Dominic se inclina e a envolve em seu abraço, permitindo que ela deixe escapar toda a dor acumulada. Ele sabe que Vivienne enfrentou coisas surreais, e por motivos tão banais, algo que somente intensifica o ódio que ele sente por tudo isso. Ele a segura com mais força, desejando, mais do que tudo, poder apagar cada sofrimento que ela já enfrentou.— Pequena, escute. — Dominic começa, a voz suave, segurando o rosto dela com cuidado, forçando uma conexão visual. — Nada irá acontecer com você, eu prometo. — Afirma, buscando transmitir segurança e tranquilidade. — Voltaremos para a cidade de Luxemburgo e contratarei os melhores advogados para cuidar do seu caso. — Continua, com a voz firme, deixando claro que tudo será tratado com a máxima seriedade. — A estratégia dos seus pais pode parecer eficaz no momento, mas está repleta de falhas. — Completa, enxugando as lágrimas dela, sua expressão imutável, refletindo confiança absoluta na resolução do problema.— Isso é inacreditável, Dom! — Vi
O beijo se intensifica, profundo e cheio de desejo, enquanto Noah a conduz pelo quarto. Seus movimentos são firmes, mas cuidadosos, como se cada passo fosse um convite silencioso para o que estava por vir.Sem romper o contato, ele a deita sobre a cama, seu corpo cobrindo o dela com naturalidade, como se aquele fosse o único lugar onde deveriam estar. Seus lábios continuam explorando os dela, enquanto suas mãos deslizam lentamente, mapeando cada curva, gravando sua forma, seu calor, sua entrega.Margot sente sua respiração acelerar, seu corpo reagindo a cada toque, a cada carícia. Ela fecha os olhos por um instante, entregando-se completamente à sensação de ser cuidada, desejada. Noah afasta os fios de cabelo que caem sobre seu rosto e a observa por alguns segundos, como se quisesse absorver aquele momento, guardá-lo para sempre.— Você é linda. — Noah murmura, contra seus lábios, sua voz rouca, carregada de desejo.Margot sente um arrepio percorrer seu corpo e, antes que possa respo
Na manhã seguinte, Dominic observa, em silêncio, Vivienne adormecida. A noite anterior foi um turbilhão de emoções, uma batalha exaustiva contra revelações devastadoras e acontecimentos inevitáveis. Por mais que ela se esforçasse para manter a força, o peso de cada descoberta a fazia desmoronar. Incapaz de conter a torrente de sentimentos, ela sucumbia a um choro incontrolável, como se cada lágrima levasse consigo um fragmento de sua resistência. Foi somente quando os primeiros raios de amanhecer tocaram o horizonte que, exausta, ela finalmente se rendeu ao sono.O cansaço está esculpido em seu rosto, mas não há espaço para o descanso. A ansiedade e a responsabilidade transparecem em seu olhar, e cada batida do coração reflete o peso do dever de proteger aqueles que ama. Mesmo exausto, ele se mantém vigilante, ciente de que cada segundo é vital para garantir a segurança de sua família. Entre a tensão do presente e o temor do futuro, sua determinação se torna a âncora que o impede de f
Algumas semanas após se apresentar às autoridades locais, Vivienne foi oficialmente proibida de deixar o país até a conclusão das investigações e do trâmite dos processos judiciais. Seu casamento com Dominic foi anulado e, para comprovar legalmente sua identidade como filha biológica da família Devereaux e solicitar a invalidação do atestado de óbito, ela deverá passar por um exame de DNA. A defesa de seus pais sustenta a tese de que Vivienne desapareceu após o acidente que resultou na declaração oficial de sua morte, alegando não compreender sua motivação para, supostamente, forjar uma nova identidade e criar uma narrativa tão complexa.Inicialmente, cogitaram a possibilidade de uma perda de memória como justificativa para seu reaparecimento, mas rapidamente descartaram essa hipótese. Em vez disso, passaram a argumentar que Vivienne estaria agindo deliberadamente para desestabilizar a reputação da família. A narrativa ganhou ainda mais força à medida que o caso se tornou um dos assu
O olhar de Hugo permanece fixo na tela do notebook, a perplexidade evidente em sua expressão. Em nenhum momento considerou essa possibilidade, não acreditava que Vivienne conseguisse criar uma jogada tão estratégica.— Max, chegou o momento de implementar meu plano. — Florence declara com firmeza, virando-se para ele com um olhar afiado, a determinação transbordando em cada palavra.Maximilian solta uma gargalhada baixa, carregada de ironia, enquanto cruza os braços sobre o peito, assumindo uma postura relaxada, mas deliberadamente desafiadora. Seu olhar percorre Florence com um misto de diversão e desdém, como se saboreasse antecipadamente o desenrolar da situação.— Interessante. — Maximilian murmura, um sorriso ladeando seus lábios. — Você realmente acredita que ainda tem controle sobre isso?— Senhor Von Falkenstein, o qu… — Cale a boca, Florence. — Ordena, sua voz firme e cortante, interrompendo-a sem qualquer hesitação. — Deixei claro desde o início que não queria me envolver n
Vivienne apoia a cabeça no ombro dele, absorvendo cada palavra como um bálsamo para sua alma. Um sorriso suave se forma em seus lábios quando sente um dos bebês se mexer, e, no mesmo instante, Dominic percebe o movimento também.Com um olhar terno, ele desliza a mão sobre a barriga dela, acariciando-a com carinho, como se, naquele toque, pudesse transmitir todo o amor e proteção que sente por ela e pelos filhos que estão por vir.— Me desculpa. — Vivienne murmura, a voz embargada pelo turbilhão de emoções. — Vou tentar não ser tão sensível e vulnerável.— Meu amor. — Dominic inicia, sua voz serena, enquanto desliza os dedos, suavemente, sobre a barriga dela, em um gesto repleto de carinho e conexão. — Você está gerando três vidas, Vivienne. Três pequenos que crescem dentro de você, dependendo de cada batida do seu coração. — Declara, a admiração evidente em cada palavra. — Não há nada de vulnerável nisso, muito pelo contrário. — Continua, com naturalidade, seus dedos encontram os cach
O peito de Maximilian sobe e desce em respirações irregulares, enquanto seus olhos percorrem a cena à sua frente, lutando para processar o que vê. O choque o mantém imóvel, cada fibra de seu corpo rígida, como se sua mente se recusasse a aceitar a realidade.Então, movido por um impulso irracional, ele avança para dentro da sala, ignorando a tensão que aperta seu peito. Seus dedos se fecham com força ao redor da boneca de pano pendurada pelo pescoço em uma corda, arrancando-a com um puxão brusco. A textura macia do tecido contrasta com o peso simbólico do objeto em suas mãos, e um arrepio gélido percorre sua espinha. — Isso não pode estar acontecendo. — Resmunga, a voz baixa e carregada de tensão, enquanto balança a cabeça, como se tentasse afastar as lembranças daquela noite.Por um instante, seu peito aperta, o peso do passado se sobrepondo à realidade diante dele. Mas ele fecha os olhos por um instante, obrigando-se a recuperar o controle.De repente, a porta se fecha com um estro
Vivienne Bettendorf desliza a mão pelo espelho embaçado da suíte do hotel Sofitel Le Grand Ducal, em Luxemburgo. Com os lábios entreabertos, ela observa seu acompanhante através do reflexo. Ele está no box, os movimentos lentos e provocantes enquanto seca os cabelos molhados. Cada gesto é um convite silencioso, cheio de intenções. Os músculos dele se destacam sob a pele úmida, e ela sente um arrepio percorrer sua espinha ao se lembrar de cada toque e suspiro que dividiram há pouco.O vapor do banho ainda envolve o ambiente, mas não o suficiente para ocultar o corpo dele, que brilha sob a luz suave do banheiro. Vivienne morde o lábio, incapaz de desviar o olhar, enquanto as lembranças do prazer recente inundam sua mente. Seu coração acelera, e ela ainda consegue sentir as mãos dele explorando sua pele, os gemidos abafados que escaparam de seus lábios.Ele percebe o olhar dela e, com um sorriso malicioso, ergue o rosto, os olhos cravados nela, carregados de luxúria. Sem pressa, ele se a