Lua
Eu tenho uma ótima memória, na verdade, tenho memória fotográfica. Quando eu tinha cinco anos meus pais decidiram acampar com toda a família. Mas a ideia de acampar da minha mãe sempre foi diferente da do meu pai. Ele queria barracas e sacos de dormir já ela levava o trailer para ter o conforto de uma cama, televisão, geladeira e um fogão simples além de um pequeno banheiro. Era só mais uma semana no meio do mato com fogueiras, marshmallow torrados e histórias de terror até que meu dia virou uma das histórias de terror que meus familiares contavam. Eu estava brincando com a minha bola de futebol favorita, meu pai me deu uma bola rosa, amava aquela bola e acabei chutando-a para longe. A bola desceu uma pequena ribanceira. Eu era uma criança aventureira e não tive medo de me afastar dos meus pais para ir pegar minha bola, afinal não estava muito longe deles. AssiAlyaEle parece não se importar com o fato de eu estar o rejeitando. Isso parece deixá-lo ainda mais atraído por mim, por um segundo eu havia esquecido porque estava fugindo.— “Nós dois, não vai acontecer, Nahual.”— “Estou em desvantagem!” — ele se queixa.— “Por que?” — pergunto sem entender o que ele disse.— “Você sabe meus dois nomes e eu não sei ao menos um seu! Deveríamos ser sinceros um com o outro.”— “Não tenho obrigação de ser sincera com você!” — rosno alto para ele — “Eu… eu preciso me afastar de você.”Volto a correr e ele vem atrás de mim, consigo senti-lo quase mordendo meus calcanhares, mas o que ele não sabe é que estou acostumada a correr rápido como um Alfa já que acompanho meu pai e meu irmão por aí.— “Como devo chamá-la?” — ele começa a me provocar — “Travessa? Minha amada? Minha… Luna?”Eu paro ao ouvi-lo e isso acaba com nossos corpos se chocando e se embolando até batermos em
Perseu Eu sabia que a bruma estava perto, afinal os sinais começam um pouco antes da temporada vir com tudo. Eu só não sabia que seria tão intenso assim, quase enlouqueci sentindo o tesão das fêmeas à minha volta. Tinha que acontecer justo na rua? Eu estava fazendo minha última ronda, tinha acabado de me despedir da minha irmã que estava ao meu lado. Ela ainda estava na esquina quando tudo começou, me lançou um último olhar e correu para dentro da floresta. Eu fiz o mesmo, até que me separei dela indo em direção a velha casa da minha bisavó. Meus pais sempre fazem uma reforma nessa casa para mantê-la ali, disseram que foi onde sua história de amor começou e é algo importante para eles. Chegando na casa vou direto para o banheiro e por já estar nu abro o chuveiro no frio e deixo a água cair. Começo a me masturbar feito um louco e por mais que eu goze sinto necessidade de algo mais. Esse algo mais é um toque fe
LuaNão consegui ir atrás da criatura, o final de semana passou e fiquei frustrada. Eu precisava encontrá-lo só para dizer pra minha família que eu não estava louca, mas comecei a duvidar de mim mesma.Os anos foram passando, meu pai faleceu depois de cair do sétimo andar da empresa que trabalhava durante um incêndio no final dos meus dezesseis anos. Minha mãe ficou péssima e ficamos sem ir ao acampamento por anos.Meu aniversário de vinte anos chegou e eu consegui convencê-la a ir até o acampamento. Poucos da família aceitaram vir também, mas estavam aqui. A noite caiu, minha mãe tomou seu comprimido já que depois do falecimento do meu pai é só assim que ela consegue dormir.Assim que ela pegou no sono peguei meu sobretudo para esconder a minha camisola e com meu celular na mão fui para onde eu tanto queria… a floresta do outro lado da pista.Foi quando um lobo branco muito, muito grande parou um pouco distante de mim olhando para a pist
Alya Eu me entreguei para Zhaos sem remorso algum, no final de tudo sou a Luna dele e agora estamos ligados, conectados um ao outro. Não imaginei que na minha primeira bruma eu iria encontrar o meu parceiro de vida, que seria tão fácil, tão sereno. Mesmo eu o recusando e não o reconhecendo como meu de imediato a insistência dele nos uniu. Estou em seus braços e daqui a pouco o dia vai amanhecer mais uma vez. — Eu preciso ir, Zhaos. Duas noites e um dia sumida são o suficiente para meus pais e meus irmão começarem a procurar por mim. — tento me levantar, mas ele me prende na cama subindo em cima de mim — Ruivinho, preciso ir. — Quando posso ir até seus pais falar sobre o nosso casamento? — ele beija onde mordeu deixando, onde deixou em mim a marca da nossa aliança. — Nós acabamos de nos conhecer, Zhaos! — Já somos um casal, estamos praticamente casados. Só preciso o
Perseu Eu não imaginei que seria tão perfeito, sentir o quão apertada ela é e o tesão que isso me dá me faz desejar explodir dentro dela. Quando senti minha virgindade se perder com a dela foi um momento único, mágico. Não resisti e ao sentir nossa virgindade se romper uma na outra eu a mordi, a marquei por instinto. Uma forma de mostrar que ela é minha, mas esqueci de um detalhe: Lua é uma humana e não sabe o que isso significa. Para não perder o clima eu disse que explicaria depois… foi a melhor noite de toda a minha vida. Nos perdemos nos emaranhados dos nossos corpos, quando paramos com o sol nascendo ela falou o que eu não queria ouvir: — Eu preciso ir. O pessoal no acampamento vai começar a despertar e vão sentir minha falta. — Eu preciso de você, não vá. — Precisa de mim? — Pelos próximos dias precisamos dormir juntos, ficar juntos… mas não é só isso. Quero que seja minha
AlyaNão vou negar que estou feliz pelo meu irmão, óbvio que estou. Tudo o que ele queria era encontrar sua Luna, sua humana e a Deusa da lua trouxe ela até ele.Mas tudo isso não é só felicidade, temos o conselho para enfrentar e ainda não contamos para os nossos pais que a Luna dele não faz parte da alcateia, que ela é uma humana.Mesmo felizes, sofremos. Mas o fato do meu irmão já estar praticamente acasalado não me impede de assumir meu relacionamento com o Zhaos e conversar finalmente sobre ele com os meus pais.— O jantar está pronto, meninas. Venham logo. — escuto minha mãe me chamar enquanto estou no meu quarto… chegou o momento.— É estranho me sentar à mesa sem ele. — meu pai fala de forma triste olhando para a cadeira do Perseu — Mas precisamos nos acostumar, nosso Alfa tem uma Luna para cuidar.Iniciamos o jantar sem meu irmão ao meu lado, o vazio da cadeira ao lado da minha me incomoda.
Lua Isso é loucura, estou voltando para o acampamento sem minha virgindade e mordida no ombro pelo lobo que se transformou em um homem bem na minha frente… e que homem. O que me intriga é: por que eu não consegui negar? Por que me entreguei e gostei? Por que o quero de novo? E o mais estranho de tudo: por que vou mentir para minha mãe só para ficar com ele? Estou no acampamento, mas meu desejo é voltar correndo para a cabana velha, para o Perseu. Como posso sentir falta de alguém que acabei de conhecer? — Lua? Filha, está muito frio para estar usando apenas isso a essa hora da manhã do lado de fora do trailer. — Eu sai agora, mãe. Me deu vontade de sentir um pouco da natureza, já vou entrar. Eu acabo entrando, tomo café da manhã com a minha mãe e vou até minha mala procurando alguma coisa para vestir. — Obrigada por trazer a mala, mãe. Eu realme
PerseuEla se entregou a mim mais uma vez, cada beijo que eu dava pelo corpo dela retribuía no meu corpo me deixando marcado e eu estava delirando com tudo. Os beijos dela foram descendo e quando senti meu membro dentro da sua boca quase lhe entreguei meu prazer no mesmo segundo.Ela sugava e fazia movimentos perfeitos subindo e descendo a cabeça me fazendo uivar. Fiz a Lua deitar na cama e mergulhei no sexo dela, usei minha língua e meus lábios com vontade, com fome dela.Seus gemidos viraram música no nosso quarto até que ela começa a chamar por mim freneticamente enquanto joga seu quadril para mim como se quisesse mais do que eu estava fazendo e eu dei para ela o que queria… esse gemido foi tão alto que o corpo dela convulsionou e seu sexo começou a esguichar seu prazer.Lambi, tomei cada gota, era doce e me deu mais tesão ainda foi quando decidi deslizar para dentro dela. Tão aperta, suas paredes contraiam com vontade me or