Adam não permitiria que ela continuasse a agredi-lo. Ele agarrou facilmente seu pulso e a pressionou contra o vidro do carro:- Está brava por quê? Eu disse alguma mentira?Helga olhou para ele friamente:- Adam, se não fosse pelo seu irmão tentando te proteger, ele não teria morrido. Você não só não é grato, como ainda o xingou. Você não merece ser chamado de ser humano!- Ele fez isso por escolha própria. Nunca pedi para ele me salvar!O tom indiferente de Adam, como se estivesse falando de um estranho, fez com que Helga sentisse um frio no coração. Ela também sentiu que Abelo não merecia isso.- Se sua vida não tivesse sido salva por ele, eu mesma te mataria!Adam se inclinou até o ouvido dela e sussurrou:- Pena que você não pode me matar, não é?- Desgraçado!Os olhos de Helga quase queimavam de raiva, e ela o olhava com um desejo de matá-lo.Adam deu um sorriso e a soltou:- Para garantir que você não faça nada contra meu filho, vou colocar alguém para te vigiar. É melhor não me
Helga estreitou os olhos, fria:- Volte e diga a ele que eu não tenho tempo.Dizendo isso, Helga empurrou o homem e saiu. Mal havia dado alguns passos quando a voz dele soou atrás dela:- Srta. Helga, o Sr. Adam disse que, se você não for vê-lo, ele vai tomar medidas contra o Grupo Melo.Adam era astuto e traiçoeiro, e Helga já tinha experimentado isso na pele. Ela respirou fundo, virou-se e respondeu friamente:- Entendi, onde ele está?- O Sr. Adam está no Grupo GoldenV.Helga não disse mais nada. Caminhou rapidamente até o carro estacionado na rua e partiu em alta velocidade.Meia hora depois, Helga empurrou o secretário que tentava impedi-la e entrou furiosa no escritório de Adam.- Srta. Helga, o Sr. Adam está em uma reunião... - Disse uma secretária.No momento em que abriu a porta, Helga viu Adam conversando com um homem no sofá, ambos com sorrisos tranquilos.Ao ouvir a porta se abrir, os dois se viraram. Ao ver Helga, Adam franziu a testa:- Estou ocupado agora, espere lá fora
Adam a observava fixamente, e após um longo momento, um sorriso surgiu no canto de seus lábios:- Você está certa, realmente deveria ser assim.Helga não entendia por que ele havia mudado de atitude tão repentinamente, e o encarou friamente, com um olhar cheio de desconfiança.Adam a soltou, ainda sorrindo:- Querida, para quê tanto receio de mim? Se possível, gostaria que nos déssemos bem.Nos olhos de Helga brilhou um traço de repulsa:- Não me chame de Querida, você não tem esse direito.- Mas agora, ninguém mais te chama assim, não é?Helga respirou fundo, suprimindo a raiva, e disse friamente:- Se não tem mais nada, pare de ameaçar-me com o Grupo Melo, ou você vai se arrepender!Deixando essas palavras geladas, Helga virou-se e foi embora. Adam não a impediu, apenas observou com um sorriso enigmático enquanto ela se afastava.Ao chegar no elevador e esperar, Helga finalmente começou a se acalmar.A porta do elevador se abriu e Lutano estava saindo quando viu Helga do lado de fora
Lorenzo tinha outras secretárias que estavam com ele há vários anos, e ele não contratava uma nova secretária há três anos. Agora, de repente, surgiu uma nova secretária, o que fez as pessoas começarem a especular que ele talvez estivesse prestes a demitir alguém.— Chris, a Lígia vai ficar sob sua orientação. — Disse Lorenzo.Chris assentiu e disse:— Tudo bem, entendi.Depois de arranjar Lígia, Lorenzo voltou para o escritório.Chris levou Lígia até a estação de trabalho dela, entregou-lhe um documento e disse:— Hoje você deve se familiarizar com as regras e a história da empresa. Se tiver alguma dúvida, pode me perguntar.— Certo, obrigado, Sr. Chris.Chris franziu ligeiramente a testa:— Pode me chamar só de Chris.— Tudo bem.Após organizar as tarefas de Lígia, Chris voltou ao seu lugar para continuar seu trabalho. No entanto, Lígia continuava a interrompê-lo com perguntas, o que afetava seriamente o progresso de Chris.No começo, Chris teve paciência para explicar, mas depois de
— Então, no seu primeiro dia de trabalho, você já quer me incomodar porque minhas secretárias não saem no horário? — Disse Lorenzo.— Como assim te incomodar? Você não sabe, mas eu comecei hoje e planejava ir embora no horário. Quando me levantei, vi que ninguém mais se movia. Fiquei sem graça de sair antes deles. Então pensei em esperar aqui no seu escritório até você terminar e depois irmos jantar juntos.Lorenzo ficou em silêncio por alguns segundos, levantou-se e disse:— Eu vou sair agora. Os documentos restantes eu vejo amanhã.Os olhos de Lígia brilharam de surpresa:— Sério mesmo?— Sim, vamos.Quando os dois saíram do escritório, todas as secretárias estavam concentradas no trabalho, mas, na verdade, prestavam atenção em cada movimento de Lorenzo e Lígia, com os ouvidos atentos.Lorenzo olhou para Edgar e disse com expressão neutra:— A partir de hoje, ninguém mais vai fazer hora extra aqui na presidência. Se não conseguirem terminar o trabalho no horário, podem solicitar um e
— É a Renata. Vamos lá cumprimentá-los!Lígia deu dois passos à frente, mas a voz gelada de Lorenzo veio de trás:— Se quiser ir, vá sozinha. Eu não tenho interesse.Lígia parou e olhou para Lorenzo, que já estava se dirigindo ao reservado. Observando suas costas, Lígia sentiu um toque de frustração. Parecia que Renata já havia seguido em frente, mas Lorenzo ainda não tinha conseguido.Lígia hesitou por um momento, mas acabou seguindo Lorenzo em direção ao reservado.Renatta estava conversando com Francisco quando percebeu que ele olhava para algo atrás dela. Ela se virou, mas não viu nada.— O que você estava olhando? — Perguntou Renatta.Francisco encontrou o olhar curioso de Renatta, mordeu os lábios e, finalmente, balançou a cabeça:— Nada, pensei ter visto alguém conhecido, mas me enganei.— Ah. — Renatta assentiu e, com os olhos baixos, disse. — Sobre o que eu estava falando... Vamos ficar noivos, o que você acha?Francisco apertou o garfo e a faca, demorando um pouco para respon
Renatta parou por um instante antes de responder, demorando vários segundos para falar:— Não, já que decidi me casar com você, ele não passa de um estranho sem importância para mim.A mão de Francisco apertou involuntariamente os apoios da cadeira de rodas, e ele baixou o olhar, permanecendo em silêncio. Depois de um longo tempo, ele murmurou:— Vamos para casa.Assim que deixou Francisco em casa, Renatta recebeu uma ligação de Fabíola.— Renata, vovô acabou de me ligar. Ele volta para Cidade C amanhã. Depois de amanhã, você pode trazer Francisco para vê-lo. — Disse Fabíola.Ao ouvir isso, os olhos de Renatta brilharam de alegria:— Certo, amanhã vou com você para buscá-lo no aeroporto.Ao desligar o telefone, Renatta olhou para Francisco com entusiasmo:— Amanhã meu mestre estará de volta. Depois de amanhã, vamos visitá-lo para ver se ele pode ajudar com suas pernas.— Tudo bem.A notícia do retorno de Mestre Valentino à Cidade C se espalhou rapidamente naquela noite pela alta socied
— Certo, você sabe que vovô sempre te valorizou muito. Ele pode ficar bravo por alguns dias, mas logo passa. Eu vou te ajudar. — Disse Fabíola.— Fabíola, obrigada!Após o jantar na família Valentino, Renatta estava prestes a sair quando Mestre Valentino disse de repente:— Venha comigo até o escritório.Ao entrar no escritório, Renatta baixou a cabeça e disse:— Mestre, desculpe, eu...Ela nem conseguiu terminar a frase antes de ser interrompida por Mestre Valentino:— Chega, não adianta falar essas coisas. Me mostre sua mão.Renatta hesitou por um momento, mas estendeu a mão direita. No pulso, havia uma longa cicatriz. Embora estivesse desbotada, ainda era visível se olhasse de perto.— O que aconteceu com sua mão?Durante o jantar, Mestre Valentino havia percebido que Renatta segurava os talheres de forma um pouco estranha. Embora fosse sutil, para um médico, as mãos são essenciais, e Mestre Valentino logo entendeu o motivo pelo qual ela não estava mais praticando medicina.— Foi no