Ela olhou para eles, os dois. As pessoas a quem ela confiava a vida. Fora as outras na sala da biblioteca. Ela se fechara para eles.
- Eu não posso mais confiar em mim, você sabe, eu confiei em Borag e ele não era bom.- Ele enganou todos os reinos, inclusive o meu e perdi meus pais, irmãos e muitos a quem eu deveria proteger. Não sou confiável por isto? - falou Sírius.- Não. Não é assim.- Eu e Saphyre não percebemos que estava apaixonada, você tentou nos dizer, de fato nos disse, mas estávamos preocupadas com a faculdade, as provas e não dê-nos atenção. Se talvez tivéssemos falado com você ou ouvido você... Vocês não teriam sido levadas por Borag e sido mantidos presos. Sou culpada? Não sou digna?- Mas você não teve culpa...- Você teve culpa onde irmã?- NenhuO dia amanheceu e Ambhar acordou na cama de Kasphio, ele a abraçava ternamente. Deu um suspiro e lembrou de tudo que fizeram no dia anterior. Deuses. O que foi isto!? Surpreendente, que esse garoto meigo e carinhoso, arrasar com ela na cama. A enganou direitinho. Ela pensou que ele seria mediano ou até mesmo fraco e ele fez ela entrar em erupção. Não sabia nem onde estava depois de tanto prazer. Não foi para seu próprio quarto e ele foi super gentil ao buscar comida para os dois. Passaram o restante do dia de ontem comendo e fazendo sexo.Ele se moveu atrás dela e ela percebeu que ele estava pronto para ela de novo.- Bom dia. Estava pensando em tudo que fizemos ontem não é?- Bom dia. Sim. Está muito cansada de mim?- Não. Nenhum pouco cansada. - Ele virou ela bruscamente de bruços, deitou em cima dela e prendeu seus pulsos em cima da cabeça dela. Ela gemeu excitada
Tarwin acordou bem cedo, precisava levar mais algumas coisas para sua carruagem, queria providenciar o conforto de Leigh e Sorag. Por mais difícil que tenha sido a decisão que tomaram, não poderiam deixar Sorag na ilha flutuante, então, optaram por levá-lo e todos iriam tomar conta dele. Ele foi enfeitiçado com um mini muro de proteção criado por Filanthe e seu Leabhar Hecate. Além disto, todos iriam protegê-lo do que quer que fosse. Ele colocou várias pequenas coisas a mais nos cestos embaixo dos bancos. Alimentos que eles gostavam, principalmente, Leigh e Sorag. E um acolchoado para o banco que o deixava mais confortável, caso Sorag quisesse dormir. E ele iria pedir Leigh para que fosse sua rainha. Ela, ao aceitar, teria marcada em sua pele exatamente como ele, marcas e escritos que ficariam gravados de suas costas, do quadril, na curva das nádegas até os ombros. Esta era a marca de pa
Filanthe percebeu como a filha olhava o fauno encantada. Ela era uma mulher já, e talvez Faleey fosse sua primeira paquera. Ele sempre a elogiando pela sua inteligência. De fato, ela havia dito que Borag tinha os melhores livros no castelo. Com certeza não queimou tudo, e sim levou muito para ele, o que confirmava Kaly com sua inteligência e perspicácia em vários assuntos. Ela foi educada com o melhor que poderia ter em matéria de magia, ciência e todos os assuntos. Tinha um intelecto invejável. Ao menos por isso ela era grata. E a inocência em que ela foi mantida, sem saber ou ver as atrocidades que Borag cometia. Ele fez apenas para manter a mentira e ela em seu poder, mas era grata por isto. Eles montaram as barracas em menos de quarenta minutos e ao final, estavam todos em volta de uma fogueira retangular que haviam feito no centro do acampamento. Faleey havia colocado a sua barraca ao lado da barraca
Mona acordou e Satio já havia se sentado no colchonete ao lado dela.- Bom dia meu amor. Dormiu bem? - disse ele beijando-a com carinho. - Bom dia querido. Eu dormi sim e você? - Estou bem. Vamos arrumar nossas coisas. O acampamento já começou a ser desmontado. E eu sinto o cheiro do desjejum sendo preparado. - Sim, vamos. Eu já dormi com as roupas postas para sair. Economia de trabalho. - Não só você meu bem. Eu também já fiquei pronto. - Vamos até o rio, nos lavar e comer e ajudar a todos a guardar tudo. Alguns dragões já estão a postos para partir. Eles saíram da barraca com suas coisas de higiene e foram até o rio, fizeram o que necessitavam e voltaram a barraca, guardaram as coisas, enrolaram os colchões e desmontaram a barraca rapidamente. Seus olhos sondaram o acampamento e viram suas filhas já sentadas comendo. A
Todas as carruagens foram estacionadas nas pistas de pouso nos dois barcos, que foram levadas ao galpão. Os barcos eram muito grandes e todos ficaram bem acomodados em suas cabines. Havia a tripulação treinada que também eram soldados de Tarwin. Um grupo de vinte e quatro tritões e sereias, especializados exatamente em viagens em barcos grandes como estes. Após todos estarem acomodados Àsgar sentou com Kaeidh, Tarwin, Sírius, Faleey, Mona, Satio, Kasphio, Zarin, Zenit, Saphyre, Ambhar, Emeraldy, Filanthe, Fayne e três capitães da guarda pirim, da guarda de Tarwin e da guarda dos Faunos. - O que houve lá atrás hoje? - perguntou Àsgar. - Estávamos mais baixo, perto da água, um pouco acima das rochas, então, avistamos seres presos em algumas das rochas, pedaços de madeira e outros restos de coisas que boiavam. Eu senti o cheiro de morte. A água estava
Sírius subiu e novamente se recostou à amurada, atento, olhava em todos os lugares. O convés estava vazio, todos já haviam ido dormir. Estavam em alta velocidade. E ele queria manter sua mente focada nos perigos que poderiam vir em direção deles. Ele não queria pensar em Emeraldy neste momento. Era a hora errada para se ter um romance. Precisavam focar na viagem e nos perigos à frente . Talvez ele estivesse maluco por prestar atenção à curva de seus lábios, aos cabelos macios e a pele de cor ambarina deliciosa e macia. Ele podia sentir o cheiro da excitação dela, de longe. Um cheiro que lhe dizia que ela era dele. Assim como ela era em seus sonhos. Estava enlouquecendo por querer viver isso em uma viagem perigosa. E ela não deixava de procurar por ele, por sua companhia, sempre procurando por seu olhar ou pelo toque em sua mão. E agora, que beijou seus lábios, sentiu seu sabor, sua língua quente e sinuosa, molhada na dele, tornaria ainda mais difícil para ele se concentrar. Teria qu
Ambhar levantou da cama, deu um beijo em Kasphio. Precisava trocar de turno com Fayne. Eram quase sete horas da manhã, ainda teriam mais um dia de viagem e a noite estariam chegando na ilha que haviam combinado, seria a última que eles conheciam. O limite de até onde a raça deles havia ido. Não se lembrava o nome da ilha, mas disseram que ela era a maior que eles iriam visitar, tirando a ilha de Faleey obviamente. Nele iriam descansar e refazer as energias e reabastecer os porões dos navios e as cestas dos dragões, para voltar a navegar e procurar a fonte de vida primária. Ambhar passou pelos corredores enormes e após, subiu as escadas até o convés principal. Além de Fayne, ainda via-se mais três dragões da guarda e a tripulação que estendia as velas, mexendo em cabos e fios enquanto o capitão manobrava para que o vento inflasse os panos e os levasse em alta velocida
Ambhar se despediu de Emeraldy e foi direto para o salão de refeições do navio. Precisava comer e recarregar as energias. Ficou pensando, sua irmã Em das três, era a que mais tinha controle sobre si mesma e só demonstrava algo para Ambhar e Saphyre. Até mesmo com os pais ela era reservada. E mesmo sendo mais aberta com as irmãs, ainda tinha muito que ela não falava ou demonstrava sentir. Ela não havia dito muito sobre o rapaz que estava envolvida e acabou que era Borag. Não disse muito sobre absolutamente nada do que sentia ou o que havia vivido naqueles meses e não havia dito nada sobre seus poderes. Fayne e Sora falaram que ela era a que melhor controlava seus poderes. Ela é Saphyre haviam explodido ou colocado fogo em lugares apenas ao beijar e sentir desejo por seus parceiros e Emeraldy nada. Havia deixado passar esse detalhe, mas sabia que provavelmente isso se deu por Em ter aprendido a controlar primeiro que Ambhar e Saphyre, antes de beijarem seus parceiros. Seus poderes tin