Eu não era experiente no assunto sexo.Nunca cheguei tão longe com Cristhofer. Na realidade, nunca havia me sentindo daquela maneira, como se todo o meu corpo ardesse em chamas.Eu estava sobre o seu colo, com as pernas abertas ao seu redor e o olhava como se soubesse o que estava fazendo, mas eu não sabia.John me encarou por longos segundos, até suas mãos deslizarem por minhas costas, rasgando minha roupa e deixando a pele totalmente exposta. Fez isso sem tirar os olhos de mim, enquanto meu coração batia descontrolado. Eu me agarrei mais a ele, nossos lábios se tocaram, mas John não me beijou, apenas sussurrou:— Gosto de como seu coração acelera com cada toque meu, faz eu ter certeza que você me pertence.Quando ele disse isso, uma voz mais sensata na minha cabeça se revoltou, me alertando como ele era controlador e convencido, chegando a ser presunçoso até. Mas essa voz foi silenciada por outra mais alta, que dizia o quanto o comandante era sexy, e que eu ansiava por ser dele, per
Eu fiz como ele pediu, respirei.Seus olhos estavam fixos nos meus, observando cada reação minha. E como ele prometeu, não se mexeu dentro de mim, mas nem precisava disso para que eu sentisse dor. Eu o sentia tão rígido dentro de mim, me preenchendo, e meu corpo estranhou aquela invasão. Eu me movi desconfortável embaixo dele, ele levou suas mãos ao meu rosto e me fez olhar para ele.— Olhe para mim. — ordenou.Eu obedeci e aos poucos, senti ele movendo seus quadris, em um movimento lento de vaivém dentro de mim. Eu tentei me acostumar com aquilo e embora ainda doesse um pouco, comecei a gostar.Ele roçou seus lábios nos meus e o beijei, ansiando por sua boca na minha, seus movimentos foram se tornando mais intensos, mais rápidos e eu gemi contra seus lábios.— John. — arfei.Eu estava de olhos fechados a essa altura.— Abra os olhos, princesa, quero olhar para você. — ordenou, porque o comandante parecia nunca pedir nada.Eu os abri e olhei para seu rosto que denunciava todo o prazer
— Irmão? — repeti incrédula.Ele se aproximou e se sentou no chão ao lado da banheira. Seus olhos azuis me encarando parecendo divertidos, como se tivessem feito uma descoberta e tanto.Enquanto observava Dimitri, não pude deixar de procurar alguma semelhança entre os dois homens. Dimitri era alto, mas não tanto quanto o comandante, seus cabelos eram de um loiro quase branco, sua pele pálida, seus olhos muito azuis e seus cílios muito claros. Ele quase parecia um albino e em nada se assemelhava a John, notei.Dimitri estendeu uma mão para água e eu recuei para longe. Estava completamente indefesa contra ele e não queria ser controlada por ele novamente. Será que se eu gritasse alguém me ouviria a tempo?Dimitri se limitou a sorrir da distância que coloquei entre nós.— Podemos conversar depois? — tentei persuadi-lo a ir embora, meu coração batendo de modo mais rápido.— Quanto pudor você tem, princesa. Eu já ia me oferecer para tomar um banho com você, já que nós dois sabemos que agora
Eu fiquei parada na porta encarando aqueles olhos azuis gelados, pela sua expressão afetada eu o havia ofendido, tive que segurar o riso de satisfação.Ele alcançou um lençol na cama e o enrolou na cintura, sem tirar os olhos de mim, atrás dele Lina estava enrolada em outro lençol, ela evitava meu olhar, completamente constrangida.— Saia daqui.— ordenou Dimitri ríspido.— Por que? magoei seus sentimentos Sr. Sidorov? — perguntei dissimulada.Aquilo foi o limite para Dimitri, ele avançou até mim, transtornado ele segurou em meu braço e me arrastou pelo corredor, sua mão se fechando com força ao re
Quando eu abri a porta para o comandante, meu coração bateu ainda mais forte. Parado a uma curta distância, John estava com os braços cruzados sobre o peito largo, seus olhos semicerrados, me avaliando.— Não deseja mais entrar, comandante? — perguntei confiante com a lateral do corpo apoiada na lateral da porta, com a outra mão, eu a mantive um pouco aberta.— Você deseja que eu entre? Devo buscar uma bebida, querida? — perguntou atrevido.Eu o encarei, tentando disfarçar meu choque com sua audácia. Fazia alguns minutos, ele me implorava para entrar, e agora ele estava virando o jogo. Como se eu o estivesse convidando... Será que o comandante não conseguia nunca deixar de tentar manipular tudo ao seu redor?Eu sabia que devia responder a altura dele, mas quando ele se aproximou e descruzou os braços, lentamente se inclinou deixando seu rosto a centímetros do meu, e eu engoli em seco. Minha mente ficou confusa de repente enquanto ele me encarava com aquele olhar negro, tão expressivo,
Eu acordei com os primeiros raios de sol que entravam pela janela. Mas também não havia dormido por quase toda a noite, em parte porque eu não tinha experiência em alto mar, e o balanço do navio não estava fazendo bem ao meu estômago, e em parte também porque minha mente estava com excesso de pensamentos. E todos voltados para um certo comandante. Eu tinha a sensação de que estava agindo como uma idiota, e isso feria meu orgulho.Eu me levantei da cama, e quando me lavei e me vesti decentemente, comecei a pensar na cena da noite passada. Como Lina havia parado na cama de Dimitri? Ele era tão... imoral.Então ouvi batidas leves na porta, tão suaves que pensei que estivesse imaginando coisas. Mas então alguém bateu de novo, e o meu coração pulou de modo irracional. Porque não poderia ser o comandante, ele não bateria com tamanha delicadeza... Bateria?Eu me levantei e abri a porta. Parada com o olhar no chão, estava Lina, as mãos estavam cruzadas na frente do corpo pequeno, e ela fez uma
— Uma reunião só de meninas! — pronunciou Dimitri na porta.— O que você quer, Dimitri? — perguntei ríspida.Ele suspirou e seus olhos repousaram em Lina. Seu olhar para Lina era solidário, mas depois que se voltaram para mim, eram frios.— John está no convés esperando por você, já que não apareceu para o café da manhã.— Mas que surpreendente, Dimitri Sidorov, o garoto dos recados! — falei, me levantando.Dimitri fez uma careta e pelo canto do olho, vi Lina sorrir.— Não vim aqui só para entregar um recado do seu precioso dono, eu já estava vindo aqui de qualquer modo.— Ele não é meu dono. — retruquei, muito ofendida.— Que seja! Vim te dar uma informação, por você ter impedido o John de me matar.Eu levantei uma sobrancelha, me lembrando de suas palavras confiante de que o irmão não o mataria.— Mas que surpresa, lembro de você ter dito que ele não mataria o irmãozinho dele. — relembrei suas palavras, tentando imitar sua voz confiante da ocasião.Ele bufou, parecendo impaciente e i
O vento soprava forte no meu rosto, minhas mãos estavam suadas sobre a amurada do navio, a minha frente no horizonte começava a surgir as primeiras luzes do nascer do sol, e com ela a visão imponente da Ilha do Corvo. John estava ao meu lado no convés, os olhos fixos no ponto majestoso que era a ilha. O capitão Page deu suas ordens a sua tripulação, Dimitri não estava em nenhum lugar à vista, não lamentei, mas quando olhei para Lina, vi que ela lamentava. O navio Serpente do mar atracou na Ilha do corvo, quando descemos do navio vi vários homens nos esperando, todos eles eram altos e fortes, quando viram John o saudaram respeitosamente, olhei ao redor e vi Dimitri desembarcar, ele não nos acompanhou para o castelo, John me disse que só os servos e a alcateia vivia no castelo. Eu senti uma pontada de empatia por Dimitri, ele não fazia parte da alcateia, segundo o que Lina havia me contado, e a única coisa que eu sabia era que ele era um bastardo, filho de lobisomem, mas não era lob