Os dois chamaram um motorista de aplicativo para levar as compras para casa, pois seria muito difícil carregar tudo aquilo na moto. — Você não precisa ir fazer alguma coisa? Eu posso ir com o motorista. Disse Regina, exitante, pois, na verdade não queria deixar a companhia dele ainda. — Não, eu estou de boa o resto do dia, vamos comer alguma coisa. — Nossa, está para nascer um homem mais ocupado do que você! — Olha quem está me chamando de desocupado, a própria pessoa que me contratou! Ele disse debochando dela. O carro chegou e eles carregaram com as sacolas das lojas. — Você quer comer aqui mesmo no shopping? — Pode ser, passamos por um café que parecia legal, tinha umas tortas bem bonitas. Ele balançou a cabeça sorrindo do fraco dela por doces. — O que foi? Deveria um ser crime não aproveitar a oportunidade de comer uma boa torta. — Sim, você que o diga. Parece uma formiga por doces. Eles foram até a lanchonete e pegaram uma mesa, o sonho que teve voltou a mente de Re
Maria do Céu insistiu em chamar uma profissional para ajudá-las a se arrumar para a festa. A mulher chegou na primeira hora da tarde, e teve trabalho para terminar cabelo e maquiagem das quatro mulheres. Todas se arrumaram juntas na casa de Regina, que ficava mais perto do local da festa. Ela havia mandado mensagem para o Ronan para que ele a encontrasse ali, e eles iriam de carona com seu pai. Regina havia gostado muito do resultado, a maquiagem ficou discreta, mas valorizou seu rosto. Como penteado, ela escolheu deixar o cabelo solto, com uma mecha de cada lado presas, que caiam em uma volumosa trança. Uma franja de fios rebeldes caía dos lados do rosto. O vestido havia ficado perfeito, e todas elogiaram muito, porém o sapato a machucou nos 5 minutos em que ficou com ele. Para o escândalo das outras mulheres, ela resolveu usar seu coturno, se olhando no espelho achou a combinação até exótica. — Você está maravilhosa. — Disse Céu. — Estaria perfeita se não fosse esse coturno horr
Regina subiu as escadas que davam acesso ao palco e sinalizou para a banda que havia chegado o momento. Eles foram gradativamente diminuindo o som, até que a música parou e todos olharam em direção ao palco. Ela tremia muito, mas se obrigou a estender a mão e pegar o microfone do pedestal. Nunca havia cantado na frente de ninguém, nem dos seus pais, apenas quando era criança. Aquele dia no bar, só havia ido ao karaokê pela alta quantidade de álcool que havia ingerido. Agora todos já estavam olhando para ela, não havia como retroceder.— Boa noite! Ela começou a falar exitando.— Eu queria primeiramente agradecer a presença de todos aqui. Esse é um dia muito especial para a nossa família, o dia em que nossos pais prometeram ficar juntos para sempre. Até o momento estão conseguindo, vamos torcer para continuarem assim.Todos riram do comentário dela, e ela foi ficando mais desinibida.— Bem, eu e a Céu planejamos essa noite com muito carinho, espero que todos estejam se divertindo. Ma
Ronan estava tomando coragem para colocar o plano em ação. Por providência divina havia recebido uma ligação de sua mãe, que estava preocupada com ele morando sozinho na cidade grande. Ele então teve a ideia de ir visitá-la e levar Regina com ele, era a desculpa perfeita para tirá-la da cidade. Só precisava convencê-la a acompanhá-lo. Quando se sentaram novamente em sua mesa ele tratou de abordar o assunto.— Regina, eu preciso da sua ajuda com algo. Minha mãe está surtando comigo morando sozinho aqui, ela acha que eu não estou comendo, que estou sem teto, essas coisas. Eu pensei em ir até lá tranquilizar ela, você podia ir comigo e confirmar que eu tenho um teto. Estou pensando em dizer que trabalho para o seu pai, é melhor que revelar a verdadeira origem dos nossos negócios. Ela pareceu em dúvida sobre o assunto.— Mas é que como nossos pais vão viajar, eu e Céu combinamos de ficar juntas.— Sim, mas eu não te pediria se não fosse importante. Se eu for sozinho, talvez ela nem deixe
A família de Ronan era encantadora, em muitos pontos se parecia com a dela, eram pais amáveis e carinhosos, que amavam o filho, era bonito vê-los juntos. Depois do café a mãe dele havia trazido vários álbuns de fotos que retratavam a infância dele. Regina acho bastante divertido vê-lo naquelas situações inusitadas e muitas vezes comprometedoras. A mãe dele parecia ser incontrolável com uma câmera fotográfica em mãos.— Esta bem mãe, eu acho que já chega de fotos. Ela já tem provas o suficiente de como eu era uma criança ativa e feliz.Regina tirou a mão da folha do álbum e depositou na perna de Ronan, que estava sentado ao seu lado no sofá. Aquele gesto foi na intenção de chamar a atenção dele, mas poderia ser facilmente interpretado como um carinho.— Definitivamente eu preciso de mais. Eu quero mais do pequeno Ronan no chiqueiro com os porcos, na sala de espera do hospital com o braço quebrado, andando de bicicleta com uma galinha no bagageiro e principalmente, tomando banho de rio
Aquilo era uma loucura! Ronan pensou, sabia que definitivamente não era certo as coisas tomarem aquele caminho, não com tantas mentiras envolvidas. Então por que cargas d'água ele não estava conseguindo tirar as mãos dela? Alguma coisa o atraía como se fosse um ímã, ele só conseguia pensar em te-la.— Se você não me impedir agora, é muito provável que a teoria da minha mãe se concretize. Ele disse ainda com a mão pousada no quadril de Regina. — Você mesmo disse que ela já estava pensando isso de qualquer forma! Ele sorriu, queria que ela se virasse para poder beijá-la, mas achou que era muito cedo, talvez ela ainda não estivesse cem por cento confortável em estar com ele e lhe restasse alguma dúvida. Ronan julgou que o melhor era não fazer movimentos bruscos. Ele voltou a colocar a mão por baixo da blusa dela e beijar o seu pescoço e o ombro que a camiseta larga dele que ela usava deixava exposto. Ele subiu a mão até tocar exitante o seio dela, que deu um leve gemido em resposta.
Os beijos de Ronan eram inebriantes, ele a ergueu um pouco do travesseiro enquanto tirava a camiseta dela, que era a única peça de roupa que restava. Parou por um momento, com o olhar vidrado em seus seios. Regina ficou um pouco tímida, pois nunca havia estado naquela situação de ficar nua na frente de um homem, e tinha muitas inseguranças a respeito do seu corpo. Fez menção de se cobrir com as mãos, mas ele gentilmente a impediu. — Me deixa te olhar, eu já falei várias vezes, mas eu acho que você ainda não tem ideia do quanto é maravilhosa. Eu não quero que tenha vergonha do seu corpo comigo, nunca.Ele disse com expressão séria, pegou a mão dela e colocou sobre o seu pau, por cima da cueca.— Você acha que o Ronan Junior ia estar assim, se eu não te achasse maravilhosa? — Por favor Ronan, não me faça rir outra vez! E, além disso, só eu estou nua, você continua com muita roupa.Ela disse já sorrindo, ele tirou a própria camiseta, ficando só de cueca, e a deitou na cama outra vez, c
Regina acordou com a claridade que entrava por uma fresta da cortina refletindo em seu rosto. Sentia um desconforto, uma leve ardência entre as pernas, imediatamente sorriu, lembrando do motivo de estar dolorida. Que noite, ela pensou. Eles só pararam quando o incômodo devido ao atrito estava muito grande, e os dois estavam exaustos. Realmente, fazer sexo era tudo aquilo que diziam, e o Ronan devia ser um parceiro acima da média. Ele fazia tudo que ela queria, apesar de ter poucas exigências, devido à falta de experiência. Falta de experiência essa que ele compensou, ensinando coisas que poderiam proporcionar prazer reciprocamente. Foram divagar, como ela pediu, porém, mesmo assim ele não deixou em nada a desejar. Ela escutou vozes vindas do lado de fora do quarto, e se deu conta que já devia ser bastante tarde, pois foram dormir já era alta madrugada. Pegou o celular que estava na mesinha de cabeceira e viu que já eram quase 11 horas da manhã. — Ronan, acorda! — Não, eu preci