FUI PARA A MACEDÔNIA, no palácio do rei Felipe, um homem enorme e muito bonito, reconheci Aristóteles logo de imediato, cumprimentei-o, e ele também me reconheceu, perguntou o que eu estava fazendo ali, pois ele pensava que tinha se livrado de mim, já que Platão gostava mais de ficar comigo do que com ele.
Falei para ele parar de ciúmes, já que eu e Platão tínhamos sido criados por um mesmo pai intelectual, e que a nossa relação era diferente da relação que eles tinham um com o outro, mas não posso negar, mesmo ele sendo tão chato, gostava de Aristóteles, e sem dúvidas, ele foi mais inteligente que seu mestre Platã
LOGO EM SEGUIDA ME VI EM ROMA, percebi por causa do Coliseu que era algo fantástico, não estava destruído como estava quando eu fui ao meu aniversário de cinco anos, estava lindo, perfeitamente construído, repleto de estátuas ao redor, era uma cidade maravilhosa.Sabia muito pouco de latim, voltei mais alguns anos no tempo até que encontrei Cícero, pois ele falava grego muito bem, e me ensinou a falar latim perfeitamente, ele era muito gentil, adorava assistir aos espetáculos que tinham ali, eu repudiava aquilo, fui apenas uma vez por insistência dele, mas quando vi aquele matadouro, cheguei até ter ânsia, pois nunca tinha visto um espetáculo de horrores c
NA VERDADE, NEM FUI para muito longe na máquina do tempo, continuei em Roma mesmo, apenas alguns anos à frente, onde encontrei sem querer um casal se beijando e que assim que me viram ficaram extremamente perplexos, era Sêneca e Julia Livilla, a irmã de Calígula, aquele pobre desgraçado e pervertido. Os dois logo no começo juraram que eram marido e mulher e que só estavam ali, pois queriam ficar a sós, mas eu achei que eles estavam se justificando demais, por serem marido e mulher, ainda mais a uma desconhecida.Fiz amizade facilmente com Sêneca, já Julia, se fez minha maior inimiga, já que, assim que seu irmão me viu, logo já ficou todo assanhado p
ACABEI VOLTANDO QUASE seiscentos anos de onde estava e fui parar em Éfeso, a cidade da deusa Ártemis, e o seu fabuloso templo, aquilo era magnífico, uma obra arquitetônica invejável até mesmo aos dias de hoje.Vi Anaxímenes de longe, mas ele não me ouviu, saiu cavalgando, parecia estar nervoso com alguma coisa, logo lembrei que ele detestava a arrogância de Heráclito e que eu bem o poderia conhecê-lo e saber se é mesmo tão arrogante quanto a sua fama o nomeia.Não foi difícil de encontrá-lo, onde existissem um
DESSA VEZ FUI PARAR EM UM LUGAR realmente longe de tudo e todos, acabei indo para em Jerusalém, era uma fortaleza magnífica, estava tendo uma passeata fúnebre.Descobri que o rei Davi tinha acabado de morrer, e toda a cidade estava em estado de choque, não precisava conhecer a sua língua para saber disso, bastava olhar em seus olhos e já estava tudo claro, como eu já falava um pouco de egípcio não tive muitos problemas para me adaptar àquilo.Assim que o rei foi sepultado, fui ter com o rei Salomão, queria saber do porque que ele era conside
APESAR DO SOTAQUE DIFERENTE, eu sabia que estava entre o povo hebreu ainda, fui parar em uma sinagoga chamada de sinagoga dos Libertos.De repente, vi uma multidão toda alvoroçada, muitos corriam gritando, anunciando que Saulo de Tarso estava chegando, tinha certeza que meu grande dia tinha chegado, queria conhecer o homem que me inspirara a fazer a maior viagem de toda a minha vida.Vi um homem arrogando e impiedoso, muitos saíram correndo, daqueles que se diziam ser cristão, apenas Estevão ficou e foi ter com Saulo.
VOLTEI ALGUNS ANOS NO TEMPO, Jerusalém estava intacta, como se fosse um amanhecer do dia seguinte, mas nem mesma eu sonharia que seria a mais fantástica de todas as minhas aventuras. Já tinha presenciado muitas coisas fantásticas com Paulo, à qual nem mesmo olhando dava para acreditar que tudo aquilo estava acontecendo. Cientificamente falando era impossível ressuscitar mortos, curar enfermos sem medicamentos, mas tudo isso acontecia diante dos meus olhos.Perguntei para alguns, mas ninguém conhecia Jesus, lembrei então de perguntar por João Batista que era seu primo, e nesse tempo ele estava no rio Jordão batizando as pessoas.
E ASSIM EU VOLTEI PARA CASA, pois estava com muitas saudades de vocês...–– Mas minha filha, porque você não voltou antes? – Disse a mãe.–– Não sei mãe, estava tão entretida com todas as experiências que estava vivendo, fui deixando as coisas acontecerem naturalmente, como se o próprio destino estivesse me levando a isso.–– Mas você sabe que não podemos cuidar de você a
ANTES MESMO DE SABER que existia um livro chamado “O mundo de Sofia”, escrito pelo autor norueguês Jostein Gaarder em que se mostrava uma viagem maravilhosa ao mundo da filosofia, eu tive a ideia, quase infantil de retratar de forma bem resumida o que estava aprendendo nas aulas com meu professor Clóvis durante a faculdade de Direito.A ideia, até mesmo porque neste período ainda era um aspirante a escritor, foi a mais simples possível, mas ficou algo que me agradou muito, então, mesmo que não seja um carro-chefe de minhas obras, é algo que me orgulho em ter feito.