Aquilo era uma loucura! Ronan pensou, sabia que definitivamente não era certo as coisas tomarem aquele caminho, não com tantas mentiras envolvidas. Então por que cargas d'água ele não estava conseguindo tirar as mãos dela? Alguma coisa o atraía como se fosse um ímã, ele só conseguia pensar em te-la.— Se você não me impedir agora, é muito provável que a teoria da minha mãe se concretize. Ele disse ainda com a mão pousada no quadril de Regina. — Você mesmo disse que ela já estava pensando isso de qualquer forma! Ele sorriu, queria que ela se virasse para poder beijá-la, mas achou que era muito cedo, talvez ela ainda não estivesse cem por cento confortável em estar com ele e lhe restasse alguma dúvida. Ronan julgou que o melhor era não fazer movimentos bruscos. Ele voltou a colocar a mão por baixo da blusa dela e beijar o seu pescoço e o ombro que a camiseta larga dele que ela usava deixava exposto. Ele subiu a mão até tocar exitante o seio dela, que deu um leve gemido em resposta.
Os beijos de Ronan eram inebriantes, ele a ergueu um pouco do travesseiro enquanto tirava a camiseta dela, que era a única peça de roupa que restava. Parou por um momento, com o olhar vidrado em seus seios. Regina ficou um pouco tímida, pois nunca havia estado naquela situação de ficar nua na frente de um homem, e tinha muitas inseguranças a respeito do seu corpo. Fez menção de se cobrir com as mãos, mas ele gentilmente a impediu. — Me deixa te olhar, eu já falei várias vezes, mas eu acho que você ainda não tem ideia do quanto é maravilhosa. Eu não quero que tenha vergonha do seu corpo comigo, nunca.Ele disse com expressão séria, pegou a mão dela e colocou sobre o seu pau, por cima da cueca.— Você acha que o Ronan Junior ia estar assim, se eu não te achasse maravilhosa? — Por favor Ronan, não me faça rir outra vez! E, além disso, só eu estou nua, você continua com muita roupa.Ela disse já sorrindo, ele tirou a própria camiseta, ficando só de cueca, e a deitou na cama outra vez, c
Regina acordou com a claridade que entrava por uma fresta da cortina refletindo em seu rosto. Sentia um desconforto, uma leve ardência entre as pernas, imediatamente sorriu, lembrando do motivo de estar dolorida. Que noite, ela pensou. Eles só pararam quando o incômodo devido ao atrito estava muito grande, e os dois estavam exaustos. Realmente, fazer sexo era tudo aquilo que diziam, e o Ronan devia ser um parceiro acima da média. Ele fazia tudo que ela queria, apesar de ter poucas exigências, devido à falta de experiência. Falta de experiência essa que ele compensou, ensinando coisas que poderiam proporcionar prazer reciprocamente. Foram divagar, como ela pediu, porém, mesmo assim ele não deixou em nada a desejar. Ela escutou vozes vindas do lado de fora do quarto, e se deu conta que já devia ser bastante tarde, pois foram dormir já era alta madrugada. Pegou o celular que estava na mesinha de cabeceira e viu que já eram quase 11 horas da manhã. — Ronan, acorda! — Não, eu preci
Ronan achava que nunca se cansaria de ouvi-la cantar. Absolutamente qualquer música ficava bem com aquela voz, ele poderia escuta-la por horas. Pela expressão de todos, os demais também estavam impressionados com o desempenho dela. Cantar Roupa Nova era um tiro certeiro, sua mãe e suas tias eram obcecadas por aqueles caras. Ele não conhecia aquela música em particular, mas a letra era muito bonita, as mulheres estavam bastante emocionadas, enquanto ela seguia cantando os versos."Nada a dizer, antes de provar Todo o prazer recordarChegar ao fim e ir um pouco mais,Correr atrás, já que tanto fazSer ou não pra valer.""Chegar bem fundoE ser natural, ser sensualMais do que o normalRefletir você"Quando ela terminou foi efusivamente aplaudida por todos. Regina sorriu ao se dar conta que aquela letra tinha muita a ver com ela e Ronan, e o que estavam vivendo, seja lá o que aquilo fosse.— Nossa, você é incrível, que voz é essa menina? Agora canta uma moda sertaneja, daquelas bem anti
Regina chegou e encontrou como esperado sua casa escura e vazia, o que era perfeito para o seu atual estado de espírito. Era melhor que ninguém a visse daquele jeito, não que estivesse transparecendo desespero, porém estava um tanto catatônica. Ela sabia, que ele não havia prometido nada quando decidiu transar, mas ele era um bom amigo, um cara legal de quem ela gostava. E o pior, era um cara que ela acreditava que gostasse de estar na companhia dela, ao menos como amigo.Mas só porque ela não podia ter uma minuto de paz, ele havia s e mostrado mais um babaca que a procurou por algum motivo obscuro, que nada a tinha ver com o interesse pela pessoa dela. Não era possível que ela tivesse caído duas vezes seguidas na mesma armadilha, ela devia ser a pessoa mais fácil de enganar na face da terra. Que bagunça estava a sua vida agora, Regina trocou de roupa, tirando tudo que pertencia a ele, vestiu o próprio pijama e se deitou no escuro do seu quarto. Nem se deu ao trabalho de desligar o ce
Os pais de Regina não ficaram felizes com a separação, mas a apoiaram na sua decisão. A ajudaram a preparar tudo para a viagem, o pai fez questão de conferir se estava tudo certo com os documentos e a hospedagem. Ela embarcou para os EUA quatro dias depois, e não voltou a ouvir falar de Ronan. Sabia que ele não entraria em contato, mas por garantia, trocou o número do celular, afinal era vida nova, tudo novo. A empresa em que ela faria o estágio era muito grande, ela havia se dedicado durante a faculdade a área de desenvolvedor mobile, criando e desenvolvendo aplicativos. Planejava se especializar nisso, e a empresa em questão era uma das maiores do ramo.Alugou uma kitnet, que tinha o básico para sobreviver e ficava perto da empresa, mas como a maior parte do trabalho era home office, ela não precisava sair muito. Nós primeiros meses, se obrigou a sair e conhecer alguns lugares, sua mãe e Céu ficavam cobrando fotos o tempo todo. Mas depois foi ficando mais por casa mesmo. Os dias e
Alguns dias depois ela estava trabalhando no jogo, e surgiu um problema que ela simplesmente não sabia como resolver. Talvez ela pudesse mandar uma mensagem para o tal Josh e pedir alguma ajuda, bem, era isso ou mandar para o que foi seu professor na faculdade, mas certamente receberia uma resposta apenas quando já estivesse no Brasil."Preciso de ajuda, travei em um comando."Ela mandou simplesmente, ele demorou apenas 5 minutos para responder."Preciso de mais informações, vamos de call?"Sem se importar em como estava ela ligou para ele em chamada de vídeo.— Olá.— Olá, eu vou te dar acesso remoto a minha tela, para que você veja onde está o problema.— Ok, unicórnio.Quando ele comentou, ela se deu conta que estava usando seu fone gamer cor de rosa, que tinha um chifre de unicórnio com leds coloridos dentro dele. — Respeite o meu equipamento, por favor.Ela disse séria, mas obviamente tentando conter o riso.Ele sorriu também.— Por favor não me interprete mal, eu não tenho nada
Quando Regina desembarcou no Aeroporto, seus pais já estavam a esperando. Sua leve deu um longo e apertado abraço.— Meu amor, que saudade. Você está horrível Regina.— Céu!João Vicente chamou a atenção da esposa.— Obrigada mãe, também é bom ver vocês. Eu já estou convencida a procurar um médico, não se preocupe.Eles foram para casa, era incrível como nada parecia ter mudado.— Eu marquei um médico para amanhã, assim você pode descansar um pouco.— Ok. Eu vou ao shopping também, preciso dar um jeito no meu cabelo e comprar umas roupas, nada meu me serve mais.— Você não comprou nada lá em Nova Iorque? — Pouca coisa, eu não saía muito.— Sim, por isso está tão pálida.— E como foi o casamento da Céu? Ela estava feliz?— Sim, muito, foi muito bonito, mas simples. A Kelly e o Andreas não estavam exatamente exultantes. Achavam muito cedo, mas os noivos estavam impacientes.— Tomara que dê tudo certo para ela. Não precisa ir comigo ao médico, me empresta o seu carro e me passa o endere