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Como se fossem feitas de chumbo as minhas pernas pesaram. Não acreditava que as coisas podiam ficar mais complicadas do que aquela minha obsessão (motivada, mas mesmo assim obsessão) por uma garota que não me queria – ou fingia assim. Um golpe do passado para me lembrar de que eu não era o único a jogar.

- Samuel... – lançou-se contra mim, enlaçando-me em um abraço, saudosa.

Senti-me enojar. Não me sentia saudoso. Na verdade, uma amargura profunda tomava conta de meu corpo agora, lutando contra as memórias do que um dia tinha sido eu e ela. O abraço era ainda quente, o corpo roçava contra o meu, os seus braços estavam contra o meu pescoço. Tudo muito fácil para chamar as lembranças de volta.

Trinquei os meus dentes. Não queria aquelas lembranças. Que viesse Mar

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