Alice Saio da casa de Dimitri impressionada com tudo que aconteceu. Meu dia já começou ruim, quando acordei com uma dor de cabeça incômoda, que se tornou ainda pior quando tio Oscar veio contar o ataque sofrido por Rose, até então eu não sabia sobre a fuga do homem e com isso levei um grande susto e cheguei a pensar que ele havia conseguido matá-la. Somente após Anthony conseguir me acalmar um pouco que tio Oscar explicou que apesar do ataque, Rose estava bem, mas ainda sim insisti em fazer uma visita a ela. Como estava abalada e não passando bem, Anthony fez questão que o médico real fosse me examinar, assim fui para meus aposentos e após ele me passar um elixir, descansei até o almoço, quando preferi comer no quarto. Fiquei animada em poder visitar Rose, queria matar a saudade que sinto e também ter a certeza que ela estava bem, nesse ponto fiquei muito feliz de não apenas ver ela bem, mas ao constatar como ela está forte em espírito. Minha felicidade foi ainda maior ao ouvir que
Alice Chegamos ao Palácio e após a carruagem parar, desço com a ajuda de um dos guardas e seguimos para dentro, minha decisão está tomada e assim sigo direto para o escritório de Anthony, preciso lhe contar tudo e também comunicar o pedido de Dimitri, antes que as coisas fiquem ainda piores. Porém enquanto ando até lá, me lembro da decisão que tomei ao sair do quarto de Rose, eu preciso fazer algo por Nathally, fico feliz que ela enfim tenha aceitado se casar, e sei que tio Oscar escolheu o melhor marido que pode para ela, porém quero tê-la presente em minha vida e só conseguirei se ela fizer parte da nobreza. Ao esperar o guarda me anunciar, vejo que primeiro irei falar com Anthony sobre Nathally, quero lhe dar uma das fazendas de papai, que são minhas por direito, uma fazenda que para mim não fará falta, mas para Nathally fará toda a diferença. Só irei precisar do apoio de meu marido para fazer isso e também para dar um título ao futuro marido dela. Ao entrar no gabinete, vejo o d
Alice Levanto o rosto e olho para Anthony, sem saber o que fazer. — Eu não sei o que lhe dizer ou o que fazer, não quero lhe virar as costas, mas também não ficaria em paz não fazendo nada em defesa de Rose. Anthony o que sua tia fez foi sério demais, eu sei o quanto você a ama e lhe dói ter que fazer algo, mas precisa ser feito. — Alice eu sei o quanto esse assunto é complicado, sei o quanto a Condessa significa para você, que a ama, assim como eu amo minha tia. Ela errou e passou de todos os limites e pretendo tomar providências, irei mandá-la para fora de Londres até a coroação. — Mas será o bastante? — Porém se alguém suspeitar sobre isso, o Parlamento será convocado e ela será condenada, mesmo sem ter provas do que ela fez, se Dimitri souber irá contar tudo que já aconteceu e minha tia será morta em praça pública, eu não suportaria passar por algo assim. — É tudo difícil demais. — Eu lhe contei tudo isso, pois precisava falar com alguém e nesse momento você é a única em quem po
Caitlyn Demora um tempo para que o chefe da guarda volte ao Palácio, e de onde estou, não consigo ver sua expressão. Permaneço esperando em meu quarto por alguma notícia, e ela logo vem quando Juanita entra e ao fechar a porta sorri para mim. — Alteza está feito, a Condessa está morta. Sorrio feliz por saber que enfim Dimitri está livre e em breve será meu. — Tem certeza sobre isso? — Preciso de uma confirmação. — Tenho sim, eu estava próxima ao gabinete do Príncipe Anthony, quando o chefe Rhodes entrou apressado, eu me aproximei mais da porta, para conseguir escutar a conversa e pude ouvir quando ele contou que chegou tarde demais para avisar o Conde, que o homem já tinha estado lá e atacado a Condessa. Precisei me afastar, mas ainda sim pude ouvir quando a Princesa Alice gritou chorando, ela disse: “A Rose não”. Essa é a confirmação que eu precisava, sei que Alice é apegada demais a plebeia e se ela está sofrendo é porque aquela mulherzinha está mesmo morta. Dimitri agora é meu
Caitlyn O que irei fazer agora? Essa era minha última esperança. — Vejo que a Condessa estar viva é uma surpresa para a senhora minha tia, imagino que esteve comemorando muito a morte dela. — Sim eu fiquei feliz, mas não posso dizer isso, então olho ultrajada para Anthony. — Está errado, fiquei muito triste pela morte da ple… da Condessa. — Me corrijo a tempo de falar dessa forma da mulherzinha e ser repreendida. — Não tente fingir para nós, se a senhora não estivesse feliz com a morte da Rose, teria ao menos o desplante de não ter corrido atrás do Dimitri assim que soube sobre a suposta morte dela. — Alice do que está falando? Eu mal saio do quarto desde o casamento de vocês, como poderia correr atrás de alguém? — De fato a senhora não saiu do quarto, mas enviou esta carta ultrajante ao Dimitri, praticamente se oferecendo a ele. — Como vocês sabem da carta? — Fala desta carta? — Anthony j**a um papel em minha direção, pego e reconheço a carta que enviei. — Onde a senhora estav
Dias depois Rose Sentada na cama olho o quarto ao meu redor, lembranças dos últimos meses me preenchem, foi nesse quarto que me tornei mulher e tive momentos de puro amor junto a Dimitri, foi onde nosso bebê foi concebido. Por mais que eu entenda o porquê de nossa mudança, é difícil pensar que aqui não será mais nosso lar, pois foi onde pela primeira vez na vida tive paz, onde me senti segura e amada. Essa semana não foi fácil, depois do que ocorreu na segunda passei todos os dias deitada, saindo da cama apenas para fazer minhas necessidades básicas. O médico falou que fazer repouso e me alimentar bem foi essencial para que eu me recuperasse bem do ataque, não sentindo mais nenhuma dor, e como não tive nenhum sangramento ele concluiu que por hora meu bebê está a salvo. Por conta de estar bem, durante a consulta de ontem ele me liberou para a mudança, desde que eu andasse o mínimo possível e evitasse descer ou subir escadas. Ele também permitiu que eu vá ao baile de Daisy essa noite,
Rose Assim que a carruagem para em frente à casa, Dimitri me ajuda a descer e em seguida me pega nos braços para entrarmos. Me surpreendo ver todos os criados nos esperando, Dimitri me coloca no chão e nos apresenta formalmente a cada um deles: a governanta Paige, o mordomo Saymon, os cozinheiros Pierre e Darlan, suas assistentes Leona e Darlene, as copeiras Kellen e Karin, as camareiras Polly e Molly, as criadas Jessie e Gilda e Davina, Nancy a criada pessoal de dona Masha, Hazel o valete de Ronald e o cocheiro Hudson. Além dos que vieram conosco: Albert o valete de Dimitri, Hanna minha criada pessoal e Isaac nosso cocheiro, os demais ficaram na antiga casa para cuidar do lugar. São 19 criados ao todo, não sei como vou me acostumar com tanta gente assim em casa, isso sem contar os dois homens que cuidam de minha segurança. Após as apresentações, todos foram liberados para voltar aos seus afazeres e vamos até a sala de visitas cumprimentar Ronald e Masha, e nos sentamos um pouco com
Dimitri Estar morando novamente nesta casa é muito bom, principalmente porque sei que aqui minha Roza terá mais conforto e segurança. Conforme meu pai já havia me avisado, iremos continuar com meu antigo quarto, que apenas foi arrumado para ser de Rose também, que para minha alegria aceitou manter assim, me acostumei a ter ela dormindo em meus braços e não quero que isso mude. Rose mais uma vez demonstra sua preocupação comigo ao querer trocar de quarto apenas para que eu não precise lhe carregar pelas escadas, algo que não me importo de fazer. Fico encantado com sua simplicidade ao não se importar em ficar no quarto mais simples da casa, apenas pensando em meu bem estar, como babushka disse uma vez, Rose é mesmo uma mulher única e especial. Sabendo que ela se sentirá melhor com minha aceitação, procuro uma alternativa que lhe agrade e consigo ao propor que ela fique apenas durante o dia naquele quarto, para assim ter a liberdade que deseja para andar pela casa, e a noite a trarei pa