Nasci em um berço Real, com doze anos soube que não seria o sucessor ao trono, quem o ocuparia era o meu irmão Edgard Wilkinson, sendo assim o meu futuro dependeria de uma boa escolha, meu dever era encontrar uma esposa do mesmo nível de poder aquisitivo.
Cresci com meu pai Joseph Wilkinson um nobre ganancioso me dando ordens com respeito a qual mulher eu deveria me casar.- Filho está noite encontre uma bela princesa, faça ela se apaixonar por você e a peça em casamento.
- Sim senhor.
Não queria que ninguém fizesse escolhas por mim.
Odiava ir em bailes as garotas eram muito atiradas, ao todo tive seis noivados e todos terminaram pelo mesmo motivo, não via nelas interesse pela minha pessoa e sim pelo que eu possuía.No auge dos meus vinte anos, decidi tomar minhas próprias decisões.
Via minha mãe infeliz pelos cantos, lembrando de um antigo amor, assim como eu ela teve a chance de escolher mas, preferiu ir pelo caminho mais fácil, e aceitar a imposição dos outros.
- Escuta aqui garoto eu não vou te sustentar pelo resto da vida. Então trate de fazer logo sua escolha.
- Pai não sou mais uma criança, e me perdoe mas tenho direito de fazer minhas próprias escolhas.
- Faça um mal casamento e você irá parar na sarjeta. Amor não enche barriga garoto.
Esse era o fardo que eu tinha que carregar até encontrar aquela que me daria o que eu procurava, não bens, mas todo o seu amor.
Mais um baile, eu estava por um fio, o pior era ter que escutar os papos chatos do primeiro ministro. Preciso arranjar uma forma de sair daqui, pensei.
- Me desculpe, sou um desastre mesmo. Disse a jovem rainha Anne.
Meus olhos se encheram ao vê- la, mas ela parecia conturbada, percebi que já não estava bem, pela queimada que deu no senhor Carther mais cedo, e para piorar quando ela esbarrou em mim, meu vinho foi parar no paletó do primeiro ministro, foi a gota d'agua. Ele deu um grito que a assustou, e ela saiu correndo. Decidi seguí- la.
Depois daquela noite ela não saiu mais da minha cabeça, era muito carente, qualquer um poderia se aproveitar de sua fragilidade, pobre garota em pouco tempo havia perdido seus pais, e logo teve que assumir o posto de rainha.
A segunda vez que nos vemos me apaixonei, como uma donzela, deixa tudo de lado e arrisca sua própria vida em uma guerra, com certeza ela não era qualquer uma, algo dentro de mim me garantia que nela estava o que tanto procurava, embora eu não tenha tido uma oportunidade para revelar a ela minha real intenção, mesmo se não for correspondido, eu direi a ela.
- Príncipe Philip Wilkinson, tem uma correspondência para o senhor.
- De quem é?
- Aqui diz que é de Kalgoorlie, é da Rainha.
- Obrigado.
A partir daí nossas vidas mudariam para sempre. Essa era a chance que eu precisava para revelar para ela meus sentimentos.
Amores fiz esse capítulo especial, a pedido da @aanandanascimento6 espero que tenham gostado, um pouquinho do Príncipe Philip para vcs bjs❤ não se esqueçam de dar uma curtida no capítulo e quero saber se o Philip é um bom partido para a Anne?
Philip foi considerado o melhor cavaleiro dos últimos tempos pela saudosa Rainha Rose Madssey, em tempos de glória do Reino Kalgoorlie.Meu pai o senhor Louis Carther, odiava estar longe dos holofotes, ganância e poder era o que lhe movia. Murchison passava um de seus piores momentos, a economia ia de mal a pior e ninguém queria dar o braço a torcer pelo reino, estávamos caminhando a passos largos para a sarjeta.O único que poderia salvar sua reputação era eu, desde que me tornasse um nobre.Porém havia um empecilho no meu caminho, Philip, que sempre foi o mais querido, tinha a sua disposição as melhores damas, os melhores soldados, tinha tudo o que meu pai desejava, um lugar garantido no trono.Odiava ser comparado com Philip o tempo todo, para ele eu deveria ser o melhor.Como não poderíamos fazer nada contra ele, afinal de contas seu exército era muito poderoso.Meu pai apelou pelo lado mais fraco, Kalgoorlie.
- Alteza está na hora do seu pronunciamento. Disse a senhorita Ruth.- Obrigada Ruth.Caminhei para uma espécie de palco montado no centro do salão principal, antes de começar a falar corri os olhos pelo salão, um silêncio assustador tomou conta do lugar, me aproximei do microfone e iniciei o discurso.- Boa noite à todos, primeiramente agradeço a cada um de vocês por estarem aqui presentes, está noite gostaria de lhes apresentar o meu mais novo conselheiro o senhor Louis Carther.Disse estendendo a mão em sua direção, ele logo subiu ao palco se posicionando ao meu lado, encheu o peito, se mostrando superior. Me cumprimentou com uma reverência e se direcionou ao público.- Boa noite é com grande alegria e satisfação que atendo esse pedido da nossa soberana. - olhou para mim. - abri um sorriso forçado e ele prosseguiu. - Como todos já sabem o reino não está em uma de suas melhores fases, porém o
Ainda chovia muito pela manhã. Planejava cavalgar, mas talvez teria de ficar trancada no Palácio o domingo inteiro. Me levantei da cama, entrei no banheiro para tomar um banho quente para espantar o sono e o cansaço da noite anterior.Antes de descer para tomar meu café da manhã, parei de frente com o espelho da minha penteadeira, observando um foto antiga que eu tinha pego do álbum de fotos da nossa família, era o dia da coroação dos meus pais, minha mãe bem jovem, devia ter uns vinte anos na época, seu semblante mostrava o quanto estava feliz ao lado do meu pai, o fotógrafo pegou um momento em que ele sorria para ela, um amor verdadeiro, eles se completavam. Não sei se terei a mesma sorte.Olhei para a imagem que refletia no espelho, não me via como a Rainha, dentro daquela capa ainda havia apenas uma garota sonhando com um final feliz. No canto do espelho vi Angeline entrar.- Alteza? vim me despedir.
Querida ontem a noite quando cheguei em casa, fiquei sabendo que teria que ir para guerra, não quis te escrever mais cedo porque sei o quanto você é teimosa, e acabaria dando um jeito para ir também. Anne não quero correr o risco de perder a coisa que eu mais amo nessa vida. Nunca perdi nenhuma batalha, não é agora que vai ser diferente, pelo menos é o que eu espero, e tenho o maior dos motivos para voltar, você.Vai dar tudo certo, por favor confie em mim. Lembre-se da promessa que eu lhe fiz nunca te deixarei sozinha. Philip Me levantei um pouco mais cedo do que normalmente estava acostumada. Desci até a cozinha, para tomar o café da manhã, me lembrei de olhar atrás do mural, para ver se Angeline havia deixado alguma informação para mim. A carta estava escondida no lugar em que eu havia combinado.Não havia ninguém na cozinha, além do cozinheiro chefe, mas ele estava muito ocupad
Já não conseguia esconder minha preocupação, pensei em escrever uma carta para Norseman. Mas desisti ao ver meus soldados se aproximarem do palácio pela janela do meu quarto.Um fio de esperança brotava em meu peito. Desci as escadas depressa, finalmente teria alguma notícia de Philip.Passei pelo salão principal, com um sorriso no rosto. De longe os avistei atravessando os portões. Aparentemente estavam bem, corri na direção do general.- Alteza. Disse o general fazendo uma reverência.- Senhor Peter todos os nossos soldados estão bem? Perguntei até chegar no ponto onde queria. - Estamos exaustos mas, graças à Deus estamos bem, todos vivos.- Que bom general, isso é ótimo. - disse aliviada. - Fiquei sabendo que os soldados de Norseman também foram, tem notícias deles?- A única coisa que sei é que eles foram vítimas de uma emboscada, nós íamos fazer o mesmo traj
Acordei com um cheirinho de café que tomava conta do quarto, Amélia era muito atenciosa, havia deixado meu café em cima criado-mudo ao lado da minha cama.- Bom dia majestade.- Bom dia Amélia, obrigada pelo café.Minha boca se encheu de água ao ver aquela bandeja farta cheia de variedade de pães e bolos.- Pra quê tudo isso Amélia, não vou conseguir comer tudo isso sozinha. Falei sorrindo.- Desculpe madame.- Tudo bem, e você já tomou café?- Eu estou indo tomar agora. (Amélia)- Toma junto comigo.Ela assentiu.Depois do café da manhã, desci até a sala da senhorita Ruth, precisava de alguma forma ocupar a minha cabeça.A ausência de Philip agora teria dos sentidos, ou algo lhe teria acontecido na guerra, ou talvez tivesse desistido de mim, para ficar com Khristine.Recuei ao ver qu
Um pensamento latejava em minha cabeça, parecia como ter uma pedrinha nos sapatos, não estava mais aguentando. Sei que Philip e eu não estamos juntos à muito tempo, mas um amor verdadeiro é baseado em honestidade, acredito que esteja na hora de saber sobre os detalhes da vida de Philip, antes de partir resolvi lhe fazer a pergunta que estava tanto me incomodando.- Philip posso te fazer uma pergunta? Por favor seja sincero.Ele encolheu os olhos não entendendo.- Sim, o que você quer saber?- Quem é Khristine?Ele riu.- Não vi a graça? Respondi séria.- Querida, Khristine é só uma amiga. Porque está me perguntando sobre ela?Gargalhei.- Engraçado mais ela não te vê como amigo. Disse o encarando.Ele engoliu seco. Seu semblante passou de calmo para preocupado.- Nos conhecemos no casamento da irmã dela, não temos muito contato, nos falamos as vezes quando sua
Com o anúncio da minha chegada me aproximei para dar meus cumprimentos à família real juntamente com Andrews.- Boa noite Majestade, estamos muito felizes com a volta do Príncipe e dos seus soldados.Falei para a Rainha.- Obrigada querida por todo apoio que nos prestaram.- Estamos apenas retribuindo o que Norseman tem feito por nós.Depois me virei para Philip.- Boa noite príncipe. Disse com uma reverência e um sorriso discreto.- Boa noite Alteza. Philip me devolvendo o sorriso.Nesse momento nossos olhos se encontraram, mas Khristine logo interveio.- Boa noite Majestade. Disse Khristine com aquele olhar sonso dela.- Boa noite. Respondi seca.- Gostei do vestido, comprou aonde? (Khristine)- Não preciso comprar vestidos, tenho o melhor ateliê no meu palácio, minhas costureiras são incríveis.Ela sorriu amarelo.- Hun. (Khristine)Ph