” — Ela adormeceu com esses pensamen
50. Quer casar comigo?
Luana desliga a ligação de Clark e fica alguns minutos olhando a recepção, os elevadores.— Nada mudou, apenas você! — Luana diz encarando a foto de Vitor e seu pai juntos.— Luana?— Bom dia, senhor, Dias, quanto tempo!— Simon já chegou?— Já sim. Vou te entregar um crachá, só um minuto. — Ela se aproxima dele e diz.— Vem cá me dá um abraço, estava com saudades. — Senhor duas trabalha a muitos anos, desde bem antes da Luana começar a trabalhar. Antes ele era segurança do senhor Stoh, mas agora ele é um porteiro.— Onde está Liza? — A recepcionista que sempre estava na recepção com o senhor, Dias.— Ela está de licença maternidade. Fiquei sabendo que tem um filho, parabéns!— Sim, um menino lindo, o nome dele é Nicolas. — Um lindo nome, seu crachá. Seja bem-vinda Luana.— Obrigada. Estou indo.No elevador ele encontra algumas pessoas, ela conversa com eles amenidades, até que chega no andar do Simon. Ela dá duas batidinhas e seu amigo levanta a cabeça espantado por vê-la ali.— Que
51. Me senti um marionete
Tamires estava em sua sala, ela estava analisando um novo contrato, quando de repente a janela atrás de si vira mil pedaços, ela vai ao chão com dor e sem saber o que aconteceu, até que vê o sangue escorrendo do seu ombro.Luana está gritando desesperadamente, enquanto o homem que atirou sai do vídeo, assim como os outros. Em uma câmera interna da empresa da Tamires, ela estava ao chão com a mão no ombro que sangrava.Luana chorava histérica, ela estava nervosa, triste, em pânico, sem saber o que ia acontecer. Ela levantou-se e começou a bater em Victor, que a abraçou, o que a deixou mais nervosa.— VOCÊ É UM MONSTRO! EU ODEIO VOCÊ, SEMPRE ODIAREI VOCÊ. EU NUNCA VOU TE AMA! NUNCAAAA. Terá apenas uma casca de mim, pois estarei sem vida.Ela olha mais uma vez no monitor, e Tamires está sendo atendida. Um sentimento de alívio tomou o coração da Luana, mas a mesma não consegue parar de chorar.Com um movimento de cabeça, a imagem sai e os homens encapuzados voltam, ela olha desesperada pa
52. Vou encontrá-la
— O que você quer, Scarlet? Quer se desculpar por ter me feito de idiota, por ter me envolvido em brigas com minha namorada? — Scarlet arqueia sua linda sobrancelha loira, e Patrick continua a falar, olhando para ela com ódio e desprezo. — Sim, minha namorada Luana, a única mulher que amo e que é digna do meu amor.— Não fala isso, eu te amo, Patrick.— O caralho que você ama! Você ama a vida de luxo que teria se casasse comigo, ama os mimos, presentes, o maldito status. Você nunca me amou! Você nem ama a si mesma.— Não, é mentira, eu realmente te amo. — Scarlet levanta da cama, tentando se aproximar de Patrick.Patrick perde a linha e avança sobre ela, segurando-a pelo pescoço e começando a apertar.— Eu, vou te matar se ouvir mais uma vez a sua voz estridente. Tenho tanto nojo e ódio de você. — Patrick não está pensando, deixa a raiva tomar conta. Scarlet estava perdendo o folego, está difícil respirar com as mãos do Patrick ao redor do pescoço. Ela o olha procurando um fio de sani
53. Acidente
— Eu não quero assinar, Victor. Não quero me casar com você.— Leia o papel. — Luana começa a ler e ri do conteúdo.— É sério isso? Você só pode estar de brincadeira. — Ou assina, ou eu juro, que mando atirar em alguém.— Isso é um contrato, vou passar por um período de experiência. Ah me poupe, que ridículo.— É claro que não, você nunca precisou disso, eu quero você do meu lado, mas não consegui comprar um tabelião ainda. Então por hora isso basta.— E para onde vai me levar? — Surpresa meu amor. — Luana assina os papeis, ele a pega pela mão e juntos saem da sala dele, por uma porta atrás da cadeira.— Não sabia que tinha uma porta aqui? — Ela diz surpresa.— Você não sabe muitas coisas flor do meu jardim.— Sabe que odeio quando me chame assim, não sabe?— Está mais calma, isso é bom — Victor diz olhando para ela sorrindo, enquanto eles descem alguns lances de escada.— Não estou mais calma, mas do que adiantaria eu gritar, berrar, chorar, você está no controle, e a única coisa q
54. Ela Acordou
Passam-se quatro dias e nada da Luana acordar, seu irmão já estava louco de preocupação, assim como os pais e amigos. Ninguém teve coragem de contar para Nicolas que segue sob os cuidados do Patrick e seus pais, que amaram a criança. No quinto dia Patrick consegui entrar no quarto dela, em todos os outros dias que fora ao hospital, ele não teve coragem de entrar, se sentia culpado por ela estar naquela cama do hospital. Ele abre a porta devagar, vai até ela com passos lentos, lhe dá um casto de beijo em sua testa e não consegue mais segurar as lágrimas que rolam sem permissão pelo seu rosto. Ele segura na mão dela e começa a falar tudo o que sentia em seu coração. — Oi, meu amor, desculpa vir só hoje, fui um covarde — ele dá um sorriso amarelo, sem humor — também não vim porque estamos tentando manter o Nick afastado, não é bom para uma criança o ambiente hospitalar. Meus pais o adoram, também quem não adoraria, ele é uma criança incrível, linda, inteligente, tudo graças a essa mãe
55. Quero ver meu filho
— Doutor Clover, sabe dos protocolos, preciso que se retire. — Doutora. — Nathan tenta argumentar. — Doutor Clover, conversaremos depois. — Nathan sai do quarto preocupado, pensando “Se toda vez que dizermos a verdade, ela ter crise de pânico, como vai melhorar?”. Após algumas horas a doutora e ex professora do Nathan o chama para uma conversa. — Fizemos todos os exames, ela está com um nódulo no lado do cérebro que guarda as memórias, estamos fazendo mais exames, para ver se precisará de outra cirurgia. Mas terão que ir com calma e seguir o fluxo, do que ela lembra, inserido aos poucos o que não se lembra. — Há possibilidades dela não se lembrar? — Sempre há, o cérebro da gente é sempre uma caixinha de surpresas. Mas se ela não se lembrar, criem memórias novas. Luana é nova, tem muito o que viver ainda. — Certo. Vou rezar para que isso não aconteça. — Sabe que se ela pedir para ver o Victor, eu não posso recusar. — A doutora diz encarando Natan. — Ela se lembra dele como noivo
56 - borboletas
— Que porra vocês estão fazendo? Aqui é um hospital. Tem gente doente, e que precisa de tranquilidade. — Natan estava indo falar com Patrick quando o encontrou se atracando com Victor.— Eu estava na igreja rezando, quando esse idiota veio me provocar. — Patrick fala limpando a boca suja de sangue.— Então teve a brilhante ideia de sair rolando no chão, como um garoto da quinta série. Os dois para a enfermaria. — Estou indo para casa, não precisa se preocupar. — Victor diz rindo olhando para Patrick. — Mais tarde volto, para ver minha noiva.— Vai tarde, aproveita e não volta nunca mais. — Patrick diz com ódio na voz e Victor vai embora rindo.— Ele é louco. — Patrick diz negando com a cabeça, enquanto Natan limpava sua mão.— Tem que se controlar, é isso que ele quer. Te desestruturar.— Eu sei, mas quando ele fala que meu filho é um bastardo meu sangue ferve.— Em falar nisso, ela quer ver o Nick. — Patrick olhou para seu novo amigo com esperança, mas ele negou com a cabeça. — Desc