Vivian Lima Corro para apressar Dylan a entrar no carro. Há dois dias consegui convencê-lo a entrar na aula de karatê, depois que ele assistiu ao filme do Jackie Chan e tentou reproduzir em casa os golpes. Nathan prontamente queria pagar um professor particular para vir ensinar o filho, ali vi uma oportunidade incrível de Dylan e se socializar com outras crianças da sua idade. Ele na hora topou, mas agora está começando a considerar que foi uma péssima ideia.— Ei, ei… não começa. — ocupo o lugar ao seu lado.— Tia Vivian, a gente podia ir no outro dia.— Hoje é um dia perfeito para começar, sábado é o melhor dia para você começar alguma coisa. — Invento algo para convencê-lo.Dylan pega um pouco.— Não deveria ser domingo ou segunda? Domingo é o início da semana, segunda é quando começa toda a rotina trabalhista. — Ele também está tentando inventar qualquer coisa para me convencer de não irmos.Tenho uma grande ajuda do motorista que no meio das nossas tentativas de convencer mutual
Vivian LimaCarro ganha mais movimento, aumentando o limite de velocidade. Antes que eu pudesse raciocinar as palavras do motorista e começar as minhas perguntas, percebo que Mikael fica mais assustado e aperta com força o seu elefante de pelúcia.— Ei, está tudo bem. — Tento tranquilizá-lo.Olho nervosa para o motorista procurando manter a minha própria calma para não assustar a criança ao meu lado. Vi muitas situações em filmes e agora estamos sendo seguidos, por qual motivo? Nunca saíram perseguindo os filhos do Nathan, pelo que sei. Se fosse ele aqui dentro ou a Bárbara até entenderia. Seria algum paparazzi querendo alguma notícia.Olho para trás querendo ver qual carro era.— Os seguranças estão dificultando que cheguem até nós. — O motorista fala. — Não sabemos quem são.O jeito que ele fala parece que está em contato com alguém, volto a olha pelo carro procurando o celular que está usando, mas ao subir meu olhar vejo que está usando uma escuta. Quando ele colocou o pequeno apar
Nathan LeBlanc A minha viagem para Laguna Beach foi completamente inesperada, um cliente precisou adiantar o nosso encontro aproveitando que estava a poucas horas de distância. Contrato assinado, precisando acertar os últimos detalhes, foi impossível deixar de ir até ele. Minha relação com Curtis não está das melhores desde o último jantar, não é preciso ligar para o outro para saber que as coisas não estão legais. Não é como se me importasse, Curtis abriria portas? Sim, mas posso ir pelo jeito difícil sem problema algum.Desde que não envolvam a minha família, não terão o pior de mim.— Não quero demorar muito aqui. — Aviso a Karl. — Prometi a Vivian que chegaria em casa logo. Um mero sorriso debochado surge em seus lábios. Ergo uma sobrancelha antes de entrar na sala para começar a conversar sobre negócios com o cliente.— Algum problema, Karl? — pergunto, umedecendo os lábios. O deboche não fica apenas no sorriso estar no olhar também.— Lembro de alguém dizendo há um ano e pouc
Nathan LeBlancVivian se aconchega em meu corpo, deitando a cabeça em meu peito. Começo a mexer meus dedos em seus fios fazendo-a relaxar, seus dedos fazem movimentos parecidos pela minha barriga.— Sabe o motivo da perseguição…— Não pense nisso, Vivian. — a interrompo. — O assunto está resolvido, pode ser recente, mas não quero que fique pensando mais nisso. Está segura agora.Foi um momento e a hora errada, os homens estavam atrás de um empresário que usa o carro que usa carro fabricado pela minha empresa. Erraram no alvo e pagaram pelo crime que cometeram. Foi um momento de terror e aflição que passaram, mas quero muito que ela e meu filho superem o acontecido de hoje. Vivian me abraça com mais força.— Tem certas coisas que a gente pensa que só acontecem em filmes. — Comenta. — Mas na vida real… é muito assustador. Beijo sua testa.— Sinto muito pelo que aconteceu hoje…Vivian ergue seu rosto para me olhar.— Sente muito? — pergunta, confusa. — Você não tem nada a ver com o que
Vivian Lima A relação de Nathan me deixou sem reação. A primeira revelação sobre querer colocar seu sobrenome na minha filha havia me deixado completamente surpresa, mas… ele falou as palavrinhas. Nathan foi o primeiro a falar que ama. Não coloco como foi assustador ouvir, não foi, é apenas não esperar. Gosto dele! Não tenho dúvidas, gosto que temos e concordo com Nathan sobre a família está completa.Nunca quero ir embora.— Você é uma caixinha de surpresas, Sr. LeBlanc. — Minha testa está encostada na sua, suas mãos em meu rosto. — Quem diria que o hóspede preconceituoso…— Vivian. — Me repreendo e afasta para me olhar.Ri, naquele dia realmente pensei que ele fosse e seu sobrenome era muita ironia.— Você foi a mudança em minha vida. — Olho me seus olhos. — Não digo pelos bens materiais, me fez acreditar em mim novamente.— É ótimo saber que te faço tão bem como você me faz.O amor pode surgir em momentos menos improváveis, dias podem parecer anos. Aquela pessoa que surgiu do nada
Vivian LimaNa segunda a casa ficou cheia com direito a conhecer novas pessoas da família de Nathan. Mikael estava cercado por todos a cada momento, foi uma maravilha para um menino que pude esquecer da perseguição que sofremos. Era estranho ter tantas pessoas no dia de semana em casa, mas a conta bancária deles garantiam um dia ou mais sem precisar ir trabalhar. Até Bárbara estava presente, ela adiou a ida para Texas. Posso dizer que a família estava reunida, o lado negativo? Está com Nathan e Bárbara no mesmo ambiente juntamente com a família de Nathan e alguns parentes da Bárbara, faz parecer que sou a intrusa aqui. Maitê, por outro lado, é bem afrontosa já que não queria sair de jeito nenhum do colo de Nathan.Não houve um tratamento de indiferença, todos foram muito gentis comigo, mas aqueles que não me apoiam na família como a minha querida sogra. Essas pessoas apenas me cumprimentaram com um aceno de cabeça, dando a devido atenção para nosso Mikael. O pequeno vem tendo dificuld
Nathan LeBlancVivian sobe para colocar Maitê no berço. Volto a ficar na companhia da nossa visita, Ketlin faz parece que estamos muito bem na frente de todos. Não tenho nada contra minha mãe, ela criou uma briga sozinha, apenas deixei claro que não iria me separar de Vivian. Ela fazer birra e chantagem emocional comigo foi escolha dela.— Acho que vou fazer igual a sua esposa e sair de fininho. — Derek sorri para uma tia que passa pela gente.— Ela foi colocar a Maitê na cama. — Olho o relógio no meu pulso.Faz mais de vinte minutos.— Por acaso o quarto da menina é do outro lado do condomínio? — Ri, mas para quando me olha e ver que não embarquei na sua onda. — Foi mal.Dylan vem até a gente comendo seu salgado.— Papai, cadê tia Vivian?Passo a mão no canto de sua boca, enquanto Derek bagunça o cabelo do meu filho.— Foi levar a Maitê para o quarto, pode ir chamá-la para mim? — Peço.Dou um tapa na mão do Derek que resmunga de dor. Dylan rir e faz o que peço. Derek fica agoniado qu
Nathan LeBlancPeço para babá acompanhar o banho dos meninos, Mikael pode não estar animado agora, mas é no banho que ele adora ficar brincando. Entro no quarto vendo Vivian ser golpeada algumas vezes no rosto pela sua filha que havia acordado e estava impaciente pela mãe não está lhe dando atenção.— Ei, princesa. — Me aproximo da cama erguendo os meus braços para pegá-la. Maitê fica animada e tenta ficar em pé, mas cai em cima da Vivian que resmunga de dor. Me apresso para pegar Maitê.— Ai… não acredito que dormir… — Geme sonolenta.Sento na cama.— Foram boas horas de sonos, mas não se preocupe que não estava sozinha nessa.Maitê começa a falar, é engraçado, porque parecia está irritada e a única palavra que entendemos é quando diz não.— Até minha filha me julgando. — Se senta e aponta o dedo para Maitê. — Dormir por sua causa.— Vivian. — Repreendo e abraço Maitê. — Não brigue com a menina.Ela não tem culpa de nada, não que alguém tivesse culpe. Vivian revira os olhos. Maitê é