— O que diabos ele está fazendo aqui? — perguntou avançando em direção ao loiro.— Calma amigo! — Gabriel exigiu se colocando entre eles. — Fica frio aí...— Sei que sou a última pessoa que você quer ver... — Nathaniel começou a dizer.— Acertou, miserável! — cuspiu furioso.Nathaniel podia não ter feito o evento para separa-lo de Paulina, mas contribuíra ao não dizer os fatos como realmente ocorreram. Isso tinha feito com que se sentisse culpado, pois, do mesmo jeito que ele queria ser feliz com Cherry, desejava do fundo do coração que a ex. noiva fosse verdadeiramente feliz com quem escolhesse.— Vim pedir desculpas, Simon.— Enfia suas desculpas no...— Essa briga infantil e unilateral passou dos limites! — Gabriel interrompeu irritado com o comportamento do amigo. — Primeiro nos ouça, depois esperneie, Salvatore.— Não tenho nada a falar com esse idiota e estou pouco ligando para qualquer trabalho futuro para a Essenz!— Mas deve querer saber como Pierre armou toda aquela situação
MirelaChamada de voz perdida às 13:49Filha, sei que Simon cometeu um erro, mas ele merece uma chance para se explicar. Conversem. 13:57NathanielPrecisamos conversar sobre o que o Pierre e aquele cara esquisito falaram. 14:02PaolaDescobri. 20:12Ok. Mirela descobriu e me contou. Ela acha que eu sei onde você está. 20:14Se eu soubesse estaria aí puxando suas orelhas. Mana, sério que o motivo é o mala sem alça? 20:20PaulinaO motivo é que Simon aconselhou o Nathaniel a me trair. 20:23PaolaSe eu te aconselhar a pular da ponte, você pula? 20:27Jesus amado, Paulina, eu te amo... Mas como você é burra! 20:28~*S2*~Paulina largou o celular do seu lado no sofá. Estava farta das mensagens que recebia desde que procurara abrigo na casa de Henrique e Thiago. Todos tinham uma opinião a dar e a maioria estava do lado de Simon.Tinha coisas mais importantes para pensar e fazer: como a empresa que abriria. Enquanto todos perdiam tempo defendendo Si
SEGUNDA. 01 DE AGOSTO DE 2016MirelaChamada de voz perdida às 08:15GuilhermeConversei com um amigo corretor. Ele elaborou uma lista de ponto comercial para montar sua empresa. Telefone para marcar as visitas 09:02TábataClaro que te acompanharei. 10:27MirelaChamada de voz perdida às 19:15~*S2*~Após várias visitas, horas andando de um lado a outro da região, Paulina retornou a casa dos amigos com uma ideia bem clara do tipo de lugar que atenderia suas necessidades e dois possíveis locais. Ambos serviriam perfeitamente como empresa e moradia.No entanto, o corretor a aconselhara a visitar outros imóveis antes de decidir. Paulina aceitara o conselho por causa dos valores. Ao contrário do incentivo de Tábata, percebeu que gastaria praticamente todas as suas economias só na compra do ponto. Isso a preocupava de tal maneira que perto do fim das visitas sua cabeça latejava.Percebendo seu cansaço, Thiago e Henrique agiram como um par de anjos protetores, recebendo-a com car
Henrique não tinha o costume de se intrometer na vida alheia. Ao receber Paulina em sua casa jurou a si mesmo ser imparcial, deixa-la pensar sossegada e tomar a melhor decisão sozinha. Até mesmo convencera Thiago - que pensara em forçar um encontro do casal - a fazer o mesmo.Entretanto, vendo ambos - Simon e Paulina - se afogando em um orgulho tolo, resolveu deixar a imparcialidade de lado e passar o horário de almoço em casa.Encontrou Paulina na sala, sentada em frente o televisor com Majin esparramado sobre seu colo. Felizmente evitando ter de busca-la no quarto de hóspedes.Incerto de como abordar o tema, cumprimentou a jovem e deixou o silêncio envolvendo-os por algum tempo enquanto as imagens se desenrolavam na tela.Paulina não assistia nada de fato, sequer prestava atenção no que passava e logo percebeu que sua companhia tampouco, lançando a ele um olhar indagador.— Vi o Simon hoje — Henrique comentou por fim.— Que bom que nada altera a rotina dele — a Perez soltou mordaz,
QUARTA. 03 DE AGOSTO DE 2016PaolaVamos almoçar as 13hrs. O Não será ignorado e lotará sua caixa de mensagens. 08:21PaulinaTenho um compromisso. 08:23PaolaQual parte do será IGNORADO você não entendeu? 08:24~*S2*~Quando o táxi virou a esquina e entrou em uma rua praticamente deserta, Paola temeu pela sanidade da irmã. E o horror aumentou quando o carro parou em frente a uma casa caindo aos pedaços.Pagou o motorista e desceu, torcendo os lábios para o local que combinara encontrar a irmã. Paulina se escondera em um muquifo. E foi exatamente essa frase que usou quando foi ao encontro da mais velha e Tábata, paradas em frente ao portão enferrujado.— É bom revê-la também — Paulina murmurou contrariada.Só concordara em encontrar Paola pelo amor a mais nova, mas o arrependimento viera rápido. — Me dê logo um abraço — a mais nova exigiu cercando o corpo de Paulina com seus braços. — Agora, vamos embora, direto para nossa casa — ela pediu puxando a mais velha.— Paol
Estava no mesmo lugar em que o deixara semanas antes, dentro da caixa da belíssima versão simples do vestido de noiva de sua mãe, protegido pelo lenço em que o envolvera. A pedra era tão brilhante quanto se lembrava e, esperava, tão valiosa quanto imaginava.A aliança, que a levará do céu ao inferno em poucos meses, agora renovava as esperanças de Paulina em transformar seu novo sonho em realidade e ainda sobrar algo para gastos extras.Girou a aliança entre os polegares e indicadores, apreciando o brilhante por alguns segundos antes de levantar o anelar da mão direita onde o anel que Simon lhe dera permanecia.Mesmo em meio à raiva, em nenhum momento quis retirar a marca de um compromisso inexistente, nem mesmo pensou na possibilidade de vendê-la. Não por imaginar que valesse menos, simplesmente não queria. Era um anel lindo, além de combinar com ela, essas eram as razões, repetiu mentalmente para se convencer, embora soubesse que o motivo era outro.Embrulhou a aliança novamente, gu
Ergueu o olhar encontrando Simon no vão da porta, o peito subindo e descendo apressado, os cabelos desalinhados, olheiras profundas e o suor impregnado nos fios escuros e no rosto afogueado. Ele estava com a aparência péssima. Ela se levantou e deu alguns passos, instintivamente querendo cuidar dele, mas logo parou ao lado da escrivaninha.— Como vai, Simon?— Mal, péssimo, desde que você partiu — ele confessou recuperando aos poucos o fôlego.Ela jogou o peso sobre uma perna, mordendo a parte interior do lábio, sem saber o que fazer com essa declaração. Também estava péssima desde que partira. Levou uma mão ao cabelo e, novamente, seus dedos estranharam o percurso diminuto. Olhou insegura para ele, a espera da mesma expressão de surpresa mesclada com horror que dominara a face de todos quando viam seu novo corte, mas Simon permanecia olhando-a fixamente, sem mostrar qualquer reação negativa.Ele viu no desconforto dela e no fato de que ela ainda não o insultara ou fora embora, uma ch
Simon sorriu e a agarrou pelo traseiro, erguendo-a do chão de forma a obriga-la a enlaçar as pernas em sua cintura. O gritinho o fez rir enquanto a levava para o quarto. Pousou-a no colchão e a beijou intensamente, o encontro sensual de línguas, lábios e dentes.As mãos de Simon trabalharam nos botões e zíper das peças que Paulina usava, louco para se perder nela. Paulina também queria o mesmo, pois tinha o mesmo empenho em livra-lo das roupas incomodas.— Senti tanta falta de toca-la — Simon disse deslizando as mãos pelas costas femininas, soltando o fecho de seu sutiã, enquanto seus lábios experimentavam a lateral de seu pescoço e sussurravam palavras que deixavam Paulina em chamas. — Sentiu minha falta também, amor — ele afirmou confiante, abocanhando um seio turgido.— Muito... — sussurrou passeando os dedos pelas costas fortes, puxando-o e contorcendo-se contra ele.— Aonde me quer? — ele questionou, acariciando o alto da coxa da Perez. — Mostre-me.Brasas percorriam Paulina de c