Capítulo 11

(Blanka Bianchi)

A voz rouca e dominadora daquele homem sacudiu todo o meu corpo.

Senti ele se aproximar por trás e deslizar os seus lábios suavemente pelo meu pescoço.

Um arrepio percorreu por toda a minha pele.

-- Passarei a noite toda aqui. Não podemos levantar suspeita de que não tenha acontecido nada, entre a gente.

-- Por que não me toma logo de uma vez e acaba logo com isso?

-- Já disse, eu não quero que seja aqui. Quero que seja na minha casa, no meu território. Eu não tenho presa, Blanka.

E assim, ele ajeitou na cama com o seu corpo grande e atlético para juntos passarmos aquela noite, mas sem sexo!

Sem sexo! O meu medo era esse! Eu não devia mais nada para madame Carrero, mas devia para aquele homem esplendidamente gostoso e dominador ali naquela cama.

Ele cobraria! E o pior, ele poderia marcar território de posse, assim que me fizesse mulher!

Ele estava sendo bonzinho demais, compreensível demais naquela noite. E mesmo conhecendo-o há poucas horas, eu sabia que aquele não e
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