༺ Bryan Fernandes ༻Na manhã seguinte, um sentimento de alívio me acompanhava enquanto tirava minhas malas do closet. Era hora de voltar para casa, para o meu apartamento, longe da confusão que a Esther havia criado. Enquanto abria as malas, Gioconda, a empregada da casa, entrou no quarto com sua habitual disposição.— Bom dia, menino! — cumprimentou, já se preparando para ajudar. — Posso te dar uma mão com isso?— Claro, Gioconda! — respondi, sorrindo. — Agradeço muito por sua ajuda.— Não precisa agradecer. Entendo a situação — ela disse, organizando algumas peças de roupa. — Ontem mandei uma empregada para dar uma geral no seu apartamento. Deixou tudo limpinho, como você gosta.Fiquei aliviado ao ouvir isso. Saber que o meu espaço estava organizado e limpo me trouxe uma sensação de normalidade em meio ao turbilhão que se tornou a minha vida.— Você é maravilhosa, Gioconda! — exclamei, inclinando-me para lhe dar um beijo carinhoso na bochecha.— Ah, para com isso, Bryan! — ela riu,
༺ Maribel Varrozzinni ༻Dois meses e meio se passaram, e a vida estava voltando ao normal. Eu não precisava mais das muletas para me locomover, e a sensação de liberdade era revigorante. Estava de volta ao curso de medicina, vivendo o dia a dia e cuidando do meu filho, Breno.E, claro, não poderia esquecer dos preparativos para o meu casamento. Tudo parecia perfeito, como um sonho prestes a se realizar.Estou na loja de noivas nesse instante, cercada por minha mãe, minha irmã e Pérola. O clima estava leve e animado. A luz suave da loja iluminava os tecidos delicados, e o cheiro de flores e perfumes enchia o ar. Olhei para o espelho, admirando o vestido de alças no estilo romântico que havia escolhido. Ele tinha detalhes em rendas e uma cauda que se arrastava suavemente pelo chão.— Você está maravilhosa! — comentou minha mãe, com os olhos brilhando de orgulho.Sorrindo, agradeci, já me sentindo nas nuvens. O vestido era realmente lindo, e não conseguia parar de me imaginar entrando na
༺ Bryan Fernandes ༻Meu coração disparava enquanto caminhava nervosamente de um lado para o outro no altar. João Paulo, estava ao meu lado e, percebendo minha ansiedade, comentou:— Você está quase fazendo um buraco no altar de tanto andar. Se não parar, acabará quebrando o piso.— Me deixe… estou nervoso! — Respondi ansioso.Quando finalmente vi Maribel na porta da igreja, um alívio tomou conta de mim. Ela estava deslumbrante, e meu Medo de que ela pudesse fugir se dissipou. O pai dela se aproximou, apertando meu ombro de maneira um pouco forte e sussurrou no meu ouvido:— Espero que dessa vez você cuide bem da minha filha, Bryan. Caso contrário, da próxima vez eu não hesitarei em te dar um tiro.Ri nervosamente, tentando desviar da seriedade da situação.— Eu nunca mais vou machucá-la e muito menos deixá-la — respondi, olhando sério nos olhos dele.Ele assentiu, ainda com uma expressão séria, antes de se afastar. Maribel se aproximou e, em um tom suave, sussurrou:— Você está com me
༺ Maribel Varrozzinni ༻A música da festa estava alta, as pessoas riam e brindavam, mas mal conseguia ouvir qualquer coisa além do som do meu coração batendo acelerado de felicidade. Sentada ao lado de Bryan, sorria com cada comentário dele, a forma como ele me olhava fazia meu peito se aquecer. Estávamos comemorando nosso casamento, rodeados por amigos e familiares.Inclinei-me suavemente em sua direção e sussurrei no seu ouvido:— Amor, vou ao banheiro, já volto.Ele desviou a atenção da conversa com o irmão, sorrindo com aquele brilho que sempre me fazia perder o ar.— Não demore, hein? — Ele respondeu, com um toque de diversão na voz.— Prometo que não vou. — Pisquei para ele antes de me levantar.A caminho do banheiro, sentia o vestido deslizar pelos meus pés, os bordados delicados refletindo a luz suave do salão. Estou apertada, então, assim que entrei no banheiro, soltei um suspiro aliviado. Caminhei para uma das cabines, fechei a porta atrás de mim e tratei de resolver logo o
༺ Vincenzo Fernandes ༻Estava ao lado de Pérola, conversando com um amigo da família sobre negócios, quando notei Maribel passar rapidamente em direção ao banheiro. Logo em seguida, vi Esther, com aquele olhar que eu conhecia bem, o olhar de quem estava prestes a causar problemas. Pedi licença ao convidado e decidir ir ver o que essa garota aprontará.— Preciso ir até lá — murmurei, já me afastando.— O que aconteceu? — perguntou Pérola, preocupada.— Vi Esther seguir Maribel para o banheiro. Isso só pode dar em briga. Você conhece bem a minha filha.Os olhos de Pérola se arregalaram, e ela assentiu rapidamente.— É melhor irmos antes que algo aconteça.Concordei, o coração acelerado enquanto caminhamos. Não havia como saber o que Esther era capaz de fazer quando estava dominada por sua inveja e raiva. Ao abrir a porta do banheiro, me deparei com a cena que nunca queria ter visto: Maribel estava encurralada, com os olhos arregalados de medo, e Esther estava com uma arma apontada para
༺ Vincenzo Fernandes ༻Na manhã seguinte, acordei mais cedo do que de costume. O peso da decisão que tomaria ainda me mantinha acordado. Peguei o telefone e liguei para um amigo de longa data, dono de uma clínica particular. Expliquei o caso de Esther em detalhes, desde o episódio violento até o comportamento descontrolado. Ele ouviu com paciência e, sem hesitar, concordou que o caso dela era grave.— Ela precisa de internação, Vincenzo — ele disse. — O comportamento dela sugere um desequilíbrio emocional sério. Talvez algo relacionado a traumas ou até algo mais profundo.Percebi que ele estava certo. Combinamos que ele viria às nove da manhã, trazendo enfermeiros para aplicar o sedativo necessário e levá-la à clínica. Não seria fácil, mas não havia outra saída.Ainda pensativo, senti Pérola se mexer ao meu lado, acordando. Ela se virou, me abraçando, com um sorriso suave no rosto. Vestia uma das minhas camisas moletom, que parecia um vestido nela.— Bom dia… — ela murmurou, com a voz
༺ Bryan Fernandes ༻Chegamos às Ilhas Malvinas, mas não era bem o que esperava para a lua de mel. Fizemos o check-in no hotel, e enquanto Maribel tentava descansar, eu não conseguia relaxar. As últimas 24 horas foram um turbilhão. A imagem de Esther completamente fora de si, gritando e se descontrolando, ainda estava vívida na minha mente. Maribel também parecia distante, o estresse daquela noite ainda a afetando.Caminhei até a janela e abri as cortinas. O oceano se estendia à minha frente, com as ondas calmas batendo nas rochas. Era uma vista incrível, mas minha mente estava a mil. Não conseguia parar de pensar no que poderia ter acontecido se aquilo tivesse continuado. Esther não estava bem, isso era claro.Meu celular vibrou, tirando-me dos pensamentos. Olhei para a tela e vi que era uma mensagem do meu pai.“Já resolvi tudo com Esther. Ela está internada. Receberá o tratamento que precisa.”Fiquei paralisado por um momento. Internada? Não esperava por isso. Esther sempre foi a re
Continuação…༺ Bryan Fernandes ༻Aproximei-me de Maribel, beijando-a intensamente, e logo deixei meus lábios descerem para seu pescoço, sentindo o leve estremecer de seu corpo. Ela soltou um suspiro baixo, quase como se estivesse se entregando por completo. Me afastei apenas o suficiente para tirar sua camisola branca, revelando sua pele delicada, voltei a explorar com beijos. Comecei pelo seu pescoço, depois descendo lentamente até seus seios.— Ah… — ela gemeu baixinho quando mordisquei um de seus seios, estimulando seus mamilos com minha língua.Continuei descendo, minha boca traçando um caminho pela sua barriga, até chegar ao seu abdômen. Ela estava ofegante, os olhos semicerrados, enquanto minha boca explorava cada parte de seu corpo. Quando cheguei à sua intimidade, afastei sua calcinha para o lado, a expondo para mim. Sem hesitar, comecei a chupá-la, explorando com a minha língua de forma lenta e deliberada, ouvindo os gemidos cada vez mais altos que escapavam de seus lábios.—