Olá, amadas! Mesmo depois de anos, Kevin e Justine são puro fogo e desejo. Concordam?
Bryan estava inquieto enquanto esperava pela mãe no corredor. Seus olhos estavam fixos na porta fechada à sua frente, enquanto ele verificava a hora no celular. A ansiedade e o incômodo transpareciam em seu rosto. — Posso entrar? — Bryan questionou, impaciente. — Não! Estou me vestindo… espere um pouco, Bryan. — A resposta veio rápida e cortante. Ele bufou, irritado com a demora, e saiu em direção ao seu quarto. Sem hesitar, pegou o celular e começou a olhar as mensagens recebidas. Os comentários sarcásticos dos amigos não ajudaram a aliviar o mal-estar que sentia. Harry havia deixado um áudio debochado, enquanto Will enviou uma mensagem de texto sugerindo que ele “admitisse a derrota”. Aqueles meninos pareciam divertir-se à custa de seu desconforto.Bryan jogou-se na cama, esticando as pernas, ainda absorto nas palavras dos amigos. A maneira como foi tratado por Bella ainda o incomodava. Ele pensou em algo mais profundo, algo que explicasse o desprezo daquela garota. Contudo, não
Bella estava tão absorta que não se deu conta de que, no momento em que desequilibrou do salto alto, os seus óculos escorregaram de seu rosto e caíram no chão, tornando-se irrelevantes. Bella piscou, tentando reorganizar os pensamentos. Estava tão imersa naquele contato visual que sentia como se as pupilas dele fossem dois oceanos cristalinos, onde mergulhava sem perceber, sentindo-se como uma folha flutuando na correnteza. — Você está bem? — A voz dele era levemente rouca. Quando voltou a si, Bella sentia a pressão da mão grande segurando os antebraços dela, enquanto a ajudava a ficar de pé. Estava sem graça, não tanto pelo tropeço, mas porque Bryan estava tão perto, que o perfume de sua loção pós-barba entrava em suas narinas, causando um efeito inesperado em cada ligamento de seu ser. — Sim! — A adrenalina em suas veias continuava a pulsar, mas ela fingiu controlar. — Consigo andar. Os saltos altos que usava eram uma tortura, mas não ousaria desobedecer à mãe, que sempre insisti
— Temos que conversar! — A todo custo, Bryan queria se entender com a garota arisca. — Não há mais nada para falar. — Com a cara fechada, Bella voltou para a mansão. Quando os passos cessaram, ela olhou por cima do ombro direito e tropeçou no tapete vermelho que estendia no hall de entrada. Desta vez, ela acabou caindo no chão. — A senhorita está bem? — Perguntou ao segurança quando correu para ajudá-la. — Estou, é que não enxergo muito bem sem os meus óculos. Ao levantar-se, ela ajeitou o sapato no pé. — Onde fica o toalete. — Só queria se esconder por alguns minutos antes de encontrar a mãe. — Primeira à direita, senhorita. — Grazie. — A garota retomou suas passadas desequilibradas no salto alto. Na sala de estar, Justine contava a Marie sobre as ideias para os figurinos de seu show. — Depois do jantar, vou te levar até meu estúdio para te mostrar os croquis. — Estou ansiosa… Erguendo os olhos, Justine viu o filho que adentrou. Havia uma marca vermelha no rosto dele e got
Em casa, Justine já estava em seu quarto. Ela fitou a tela do celular e verificou o horário, eram quase duas da manhã e Bryan ainda não tinha respondido às suas mensagens.Fortuitamente, o nome de Kevin surgiu na tela. No mesmo instante, ela atendeu à chamada de vídeo. — Como foi a reunião? — Justine tentou ocultar o desconforto quando puxou o assunto.— Extenuante… — Do outro lado, ele apertou a mandíbula e ajeitou as costas na cama. — O que está usando? — Olhou para o decote da camisola e passou a língua no lábio inferior.— Não vamos fazer sexo por telefone, Kevin.— Isso nunca foi um problema para nós dois.— Não estou afim…— Por quê?— Não tem o porquê, só não quero fazer isso agora. Prometo te recompensar quando você voltar. — Deu um suspiro cansado.— Ok, o que está acontecendo, amore mio? — O senhor Harrison contraiu o olhar enquanto reparava na mulher piscando mais rápido do que o habitual.— Bryan saiu depois do jantar e eu nem sei para onde ele foi. — desabafou ela.— Dev
A situação parecia não favorecer Bryan. Embora não demonstrasse qualquer emoção, o coração dele estava acelerado. — Bella é bastante inteligente. — Passou o dedo pela pistola. — Ela acabou de concluir a faculdade e agora quer fazer mestrado em Belas Artes aqui na UCLA. “E o que eu tenho a ver com isso?” Essa era a pergunta que Bryan pensou em fazer, mas ele suprimiu a vontade de retrucar quando Lorenzo ergueu a pistola. — Bella não quer que os seguranças a sigam pelo campus da universidade. — Fitou o guarda-costas de Bryan, que ainda estava rendido lá fora. — Preciso de alguém que cuide da minha filha no Campus da Universidade. — Não sou guarda-costas, senhor e… — Obrigou-se a fazer uma pausa quando Lorenzo pousou a Glock sobre a perna, mas apontada na direção dele. — Tenho que focar nas minhas provas e nos treinos. — A partir de hoje, você vai arrumar um tempo ou eu terei de suspender negócios importantes com o seu pai… Capisce? — O olhar inquisidor de Lorenzo examinou as fe
— Eu não preciso que ninguém cuide de mim. — Bella estava com rosto vermelho quando retrucou. — Você não vai sair dessa casa se continuar agindo dessa maneira. — Na sala, Lorenzo ressaltou a todo pulmão. Todos podiam ouvir os berros do chefe que discutia com a filha. Lá, no fundo, ele continuava a vê-la como uma criança indefesa. — Você sabe que tenho muitos inimigos e o filho do Kevin é o único em que posso confiar. — Mesmo? — Ela cruzou os braços. “Talvez, ele desista dessa ideia estúpida quando souber da maneira como o filho do sócio dele me beijou na noite anterior”. Bella chegou a cogitar, mas logo desistiu; pois sabia dos métodos nada convencionais que o pai utilizava para sumir com os seus desafetos. Alem disso, ela percebeu que a mãe estava gostando de fazer amizade com a estilista francesa. — O senhor não vai me proteger para sempre, pai! — Bella disse isso antes de sair. O olhar profundo fitava a filha que saia da sala. Como ela cresceu tão rápido? Questionou-se
Os dedos do Sr. Harrison mergulharam em seus cabelos, seguindo até a base da nuca, onde apertaram com um toque que demonstraram a necessidade de se unir ao seu corpo. Ele precisava mais do que tocar; queria senti-la completamente. — Você é tudo o que quero — murmurou, puxando suavemente seus cabelos, inclinando a sua cabeça para trás. A boca de Kevin deslizou ao longo do seu pescoço, enquanto as mãos firmes exploravam seus seios com intensidade. — Já estava com saudades do seu cheiro — sussurrou com a voz rouca. Os lábios de Justine se entreabriram e a língua dele invadiu sua boca com maestria, chupando e provocando enquanto seu corpo rígido roçava ao encontro do seu clitóris. O atrito ritmado intensificava o calor entre os dois. Sem hesitar, ela envolveu os braços ao redor do pescoço dele, enquanto os gemidos escapavam entre os beijos ávidos que trocavam. Kevin deslizou o rosto entre seus seios, sua língua desenhando caminhos sensuais sobre a pele dela. — Pensei em você todas
Quando Bella deslizou o dedo sobre a tela e levou o celular ao ouvido, tudo o que recebeu foi o som de respirações abafadas e dos passos distantes. O silêncio foi quebrado apenas por esses ruídos que a deixaram intrigada.— Alô? — Tentou fazer contato outra vez, mas ninguém respondeu. A chamada terminou abruptamente, deixando-a com a sensação incômoda. Ela franziu a testa, encarando o ecrã brilhante do iPhone. Não reconhecia a sequência de dígitos, tampouco lembrava de ter dado seu número para alguém que não conhecesse. Suspirou, sacudindo a cabeça enquanto desligava o celular e o deixava sobre a cômoda ao lado de sua cama.O quarto de Bella era adornado por pinturas abstratas que transbordavam cor e emoção. Uma luminária com design moderno, em forma de espiral, projetava sombras suaves no teto. No canto, havia uma estante improvisada que exibia uma coleção de livros sobre arte e fotografia. Ao lado, havia pincéis desgastados e tubos de tinta esparramados na mesa que ficava perto da