Capítulo Quarenta

Anos depois, quando eu tentasse recordar aquele momento, tudo que veria eram cenas nebulosas do meu corpo perdendo a força e o meu celular escorregando das minhas mãos. Como se houvesse perdido meu chão, com mais nada para me sustentar, eu desabei. Estava congelado, estático. Minha visão estava turva por causa das lágrimas e minha pressão provavelmente havia caído. Porém, nenhum desconforto físico se comparou com o buraco que eu senti dentro do meu ser, como se uma parte de mim tivesse sido bruscamente arrancada sem eu ter ao menos a chance de me despedir. Eu não conseguia me mover, não conseguia pensar, ou respirar.

Minha mãe estava morta. Minha mãe está morta. E eu estava em Nova York, procurando por um filho que me odiava e não queria ser encontrado.

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