Eu respirei fundo e me aproximei de Chase, ele havia finalmente parado de rir, e um silencio se instalou entre nós, quando eu sentei ao seu lado na cama de repente eu me lembrei de quando ele me aqueceu na estalagem, aquilo foi gentil, quando olhei nos seus olhos lamentei que aqueles olhos pertencessem ao assassino de Cristhofer, porque eram olhos tão profundamente lindos, como um mar noturno, repleto de segredos.— Eu sei que está assustada e chocada.— começou ele, mas eu o interrompi com um dedo em seus lábios, quando fiz isso percebi como aquilo era algo intimo tirei rapidamente o dedo, quando ele havia feito em minha pareceu natural demais, mas nunca havia sido silenciada daquela maneira e muito menos silenciado alguém assim.—Por que aquele
Quando chegamos aos estábulos rapidamente Chase alcançou um cavalo que parecia bem veloz, ele me jogou com facilidade para cima do animal e subiu em seguida, ele me apertou contra si e fez o animal começar a correr, saímos disparados do estábulo para o frio da noite, mesmo depois de nos afastarmos da propriedade era possível ver a luminosidade das tochas no céu, o numero delas me assustou, e seus gritos aborrecidos se fazia ouvir mesmo a distância, então o som de espadas cortou o ar, eu estremeci quando olhei para trás e vi que uma batalha entre os homens do duque e os pagãos havia começado.— Precisamos voltar! eles são muitos, Daniel vai morrer!— Eu não tenho toda essa sorte princesa.
Quando o curandeiro saiu, eu refleti nas palavras dele até uma criada entrar e limpar a sujeira. Em seguida, outra entrou e deixou um prato de sopa, essa última me ajudou a tomar um banho me levando para outra cabine. Foi revigorante me lavar de toda a sujeira da viagem, e do sangue daqueles homens na estrada.Após isso, ela me levou de volta para minha própria cabine, e então comecei a pensar.Eu estava a caminho da minha nova casa, a Ilha onde o governante era um homem que eu não confiava completamente. Eu permaneci mais algumas horas deitada e como o Sr. Carter havia dito, o chá acalmou meu estômago. Depois me sentei na cama por alguns minutos e olhei pela janela, estávamos em alto mar e o sol estava se pondo. Olhei para o prato intocado, não estava com fome.Voltei a me deitar e novamente a porta se abriu. Eu não me virei para olhar, imaginando ser uma criada vindo para buscar a bandeja de comida, só percebi que não se tratava de uma criada quando senti a cama afundar sobre seu pe
Eu não era experiente no assunto sexo.Nunca cheguei tão longe com Cristhofer. Na realidade, nunca havia me sentindo daquela maneira, como se todo o meu corpo ardesse em chamas.Eu estava sobre o seu colo, com as pernas abertas ao seu redor e o olhava como se soubesse o que estava fazendo, mas eu não sabia.John me encarou por longos segundos, até suas mãos deslizarem por minhas costas, rasgando minha roupa e deixando a pele totalmente exposta. Fez isso sem tirar os olhos de mim, enquanto meu coração batia descontrolado. Eu me agarrei mais a ele, nossos lábios se tocaram, mas John não me beijou, apenas sussurrou:— Gosto de como seu coração acelera com cada toque meu, faz eu ter certeza que você me pertence.Quando ele disse isso, uma voz mais sensata na minha cabeça se revoltou, me alertando como ele era controlador e convencido, chegando a ser presunçoso até. Mas essa voz foi silenciada por outra mais alta, que dizia o quanto o comandante era sexy, e que eu ansiava por ser dele, per
Eu fiz como ele pediu, respirei.Seus olhos estavam fixos nos meus, observando cada reação minha. E como ele prometeu, não se mexeu dentro de mim, mas nem precisava disso para que eu sentisse dor. Eu o sentia tão rígido dentro de mim, me preenchendo, e meu corpo estranhou aquela invasão. Eu me movi desconfortável embaixo dele, ele levou suas mãos ao meu rosto e me fez olhar para ele.— Olhe para mim. — ordenou.Eu obedeci e aos poucos, senti ele movendo seus quadris, em um movimento lento de vaivém dentro de mim. Eu tentei me acostumar com aquilo e embora ainda doesse um pouco, comecei a gostar.Ele roçou seus lábios nos meus e o beijei, ansiando por sua boca na minha, seus movimentos foram se tornando mais intensos, mais rápidos e eu gemi contra seus lábios.— John. — arfei.Eu estava de olhos fechados a essa altura.— Abra os olhos, princesa, quero olhar para você. — ordenou, porque o comandante parecia nunca pedir nada.Eu os abri e olhei para seu rosto que denunciava todo o prazer
— Irmão? — repeti incrédula.Ele se aproximou e se sentou no chão ao lado da banheira. Seus olhos azuis me encarando parecendo divertidos, como se tivessem feito uma descoberta e tanto.Enquanto observava Dimitri, não pude deixar de procurar alguma semelhança entre os dois homens. Dimitri era alto, mas não tanto quanto o comandante, seus cabelos eram de um loiro quase branco, sua pele pálida, seus olhos muito azuis e seus cílios muito claros. Ele quase parecia um albino e em nada se assemelhava a John, notei.Dimitri estendeu uma mão para água e eu recuei para longe. Estava completamente indefesa contra ele e não queria ser controlada por ele novamente. Será que se eu gritasse alguém me ouviria a tempo?Dimitri se limitou a sorrir da distância que coloquei entre nós.— Podemos conversar depois? — tentei persuadi-lo a ir embora, meu coração batendo de modo mais rápido.— Quanto pudor você tem, princesa. Eu já ia me oferecer para tomar um banho com você, já que nós dois sabemos que agora
Eu fiquei parada na porta encarando aqueles olhos azuis gelados, pela sua expressão afetada eu o havia ofendido, tive que segurar o riso de satisfação.Ele alcançou um lençol na cama e o enrolou na cintura, sem tirar os olhos de mim, atrás dele Lina estava enrolada em outro lençol, ela evitava meu olhar, completamente constrangida.— Saia daqui.— ordenou Dimitri ríspido.— Por que? magoei seus sentimentos Sr. Sidorov? — perguntei dissimulada.Aquilo foi o limite para Dimitri, ele avançou até mim, transtornado ele segurou em meu braço e me arrastou pelo corredor, sua mão se fechando com força ao re
Quando eu abri a porta para o comandante, meu coração bateu ainda mais forte. Parado a uma curta distância, John estava com os braços cruzados sobre o peito largo, seus olhos semicerrados, me avaliando.— Não deseja mais entrar, comandante? — perguntei confiante com a lateral do corpo apoiada na lateral da porta, com a outra mão, eu a mantive um pouco aberta.— Você deseja que eu entre? Devo buscar uma bebida, querida? — perguntou atrevido.Eu o encarei, tentando disfarçar meu choque com sua audácia. Fazia alguns minutos, ele me implorava para entrar, e agora ele estava virando o jogo. Como se eu o estivesse convidando... Será que o comandante não conseguia nunca deixar de tentar manipular tudo ao seu redor?Eu sabia que devia responder a altura dele, mas quando ele se aproximou e descruzou os braços, lentamente se inclinou deixando seu rosto a centímetros do meu, e eu engoli em seco. Minha mente ficou confusa de repente enquanto ele me encarava com aquele olhar negro, tão expressivo,