Maeve: Estes são os nomes dos membros dos clãs que Lucien tem interesse.
Encaminhei a lista que tinha feito e aguardei pela resposta, o coração acelerado.
Era quase três da manhã e eu estava completando meus últimos minutos no hospital na sala dos médicos. Meus colegas conversavam animadamente sobre um bar que iriam depois do expediente, mas eu estava mais preocupada em terminar minha conversa com Robert antes que Trevor aparecesse para me buscar.
Robert: Descubra mais a respeito.
Impaciente, digitei mais uma mensagem.
MaeveCheguei ao estacionamento da mansão, respirando com dificuldade, as lágrimas insistindo em cair. Trinquei os dentes, amaldiçoando tanto Trevor que minha cabeça começou a doer. Era exatamente por isso que eu tinha que ter me afastado dele. Agora lá estava eu, chorando feito uma idiota por um cara que só olhava para mim quando queria transar.Respirei fundo.-Recomponha-se, Maeve. -disse a mim mesma, pegando as chaves e indo para o carro. -Ele fez a escolha dele e você a sua.Dei partida, saindo rapidamente da vaga e acelerando pela estrada de terra. O que eu precisava agora era sair dali antes que Trevor me impedisse, ou minha cabeça ficaria mais confusa do que j&aac
TrevorMaeve tremia tanto que pensei que iria ter outro ataque de pânico. A segurei perto de mim, tentando acalmá-la, mas o que quer que tivesse acontecido a tinha deixado inconsolável. Olhei para baixo, vendo-a se encolher ainda mais enquanto soluçava e decidi que era hora de fazer algo a respeito.-Vem, Maeve. -passei o braço ao redor de seus ombros, levando-a comigo enquanto abria a porta do carro.A ajudei a entrar no banco do carona, fechando a porta e indo para o do motorista. Dei a partida, ouvindo seu coração bater em um ritmo descompassado. Queria interrogá-la ali mesmo, mas eu sabia que isso só pioraria as coisas.Quando finalmente chegamos, seus olhos se voltar
MaeveO dia se arrastou enquanto eu tentava lidar com o turbilhão de emoções que me corroía. A sensação de luto por não conseguir ajudar minha avó fez com que tudo ao meu redor se tornasse um borrão confuso e sem vida. Trevor passou o dia ao meu lado, o que me trouxe uma sensação de conforto, mesmo que ele tivesse ficado a maior parte do tempo calado.Na verdade, eram os pequenos gestos que se destacavam. Não me importava mais com os comentários que as pessoas faziam pelas minhas costas ou com o jeito como me olhavam, porque Trevor sorria para mim, sem se impor ou ser rude. Era como se ele percebesse que eu precisava dele ali, só que sem me invadir ou pressionar.Apesar da presen&ccedi
MaeveTrevor lutou para me alcançar, mas seu corpo foi içado no ar, pressionado contra uma árvore na margem oposta. Ele urrou de dor, seus olhos ardendo em chamas azuis enquanto tentava se transformar, o poder de Leona o impedindo. A cena foi como um deja vú do dia que o conheci, o desespero ameaçando me dominar.Não foi coragem ou raiva que me compeliram na direção de Leona. Foi o mais puro terror que o fez, o medo de perder Trevor me obrigando a agir. Apurei a audição captando sinais da presença da bruxa perto da margem, não muito longe de mim. Trincando os dentes, corri até a sua posição, mas a força da água só aumentou conforme eu me aproximei, me puxando para baixo feito areia movediça.
MaeveA dor veio antes da consciência, pequenas pontadas se espalhando pelo meu corpo como agulhas fincadas na minha pele. Gemi, abrindo os olhos devagar, acostumando-os à claridade do quarto. Ao meu lado, a cama se moveu e a voz que ouvi fez meu coração respirar aliviado.-Você foi completamente imprudente. -Trevor apareceu em meu campo de visão, sentado na cama ao meu lado.Arfei tentando me sentar na cama, meu corpo pesando uma tonelada. De cara amarrada, ele me ajudou, apoiando minhas costas na cabeceira da cama. Ainda zonza, estudei seus olhos azuis que me fuzilavam, minhas mãos imediatamente indo para o machucado que Leona tinha deixado em seu pescoço.-Maeve, eu estou fala
MaeveNatalie parou no meio da clareira, inspirando fundo. Eu a observei circular pelo lugar, procurando por algo como ela tinha feito em outras três clareiras antes, seus olhos vasculhando tudo nos mínimos detalhes. Trevor a encarava sério, parecendo cético a respeito de sua capacidade de me ajudar, mas eu não me atrevi a questioná-la, animada demais com a possibilidade de despertar meus instintos.-Esse é o lugar perfeito! -ela declarou, esfregando as mãos uma na outra, tão animada quanto eu.-O que mesmo que você estava procurando? -Trevor se aproximou de mim, seu calor acalmando minha ansiedade.-Tudo. -declarou ela nos fitando. -Se queremos saber com certeza se
MaeveMeu queixo caíu e eu fiquei sem palavras. Por um momento esperei que Trevor me desse um de seus sorrisos debochados e começasse a rir por eu ter acreditado nele, mas a ferocidade em seu olhar me disse que ele estava falando sério. Ele deu um passo em minha direção e eu recuei, a cabeça viajando a mil por hora.-Você está levando esse negócio de me proteger longe demais. -sussurrei, a voz saindo trêmula.Ele parou, os olhos faiscando.-Já falei que não tem a ver com isso. -por um instante achei ter visto a vulnerabilidade por trás de toda aquela raiva.- Se você conseguisse entender o que é sentir o traço que uma pessoa d
MaeveA mansão nunca esteve tão caótica quanto naquela manhã. Caixas eram carregadas para cima e para baixo, enchendo carros com equipamentos e instalando as últimas medidas de proteção. Por mais que nosso bando não fosse se envolver diretamente no primeiro ataque, estávamos tão envolvidos quanto todos os outros, já que éramos responsáveis pela retaguarda dos demais.Aqueles que não estavam carregando caixas foram para o jardim treinar formações e estratégias de defesa. James estava cuidando dessa parte, orientando os mais novos e ajudando-os a otimizar o seu tempo de transformação. Eu tinha pedido uma folga do hospital na expectativa de conseguir mais informações para Robert antes do a