Mônica ficou confusa.O que seria que Francisco havia dado para ela, para ser tão misterioso assim?Rubem perguntou: — O que foi?— Nada, sistema de celular me enviou notícias sem valor. — Mônica jogou seu celular no bolso e começou a empurrar ele para frente. — Tem muita gente na beira do lago. Vamos lá dar uma olhada!Quando chegaram ao lago artificial, Mônica viu mais de uma dúzia de donas idosas, vestidas com vestidos de dança iguais, dançando à música, com tamborins nas cinturas, os batendo enquanto dançavam. Parecia muito alegre.Mônica empurrou Rubem para encontrar um lugar para sentar e tirou uma laranja da bolsa para descascar.— Essas donas são tão animadas. Quando eu chegar à idade delas, com certeza não vou ter forças para dançar. — Ela disse e colocou um gomo de laranja na boca de Rubem. — Coma mais laranja. É saudável.Rubem deu uma olhadela para ela.As donas dançaram por muito tempo, estavam todo suadas, mas o sorriso em seus rostos não diminuiu nem um pouco. Algumas b
Mônica deu uma olhada casual e, ao ver boné que ele estava usando, achou familiar:— Gabriel?O menino olhou para cima, ainda com a máscara, e quando viu Mônica, seus olhos brilharam:— Mônica, que coincidência! Disse ele, começando a tirar a máscara.— Não, não! Deixa aí! — Mônica o impediu de tirar a máscara e olhou para Rubem. Ela temia que Rubem pudesse ver o rosto de Gabriel.Gabriel fez um som de compreensão e não pôde evitar:— Mas eu preciso tirar máscara para comer sorvete.Mônica ficou sem palavras.Depois de pegar sorvete, os dois foram para trás, e Gabriel finalmente tirou sua máscara.Na verdade, Gabriel estava lá para fazer um exercício ao ar livre. Passava por ali e pensou em correr algumas voltas no lago artificial antes de voltar. Não esperava encontrar Mônica enquanto comprava sorvete.— Por que você faz tanto exercício ao ar livre? — Mônica perguntou. — Essas coisas são para adultos, não exagere. Senão quando crescer não vai mais ter altura.— Não é nada, só duas ou
Aeroporto da Cidade NMaitê usava um longo casaco de vento branco que envolvia sua silhueta esguia. Parecia eficiente e bonita. Depois de terminar a chamada com filho, um sorriso gentil apareceu no rosto dela. Ela empurrou a mala e saiu do hall.Esse presente, seu filho adorável certamente ia gostar.Havia muitas pessoas no hall do aeroporto. Maitê se movia entre a multidão e, de repente, ouviu alguém chamando:— Maitê?Ela se virou e viu aquela dama elegante carregando uma bolsa de luxo roxa. Vários recordações do passado vieram à sua mente de repente e ela apertou mais forte o cabo da mala.Maitê parou e acenou educadamente: — Ana, faz muito tempo.— Eu pensei que era você pelo perfil. É mesmo você. — Ana parecia elegante, mas as suas palavras eram bem afiadas. Enquanto se aproximava, olhava Maitê de cima para baixo, com um ar de superioridade.Depois de olhar ela, Ana deu um risinho sarcástico: — São apenas quatro anos. Nunca imaginava que você se tornasse tão capaz. Você consegui
Mônica ficou paralisada.Merda, era tão cruel assim?Rubem se recostou elegantemente na cadeira de rodas, com seus olhos fixados em Mônica: — Mônica, essas suas palavras me parecem estranhas.— Ahahaha, não tem nada. Eu só estava perguntando. — Mônica tentou passar batido. — Meu irmão também é amigo deles. Ele me perguntou o que fazer e eu não sabia, então perguntei a você.— Seu irmão deveria entender como os homens se relacionam entre si. — Depois de dizer isso, Rubem ficou pensativo. — Eu esqueci que seu irmão é gay. Talvez a maneira de pensar dele seja diferente.Mônica ficou furiosa e deu um chute na cadeira de rodas dele.— Presidente Rubem, o que você quer dizer? Está discriminando os gays? Eu vou te dizer, meu irmão não tem nada de errado. Eu ficarei feliz com quem quer que ele goste. Se ele quiser ter um filho no futuro, eu vou adotar um filho para eles!— Eu não tenho intenção de discriminar eles. — Rubem explicou, um pouco frustrado, e deu uma olhadela no abdômen dela.— Po
Dessa forma, aquela vez no hotel, aquela coisa de ela achar que o tempo estava errado se encaixou. Ela se lembrava claramente que era terça-feira, mas quando acordou, era quinta-feira.Acontece que, na verdade, tinha perdido todos acontecimentos da noite de quarta-feira.— Meu Deus, por que isso aconteceu? — As memórias eram tão claras que Mônica começou a se rolar na cama sem parar. — Se eu tivesse sabido que era esse o efeito daquela pílula, eu nunca a teria tomado!Agora que sabia, como ela ia enfrentar Rubem de novo? Era tão embaraçoso!Coincidentemente, Kelly enviou uma mensagem no Whatsapp dizendo que havia algo urgente no Grupo Pimentel. Mônica aceitou imediatamente, trocou de roupa rapidamente e saiu. Claro que não se esqueceu de chamar uma empregada para a villa.— Mô!Quando Mônica entrou pela porta giratória, foi atingida por alguém por trás. Emma se aproximou e começou a andar ao lado dela: — Que coisa rara, você veio para a empresa. Não tem medo de Presidente Rubem ficar
Mônica não soube dizer nada.— Ou você pode me adotar como irmão mais novo.— Você está completamente maluco! — Mônica olhou para ele como se estivesse olhando para um idiota, com uma expressão de nojo no rosto. — Você é anos mais velho que eu. Como você tem coragem de me chamar de irmã mais velha? Eu tenho vergonha de responder.Francisco sorriu de orelha a orelha: — Isso não importa. Eu pareço mais jovem.Mônica não queria perder tempo conversando com ele.Ela estava realmente irritada. Primeiro, descobriu que seu irmão mais novo era gay e ainda não tinha se acostumado com isso. Merda, depois Francisco deu aquela pílula e fez com que aparecessem aquelas memórias apaixonadas em sua mente.Era muito irritante!Mônica chegou cedo no Grupo Pimentel e participou de três reuniões, grandes e pequenas. Francisco estava presente em cada uma delas.Francisco costumava vir ao Grupo Pimentel com frequência, mas Mônica havia ficado cuidando de Rubem na villa nesses últimos dias e não havia repar
Mônica ficou surpresa e quase largou o celular no chão.O que devia fazer?Mônica olhou para seu celular que estava vibrando e, depois de alguns segundos, mordeu os lábios e atendeu, tentando manter a voz estável: — Presidente Rubem.— Francisco disse que você tem estado muito ocupada na empresa nesses últimos dias e me pediu para não te incomodar. — Através do telefone, a voz masculina, cheia de charme, ainda era bastante atraente.Isso seria uma explicação?Mônica ficou inesperadamente nervosa e falou com um certo tropeço: — É, de, de fato, tenho ficado um pouco ocupada.— É o Festival da Lua Cheia hoje.Mônica respondeu logo: — Feliz Festival da Lua Cheia!Do outro lado da linha, houve uma pequena pausa e pareceu que havia um pequeno riso baixo. Mônica ficou tão irritada consigo mesma que mal conseguia não dar uma bofetada na própria cara.Mônica, você está com a cabeça parada!Rubem disse lentamente: — Meu pai ligou agora pouco e disse para eu lembrar de voltar para vila de Pim
Naquele instante, de repete, ela pensou em Rubem e naquela chamada.Devido ao problema de sua identidade, Rubem já não era bem visto pelos membros de Família Pimentel. Como havia muitas lutas internas na família, se Rubem realmente voltasse sentado na cadeira de rodas, aquelas pessoas certamente o zombariam.— Pip, pip!O som estridente de um carro atrás dela a acordou.Quando viu que a luz de semáforo havia ficado verde, ela imediatamente ligou o carro. Quando o carro ficou estável, ela ligou para Malena:— Mãe, não espere por mim para comer. Eu vou chegar tarde em casa.— Pra ficar com genro? — Perguntou Malena.Respondeu Mônica, um pouco constrangida:— Não, é pra ajudar ele a tratar de alguns assuntos. Eu volto logo depois de terminar. — Então se lembre de trazer ele com você quando voltar.Mônica ficou em silêncio.Depois de cerca de vinte minutos de carro, ela finalmente chegou à Vila de Pimentel e parou na frente da porta de ferro.Ela estava prestes a parar o carro e pedir para