Mundo de ficçãoIniciar sessão
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CAPÍTULO 11.
Eu nunca estive sozinha no sentido propriamente dito da palavra, sempre tive meu tio e meus amigos. Mas sabe, aquele vazio que sente por dentro? Eu sei que sempre estarei sozinha, e que só posso contar comigo. Já já, meu tio e meus amigos vão achar suas companheiras. E eu irei continuar. Sozinha, neste mundo.Sempre sozinha Harmless.Acabei saindo da casa mal fiz minha higiene pessoal. Sendo que meu tio estava em seu escritório. O clima não estava muito bom depois daquela conversa, então preferi dar uma saída. E acabei em frente a casa de Ícaro.A mãe e uma senhora de trinta e poucos anos, alta de corpo não muito magro. Seu rosto está marcado pela trajetória da vida. Veste o estilo anos 70. Calças pretas justas. Uma camisa branca e uma jaqueta marrom. Com um cigarro na boca. Seis cabelos são tão negros como de Ícaro, mas os dela são mais bagunçadas e secos.Ela não é do tipo de pessoa simpática que vai te receber com beijinhos e uma xícara de café. Ela é direta e inconveniente.— Ícar
CAPÍTULO 12.
" A humildade transforma homens em anjos.”Acabei voltando para casa. E meu tio não estava. Estranho? Sim. Como um dia que começou tão bem termina tão mal por causa de algumas frases. Havia restado uma quantidade de bolo, pensei em dar para os meus "amigos" mas como minha presença não é desejada melhor deixar assim.Coloquei o que restou do bolo na geladeira. Fui fazer a janta. Um cozido simples. Batata, couve, cenoura, ovos e sardinha. Temperei tudo com sal, limão, óleo, e Maionese. Peguei uma Coca na geladeira e coloquei na mesa. Cortei uma fatia do bolo também.Me sentei para comer sozinha. Está tudo muito bom. Acho que eu deveria me acostumar com essa rotina. Estar sozinha. Os outros tem vida própria, não eu que minha única tarefa na vida é estudar e atrapalhar. Depois que jantei lavei a louça e fui dormir.Ainda estava no processo de relaxamento, quando senti a porta da minha porta ranger. Mantive os olhos fechados até sentir uma parte da cama afundar.— Desculpa ter sido rude co
CAPÍTULO 13.
A vida é uma jornada. No fim de nossa curta vida acabamos perdendo tudo. Então você deve se encorajar a amar alguém, subir a montanha e seguir um sonho.- Porque eu deixei você entrar Satanás - o homem olhou para o demônio ( aparentemente humano para quem o ver ) com deboche e soberba - dei uma pequena brecha pra você entrar na minha vida, e você entrou. Como esperado.- Você se acha muito inteligente me dizendo que planejou minha chegada. Só que não é assim...- Não acho nada. E não estou afim de saber seus argumentos. - revirou os olhos soberbo - Simplesmente quero mais. Quero ser o único. O mais amado e privilegiado. Quero o melhor.- Para alguém que dizia amar o seu irmão você está bem alterado. O que mudou entre vós?- Não te interessa. Eu simplesmente dizia o que a língua jurou, mas o meu peito não.Se eu disser que talvez eu tenha me mudado para o quarto do meu tio durante as noites. Vão me achar bebê? Pode até ser, mais eu não sei lutar com demônios. Principalmente com demônio
CAPÍTULO 14.
Não interrompa! Sabe o que é uma verdadeira tragédia? Conhecer alguém de quem você gosta tanto que esquece de si mesmo e comete um erro. Aí, você volta atrás e tenta consertar e corrigir as coisas novamente, e é então que aprende que consertar o passado é impossível.A vida inteira pensei na maioria das hipóteses, acabarit perdendo meu primeiro beijo com Epilson. Ou com algum humano que futuramente iria me interessar, juntamente com a minha virgindade. Nunca me passou pela cabeça que em algum momento da minha vida acabaria tendo meu primeiro contacto íntimo com uma mulher. Não que eu me arrependa, mas foi inesperado.Ontem acabamos nos entregamos ao cansaço. Apesar deu não me sentir totalmente plena. Isso foi o mas próximo de uma tranza que já tive na vida. Pela primeira vez, desde às férias, eu não tive pesadelos. Me sentia leve, não sonhei com nenhum outro "eu homem do passado". Mas ouvi uma voz na minha cabeça, uma voz masculina. Sentia como se tivesse traído alguém. Mas tentei
CAPÍTULO 15.
“Antes da luz, existiam os anjos. Em um momento, escuridão. No seguinte, o paraíso era reluzente e repleto de seres gloriosos.”Umas das recordações que ficaram marcadas na minha infância. São do garoto de cabelos platinados que vinha a casa do meu tio me visitar. Ele tinha um nome bem peculiar. Até para uma criança, aquele tipo de nome era forçado— Amor, você voltou!— corri em direção a entrada o abraçar.— Eu já te disse Less, eu sempre estarei com você. E como sempre ele trazia presentes para mim.— Vamos comer, o tio preparou uma comida muito gostosa. — apesar de ser uma criança sem memória, eu era bem eufórica. E a causa disso era.— Amor, e Less vão lavar as mãos, antes da comida esfriar!— disse meu tio saindo da cozinha.Sorri agarrando em suas mãos, o levando ao banheiro.— O seu nome é mesmo amor?— perguntei enquanto lavava as mãos me olhava no espelho.— Como o deus do amor? Da história que o tio me contou?Ele sorriu.— Digamos que sim.— Então, você é o filho do recurso e
CAPÍTULO 16.
"Aposto que conheço você melhor do que você mesma.”— Quando pensa em contar a verdade para ela?— Assim que possível.— Eros, você sabe que quanto mais tempo mas difícil será ela perdoar.— Ela não tem que perdoar nada, só entender.Ele suspirou por trás da chamada.— Quando posso vir a ver.— Vou só ajeitar algumas coisas. Mas dentro em breve.— Certo. — desligo a chamada.Eu só penso em a contar a verdade depois do casamento. Se ela souber de toda a verdade agora, será uma luta a levar ao altar.Depois que terminei meus afazeres voltei para a mansão, antes de ir ao meu quarto, passei do quarto dela. Pela pequena abertura da porta pude a ver falando ao Cell toda ofegante. Como se tentasse explicar o inexplicável. E talvez se desculpar. Sai da porta e segue para o meu quarto, onde fui fazer minha higiene pessoal. O Cell fixo tocou na mesinha. Era a governanta avisando que o jantar estava pronto. Sai do meu quarto e segui para o dela.— Pode entrar. — disse assim que ouviu o som da p
CAPÍTULO 17.
"A mente é seu próprio lugar em si mesma. Ela pode fazer um inferno do Céu.”Harmless.Este é o meu terceiro dia na mansão real. O Supremo, faz questão que façamos todas as refeições juntas. O pequeno almoço e o jantar, sendo que durante a tarde ele não está. Eu cheguei a conclusão que meus sonhos são uma espécie de premonição, só para não deixar lembranças. Apesar de que alguns sonhos são bem sem contexto. Então depois de me reencontrar com Eros. Um novo ponto de interrogação nasceu em mim, se todos os sonhos que tive for uma reflexão do que já vivi?Então decidi que passaria a registrar tudo quanto sonhava, e os rostos eu desenharia. Isso também serve como passatempo, sendo que nem do palácio estou podendo sair.O palácio é estupidamente grande com uma superfície de cerca de 47.000 metros quadrados, a quantidade de quartos e janelas é incontável. Reparei isso mal que entrei, e não é como se eu fosse para todos cantos do palácio. Perderia o fôlego antes de terminar. Tem fachadas pri
Capítulo 18.
Eros me conduziu para uma das salas, geralmente rectangulares, com enormes proporções decoradas com escassos móveis e quadros, o que amplia as suas imponentes dimensões.— Acomodasse onde quiser. — disse fechando a porta. É estupidamente difícil, dizer no que ele está pensando. Eu sei que ele está aqui comigo, mas as vezes o sinto como não estivesse. Como se tivesse um grande paradoxo que nos distanciasse.Me sentei num dos sofás, com adornos de ouro. Enquanto ele se manteve em pé. Estendeu uma de suas mãos, de onde começou a brotar neve. De seus pés também saia neve, que fazia com que o piso se transformasse em gelo. Ele está criando um mine castelo de neve, dentro da sala. Com sinos, bonecos de neve e uma caixa de som encantada.Me levantei rindo. — Eu não sou mais criança. — Se quiser posso desfazer.— Não, não precisa... Já quê já está feito posso admirar.Ele sorriu. Do teto cai neve. Como se estivéssemos no inverno mesmo. — Vamos dançar.Me aproximei a ele entusiasmada. E n