AMÉLIA LEAL O gosto do chocolate trufado, recheado com licor de cereja, inunda meu paladar na primeira mordida e em poucos segundos os hormônios da felicidade são estimulados, fazendo com que pequenos suspiros de prazer saiam de minha garganta.Essa foi a sobremesa que ele deixou para mim.Acabo com todos os bombons em poucos minutos, me questionando a cada mordida como o filho da mãe sabe da minha preferência por chocolate, certo que esse deve ser um doce apreciado por quase todo mundo, mas como ele pode saber que esse em questão é o meu PREFERIDO.Gemo, culpada por esvaziar a caixa toda e ser tão fácil manipulada.Aceitei ser vendada enquanto jantava com um desconhecido, nem ao menos sei seu nome e mesmo assim fui, me submeti a um ato de submissão apenas para saciar minha curiosidade. Ele tinha razão, eu fiquei excitada com toda a situação. O mistério, a sua voz rouca me puxando sempre ao seu encontro e o jogo todo me envolve e instiga a querer mais e mais.No entanto, estou fic
AMÉLIA LEALAfasto o celular que Aurora ainda segura bem rente ao meu rosto e me proíbo de chorar na sua frente. Não sei o que passa em sua cabeça nesse exato momento, no entanto posso afirmar pelas suas expressões que não são os pensamentos mais corretos. Eu poderia explicar para minha irmã tudo desde o começo, mas não existe muito o que e
HENRICO ZATTANIEla parece uma égua brava. Andando de um lado para o outro, quase espumando pela boca.Me mantenho sobre o topo da sacada, escondido, alguns degraus de distância dela por segurança e me divertido com a situação inusitada. Meu humor estava ácido por não receber nenhuma notícia sobre a prisão de Alencar.<
AMÉLIA LEAL De punho fechado esmurro contra o volante do carro, imaginando no lugar o rosto de Henrico Zattani. Ele me beijou.O atrevido teve a cara de pau de me BEIJAR!
Henrico ZattaniMeu humor melhorou quase cem por cento de ontem pra hoje, a prisão de Alencar alavancou meus planos e me colocou na frente desse jogo. Ver seu rosto em todo
Amélia LealEngulo o soluço, tentando diminuir a altura do meu choro, consternada pelo meu estado. Eu não sei o que deu em mim, esse homem parece simplesmente me amolecer como manteiga.&m
Henrico ZattaniInspiro o ar puro, sentindo pela primeira vez desde que saí da cadeia a sensação de segurança e familiaridade. Guilhermino aponta de uma distância para outra com um sorriso estampado no rosto, orgulhoso de finalmente ter a oportunidade de mostrar o cr
Henrico Zattani O rosto sereno e relaxado dificulta conciliar a garota com o show para maiores que ela estava dando naquele bar quando cheguei, dormindo ela até parece um anjo inofensivo