Mais um dia havia se passado, Yuri e Lya estavam sentados sobre a mesa da cozinha tomando o café da manhã, eles saboreavam com muita rapidez, pois queriam começar logo a planejarem a ida para a floresta.
-Vejo que acordaram com bastante fome hein? - diz Afonso rindo pela velocidade deles.
-é.. Eu acho que vou terminar de comer esse pão aqui lá no meu quarto, você vem Lya? - perguntou o garoto que levantou com pressa.
-C-claro, vamos - responde a menina saindo apressadamente junto de seu amigo.
-Essas crianças - diz Afonso que sorria para os dois enquanto tomava um gole de seu café.
- Então qual vai ser o plano Lya?
-Bom, primeiro de tudo nós precisamos saber como irei ir a floresta sem que sua mãe de falta - assegurava a garota que andava com as mãos para trás de um lado para o outro.
Após fazerem sua caminhada pela floresta Marlon e Yzume voltam para a caverna. A menina havia chegado com uma cesta de diversas cristalinas das mais variadas cores e estava muito feliz por ter conseguido achar o local secreto que levava a elas, a guardiã estava sentada com os braços apoiados sobre a mesa lendo um de seus livros e parando para dar atenção a sua filha que corria até ela mostrando o que conseguiu.-Olha mamãe, se lembra que você me disse sobre as cristalinas? Eu achei aonde fica ela e trouxe várias de diversas cores! - afirmava enquanto apoiava a cesta sobre a mesa-E você conseguiu carregar todas elas? - questionou impressionada com o tanto de cristalinas que sem dúvida alguma pesava bastante a cesta.-Bom, o papai se ofereceu pra carregar ela pra mim no caminho, mas eu acho que ele tava pior que eu carregando, mas eu sou forte - Diz Yzume tentando falar em
Yzume estava estudando sobre as cristalinas, mas por algum motivo não conseguia parar de pensar em seu pai, a forma como estava antes dela o chamar,como se estivesse submerso em seus pensamentos e ela sabia que a preocupação de seu pai em contar a Estella tornava-se um grande peso para o rapaz, mas que a menina acreditava que seu pai não deveria carregar sozinho, que se ele estava arrependido o melhor a se fazer seria contar e acabar de uma vez por todas com aquela situação.A garotinha resolveu deixar sua pesquisa de lado e ver como estava seu pai, principalmente por não conseguir parar de pensar nele dês de que contou a ela sobre o que escondia de sua mãe. Abrindo lentamente a porta a menina se aproximou de seu pai, que apoiava a cabeça com uma de suas mãos e mostrava novamente um olhar distante.-Pai... Eu sei que está preocupado, mas você não deveria guardar isso, quanto mais demorar pior, você sabe disso...
No início não havia quem pudesse cuidar das estrelas, elas viviam em desordem e acreditavasse que por isso era muito mais comum catástrofes acontecerem, até que Estella foi enviada à terra com o objetivo de cuidar das estrelas tendo uma visão mais ampla delas.seu templo ficava escondido em uma caverna com seu exterior coberto de musgos, havia pequenas e escondidas aberturas que lhe permitiam ver tanto o céu quanto o lado de fora.Estella possuia poderes que a permitiam amplificar sua visão e por meio dessas aberturas enxergar aquilo que ela queria ver, apesar de que não era muito eficiente pois seu trabalho exigia muito dela fazendo com que tivesse tempo apenas de olhar e cuidar das estrelas, mas não o lado de fora de sua caverna.Ela se sentia solitária em seu templo, apesar de ter as estrelas ao seu redor toda a vez que ia cuidar delas ainda sim sentia falta de alguma coisa em sí.
O templo de Estella possuía um portal que a levava diretamente ao mundo das estrelas, nele era aonde ela podia atender as estrelas de uma forma mais individual, vendo se estava tudo em ordem, apesar de que ela costumava passar mais tempo sozinha em sua caverna aonde cuidava para que tudo se mantivesse no lugar.em frente ao portal possuia uma estátua de um livro centralizado a um pequeno buraco no teto, era ali aonde todos os dias ela concentrava suas energias junto a seu cajado como forma de proteção às estrelas, a luz e sua força refletia sobre o livro repassando toda a energia pelo buraco aonde chegava até as estrelas, este ato já era suficiente para manter um equilíbrio.Entre as estrelas havia uma única que pensava diferente de todas as outras, o nome dela era Maya, ela sempre teve a vontade de morar na Terra, seus olhos brilhavam
Atenção: Este capítulo é apenas um rápido resumo da jornada de Maya, mas ela será contada em uma outra visão mais pra frente.Agora Maya se encontrava finalmente pisando os pés sobre a Terra, algo que nunca havia feito antes, já que vivia no mundo das estrelas e só podia olhar de longe. Ela finalmente podia sentir seus pés pisarem em um solo diferente, e até mesmo foi a primeira a sair da caverna.Antes de começar sua jornada, Maya fez aquilo que a Guardiã lhe pediu, averiguou toda a área ao redor da caverna e procurou por um lugar aonde ela e Estella poderiam enviar e pegar as cartas uma da outra.Ela precisava de um local bem escondido e que não fosse perto da caverna para nenhum humano suspeitar, mas também não poderia ser longe pois a Guardiã não poderia ir muito longe de seu templo, além de que assim que ela encontrasse seria a primeira
Enquanto isso Estella observava sua querida amiga partir, ela sabia que agora estaria mas só do que nunca e sabe lá quando chegaria a primeira carta enviada por Maya.De uma forma ou outra ela tinha aprendido a lidar com aquela solidão, mas nunca se acostumou com isso, com o fato de que ela nunca poderia largar aquele lugar pois as estrelas e o mundo dependiam disso, algumas vezes Estella se questionava do porquê que ela tinha que se encarregar disso. Mesmo sendo uma guardiã ela possuía sentimentos mas sua vida inteira se resumia somente a isso, e esse fato a sufocava.***após a guardiã fazer o selamento do dia ela foi em direção ao portal para ver como as estrelas estavam.Algumas estrelas se aproximavam dela e pelas expressões em seus rostos Estella sabia que estavam dando falta de algo.-Olá Guardiã! A Maya está sumida ultimamente, estamos preocupadas e como sabemos que tu e ela convers
Um jovem rapaz andava pela floresta aonde Estella vivia, ele gostava de explorar por novos lugares e era bom em achar coisas. O rapaz vivia em uma Vila que apesar de ser bem longe da floresta era a mais perto que tinha dela.Seu nome era Marlon, um homem a qual fazia de tudo pelo bem de sua pequena irmãzinha, que ainda não possuía muito anos de vida.Andando por aquela floresta Marlon averiguava o local, procurava por frutas e até mesmo por alguma jóia que pudesse ajudar a sustentar ele e sua irmã, aliás, as pessoas de sua Vila não eram lá muito caridosas, pelo menos a maioria.Ele percebeu algo diferente naquela floresta mas não sabia explicar o que seria, é como se houvesse uma energia diferente ali, o rapaz continuou a caminhar olhando por todos os cantos como se pudesse sentir algo, um ponto que ele percebeu é que chegando em determinada parte parecia mudar totalmente o clima de uma forma inexplicável.
Estella enquanto trabalhava em sua caverna por algum motivo não conseguia parar de pensar naquele homem, ninguém nunca havia chegado tão perto de sua caverna, muitos dos que tentavam morriam no caminho pelos animais ferozes, apesar de que se ela não intervisse ele seria um de vários que tentou também, mas por algum motivo a guardiã não queria este final trágico para aquele humano.Mesmo que não houvesse como saber de suas intenções, uma coisa que a guardiã tinha certeza é que ele dizia com sinceridade sobre sua irmã, e a forma a qual explicava sobre demonstrava que ele realmente estava disposto a fazer o melhor por ela.Como ela havia adiantado algumas coisas que precisava fazer Estella resolveu dedicar um tempo a mais para suas estrelas. Ela entrou no portal - mesmo após já ter ido ao fazer o selamento do dia - para poder tentar pelo menos naquele dia ser mais presente como uma guardiã.Chegando perto de um grupo de estre