Parte 177...IsabelaMarco se encaixou dentro de mim e começou o lento vai e vem, nossas bocas coladas e as mãos procurando pontos de excitação. Ainda bem que ele lembrou de fechar a porta porque eu não sei o que faria se alguém nos interrompesse nesse momento.Mordi seu ombro e o puxei mais para mim, como se fosse possível que ficasse mais colado. Nossos movimento se encaixavam no mesmo ritmo e na mesma respiração. O cheiro bom dele me envolvia e ergui as pernas o prendendo entre elas, como se ele fosse escapar.Não sei por quanto tempo ficamos assim, agarrados, presos no mesmo desejo, nossos corpos tão unidos que parecia um só.E os gemidos eram o que mais me deixavam excitada porque eu sabia que eu era a responsável por ele estar assim, sem proteção nenhuma e entregue a mim. Isso é muito bom.Marco ergueu um pouco o corpo e ficou me encarando enquanto se movia dentro de mim. Isso é tão excitante que cheguei ao meu primeiro orgasmo assim, olho no olho.Ele me beijou e desci a mão en
Parte 178...IsabelaEu olhei para ele e ri. Tudo bem, ele pode estar com boas intenções, mas não acho que devo aceitar.— Marco, você faz parecer que tudo está bem, quando na verdade, não está.— É claro que eu sei que não está, mas já demos o primeiro passo para melhorar. Você queria que eu me livrasse de meu acordo com Don Alfredo e que cuidasse da situação de Túlio. Foi o que eu fiz.Eu meneei a cabeça e fiz um bico.— Não sei se foi bem assim.— Você está complicando as coisa, isso sim. Desde o começo você agiu de uma forma que acabou nos colando aqui - fez um gesto com a mão mostrando o quarto.— Ah, então ser honesta, como eu fui - fiz uma careta irônica — Foi errado? Você mentiu, manipulou e causou um caos na minha vida - ergui a mão — E nem vou falar na vida de outras pessoas, mas a culpada sou eu?— Eu não quero brigar, bella - passou a mão pelo rosto — Já vim de uma loucura lá em Barcelona... Eu realmente não quero entrar em uma discussão com você.— Claro que não - eu bati
Parte 179...IsabelaDepois de uns minutos, a Angelique entrou no quarto.— Você está bem?— Estou sim...— Então, porque não está lá na sala como todo mundo? Marco e aquele outro cara estão explicando como vão fazer para Mariane e Túiio irem embora - me olhou curiosa — Aconteceu algo aqui... Além do óbvio, é claro! - ela riu.— Marco quer que eu me case com ele e eu disse que não agora.— Hum... E ele não gostou?— Nem um pouco.— Não pode culpar o homem por isso - abriu as mãos — Acho que era de se esperar depois de tudo entre vocês.— Mas eu quero me casar com ele, só não quero agora de imediato. Eu quero me organizar como a gente tinha planejado antes, lembra?— Tá, eu me lembro, mas os planos mudaram depois daquele ataque... — Eu sei, mas agora Mariane vai ter que se afastar, Marco quer que eu volte para Roma e você está de rolo com o Timothy - falei meio que reclamando — Será que não dá pra ter um pouco de consistência na vida?— Amiga, na verdade você está é com medo de se cas
Parte 180...Isabela*Roma, três anos depois...— Eu ainda não dei baixa na entrega de ontem à tarde, Angel - eu andei de um lado para outro com o celular grudado ao ouvido — Você já está chegando ou Timothy ainda está segurando você? - ouvi a risada dela.— Não seja exagerada, eu já estou passando da porta.Me virei rápido e quase derrubei a agenda presa na minha prancheta. A luz suave da manhã invadia a ampla sala da galeria de arte que eu e Angelique abrimos. As paredes, elegantemente decoradas com peças modernas e clássicas, refletiam a jornada que nós duas tínhamos percorrido. Não foi fácil me transformar em uma mulher confiante de verdade, cujo olhar refletia uma mistura de serenidade e determinação. Eu levei um tempo para me afastar de certos pensamentos e medos que me prendiam demais.Claro que eu tive a ajuda emocional de Angelique e até de Timothy que se tornou um ótimo amigo para mim. Mas o principal mesmo foi Marco, agora meu marido.Angelique estava muito bonita. Desde
Parte 181...IsabelaMarco fez uma pausa, o som de sua respiração ecoando no telefone.— Eu também estou animado para ver Túlio. Ele foi muito corajoso em seguir com essa vida nova. Espero que possamos realmente encerrar essa parte do passado e começar de novo. Não tenho mais a mágoa de antes.Após desligar, nós fomos cuidar das encomendas e colocação de cada arte ems eu devido lugar. Terminamos os preparativos na galeria, e partimos para casa, onde Marco já estava cuidando das crianças. — Gente, eu vejo isso e me admiro - Angelique riu baixinho quando passamos da porta principal, ao ver meu marido com nossos filhos.— Eu antes também ficava assim, mas agora já me acostumei - sorri.Quando eu fiquei sabendo que teria gêmeos, minha cabeça ficou cheia de ideias, algumas que tive que contar com a ajuda de Marco, porque eu estava cheia de receio de ser mãe, o que dirá de ser mãe de dois ao mesmo tempo.Meus fofinhos, Matteo e Sofia, estavam agora com dois anos e meio e eram o que mais al
Parte 182...IsabelaAo pousarmos em Genebra, fomos recebidas por Adrian, que nos aguardava no aeroporto com um sorriso caloroso.— Bem-vindas a Genebra, senhoras - disse ele, enquanto abria a porta do carro para a gente. — Como foi o voo?— Tranquilo - respondeu Angelique, enquanto eu olhava ao redor, tentando absorver o novo ambiente. — E onde estão Mariane e Túlio? - ela perguntou ansiosa — Quero dizer, Lúcia e Artur?Andrei sorriu, vendo a ansiedade no rosto dela. Mas ele já sabe como ela é.— Eles estão esperando por vocês no chalé. Eu quis vir buscar vocês pessoalmente para que pudessem ter uma chegada tranquila. Vai ser um pouco diferente do que vocês estão acostumadas, mas acho que vão gostar.— Só de rever minha amiga depois de tanto tempo, já vai valer a pena a viagem - eu afirmei.O carro deslizou pelas ruas tranquilas de Genebra até chegarem ao chalé, uma construção aconchegante cercada por montanhas. A paisagem era muito bonita, mas minha ansiedade está grande e depois e
Parte 183...IsabelaDe Volta a Roma...Depois de um final de semana cheio de emoções e novas memórias, nós finalmente retornamos a Roma. O reencontro havia sido revigorante, e agora, de volta à rotina, eu me sinto mais em paz com tudo o que havia acontecido.Quando cheguei em casa em Roma, Marco esperava com os gêmeos, que corriam pelo gramado, rindo e gritando. Eu observei a cena por um momento antes de caminhar até meu marido, que estava sentado em uma cadeira no jardim, observando as crianças, distraído.— Eles estão crescendo tão rápido - eu comentei, enquanto me sentava ao lado dele.Ele a olhou, sorrindo e se esticou para me dar um beijo.— Que bom que você voltou, amore. Como foi lá com as meninas?Eu contei como foi o encontro, tudo que conversamos, o que planejamos e também como me senti feliz por essa chance de rever Mari.— Isso é muito bom, muito bom mesmo... - ele olhou para as crianças de novo — E sim, parece que foi ontem que estavam aprendendo a andar. Agora, estão c
Parte 1...IsabelaTem certas situações em minha vida que eu chego a pensar que cuspi na cruz de Jesus. Ou então, eu sou muito maluca.Só pode ser! Ao longe eu escuto um som que se repete e aos poucos, vou tomando consciência de que o som está ao meu lado. Forço meus olhos a se abrirem e de imediato pisco várias vezes com a claridade e sinto meus olhos ardendo.E não é só isso. Minha garganta dói até para engolir a saliva. Tem alguma coisa errada comigo. Sinto todo meu corpo doer e minha cabeça está pesada, como se tivesse uma tonelada pressionando meu cérebro.Eu puxo o ar fundo e sinto uma dor pulsante e penetrante em meu abdômen. Me sinto confusa. Não entendo essa dor.Quando minha visão finalmente clareia, a primeira coisa que vejo é uma mão sobre minha barriga. E estou com bandagens. Por que estou com bandagens? E por que essa mão está me segurando?Eu conheço essa mão morena, esses dedos compridos. Conheço essas tatuagens. Engulo em seco e minha garganta dói de novo. Meu coraç