LUIZ FERNANDO
Depois de passar a tarde com Mariana e Ana, sabia que precisava ir embora. Havia um passo importante que deveria tomar.
Uma chuva começou cair, enquanto dirigia até meu antigo apartamento. Mesmo que tivesse saído de casa, não levei todas as minhas coisas, também não falei em divórci
MARIANAUma semana, e tanta coisa mudou. Luiz estava livre de verdade para poder estar comigo. Ele ia todos os dias jantar comigo e depois babávamos nossa princesinha. Eu sabia que Luiz não ia substituir Rodrigo, Ana saberia de toda a história. Saberia também de como Luiz fez e faria novamente parte de nossa família.Morando novamente no bairro de Luzia, eu pude me reaproximar das antigas amizades, Janaína, Cristiane e Letícia...estávamos em&n
MARIANAComo posso narrar um dia bom? Será que tem como explicar o quanto me sentia feliz erealizada naquelemomento? Talvez não vou conseguir dizer tudo, mas uma pequena parte sim.Estava completamente aliviada, Luiz játinha assinadoo divórcio. Não que eu me sentia feliz em ver um casamento desfeito, isso nunca. Mas nós nos amamos desde antes, antes do relacionamento deles. E nossa separação foi uma armação infeliz.Eu
LUIZ FERNANDODepois de me despedir da minha irmã e de me certificar que ela estava bem e segura voltei para o escritório. Tinha muitas coisas a fazer.Mandei uma mensagem para Mari, mas não recebi retorno então foquei no trabalho.Junto com Erick preparei toda documentação para a
MARIANAOJantar foileve, depois que Jorge pediu a minha tia em casamento conversamos mais um pouco r comemos a sobremesa, e decretamos que tia Laura e Jorge precisavam de privacidade. Letícia e Guilherme se retiraram assim como eu e Luiz.Passei no quarto de Ana e vi que dormia tranquilamente, assim como a babá.Luiz
MARIANAViver um luto é, entre todas as coisas a mais desgastante. A gente sente falta de alguém, um amigo ou um ente querido, e ela não está ali. Não vai ter mais abraços, não vai ter mais sorrisos. É sentir a saudade te ferir a cada lembrança, é desejar ter feito mais por alguém, é implorar todos os dias ter mais um dia, uma despedida. Mas assim como a vida, a morte é implacável, ela faz o papel dela sem ensaios, sem avisos. E o que nos resta é aceitar que aquela pessoa, viveu o próprio destino, e mesmo que não tenha vivido, não podemos fazer nada sobre isso. MARIANATudo é tão de repente, na minha vida eu já não sabia mais contabilizar as perdas.Minha amiga, uma avó para mim simplesmente faleceram. Nós não nos despedimos esentiaque o mal-estar que tive na madrugada daquela noite foi para me avisar sobre isso, como um sexto sentido. Agora, tuCapítulo 31
LUIZ FERNANDOTudo que desejava era que o maldito helicóptero chegasse de uma vez, porque saber que minha mulher e minha pequena estavam em perigo nas mãos de um psicopata me matava. Já tinha perdido as contas de quantas vezes andei de um lado para outro enquanto meu pai tentava pedir um helicóptero particular. Apertei firme o metal do corrimão davaranda, mesentia completamente impotente, sem saber se Mariana estava bem, se a machucaram, se a bebê ainda estava com febre, se elas estavam… vivas!
LUIZ FERNANDOJá fazia horas que estava na casa de Mariana... o delegado achou melhor grampear todos os celulares. E isso nem foitaodemorado. Mas nada de ligarem.Eu já estava louco. Não conseguia ficar perto das pessoas porque estava cansado e irritado. Queria minha mulher de volta e minha filha....