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Hugo Castro

Kesie estava muito vulnerável, e isso acabou com todas as minhas tentativas de não aproximação. O que aquele canalha está fazendo com ela é um absurdo, uma perseguição, digna da porra de um psicopata.

Sinto o corpo trêmulo dela entre meus braços e cada vez mais lhe aperto forte e beijo o alto de sua cabeça várias vezes a fim de que ela se sinta segura.

Pego de sua mãos a tal carta e enfio no bolso, talvez possamos usar como algum tipo de prova contra Maicon no tribunal. Mas não desejo mais tocar nesse assunto, pelo menos por enquanto, não quero deixá-la mais nervosa. A conduzo até o elevador ainda em meus braços. Confesso que acabo gostando dessa posição em que me encontro, a de seu protetor. Aperto o botão para o andar que ela mora, em pouco mais de um minuto a porta se abre, ela ainda não disse uma palavra, e eu não me importo, contanto que ela fique bem.

— Chegamos — falo quando saímos do elevador.

Acho que somente neste momento ela nota que esteve em meu braços o te
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