— Júnior, por favor!— Eu supliquei me afastando com as crianças. Júnior veio atrás de mim nadando e insistindo no assunto: — Seria legal, mãe! Pense bem, nós todos teríamos nossos próprios quartos! Aqui tem piscina também, eu poderia treinar! — Você já pratica natação, Júnior! — eu argumentei virando impaciente. Eu acho que já começava a perder o controle e deixar as lágrimas caírem, quando Alex me salvou. — Júnior, não pressione a sua mãe. Ela só precisa de um tempo. Venha, vamos nos divertir, afinal estamos reunidos novamente! Júnior se transformou e começou a falar alterado, com os olhos lacrimejando: — Mas eu vou ter que voltar para a casa da vovó e vou dividir o quarto com o Filippo novamente! Vocês podiam fazer as pazes e tudo iria ficar bem! Por que não conversam como adultos? Por que temos que pagar por isso? Antônio arregalou os seus olhos azuis como os meus, sem entender o que estava acontecendo. — Ele está nervoso?— Essa era a Soph
Filippo se exaltou. — Claro que não! Minha irmã nunca foi tão apaixonada por ele! Cristal se manteve calma. — Mas ele nunca se casou, provavelmente esperou por ela! Filippo ficou pensativo. — É possível— ele concordou. Depois de um tempo, os dois vieram se juntar a nós e o almoço foi servido ali mesmo, do jeito em que as crianças gostavam. Depois de comer, Antônio ficou sonolento e eu o acomodei numa cadeira mais confortável. Alex veio me ajudar. — Acho que ele pode cochilar aqui — ele disse sentando-se do lado. Eu sentia o seu olhar em cima de mim e ficava inquieta com aquilo. Estávamos a uma certa distância dos demais e isso nos dava um pouco de privacidade. — Dorme comigo hoje! Estou tão ansioso para que chegue a noite!— ele disse se inclinando na minha direção. Eu o olhei perplexa. — Alex, estamos separados! Isso aqui é uma visita dos seus filhos! Usou o direito que lhe assiste, o que mais você quer? Ele riu
Eu sai correndo. Por que eu não fiz isso no passado, quando era jovem e virgem? Só havia uma explicação. Eu era inconsequente! Na verdade, resistir a um homem como o Alex , não era tarefa fácil, ainda mais para uma garota inexperiente e pressionada pela mãe como eu era. Mas nem agora era tranquilo. Eu tinha que correr, porque só a respiração daquele homem já me seduzia. — Bella! Volta aqui! Eu escutava ele falar e apressava ainda mais o passo. Cheguei lá embaixo ainda fechando o camisão, com a respiração ofegante. — Minha nossa! Mas o que é que está acontecendo?— Giorgia me olhava incrédula. Eu olhei para trás antes de responder. — Giorgia, isso está ficando perigoso, Eu quase cedi! Eu ia estragando tudo! Théo chegou curioso. — O que aconteceu?— ele quis saber. Nesse momento, Alex vinha descendo as escadas de cara fechada. Eu tentei sair novamente às pressas. — Espere!— o tom era claramente de ordem. Nesse instante,
Adriana se encheu de ódio e começou a desabafar alterada: — Você foi o meu maior erro, Max! Eu nunca devia ter me envolvido com um tipo como você! Eu não preciso disso! Eu mereço coisa melhor! Max rebateu apontando o dedo para Adriana: — Você não merece nada! Você não merece o cargo que exerce! Você foi cúmplice de um sequestro, protegeu o sequestrador com os seus conhecimentos e vive atrás de um homem que nunca lhe amou e nem nunca vai amá-la! — Você é sujo!— ela gritou indignada. Max avançou subindo sobre ela no sofá. — Sua vagabunda! Você não vale nada! Eu vou continuar casado com você enquanto eu achar que devo e se você insistir em me deixar, eu entrego você! Eu conto tudo o que sei! Adriana riu entre lágrimas. — Você vai junto comigo para a cadeia, seu porco imundo! Mais uma vez, Max perdeu a cabeça e desferiu um soco na esposa. Dessa vez foi próximo a boca e ele se assustou quando viu que ela sangrava. Ele se afastou d
Alex empurrou a porta do meu quarto e caímos abraçados no leito. — Eu não devia— eu disse ficando por cima dele. Alex subiu o quadril para encostar em mim e fechou os olhos. — Se eu não te amar hoje, eu juro que enlouqueço! Quando ele desceu, eu fui junto, sentindo sua ereção por baixo da sunga, pulsando, me enlouquecendo de desejo. Eu me lembrei da porta e corri para fechá-la, mas dei de cara com a Cristal, ela vinha de mãos dadas com Filippo. Eu olhei rápido para trás e cobri a boca com a mão. Eles entenderam e desceram a escada rapidamente, depois de soltarem as mãos, claro. Eu entrei novamente para o quarto e o clima já havia se quebrado. Alex estava sentado à beira da cama curioso. — Era Cristal? Queria falar com você? Eu suspirei resignada. — Ela precisa de uma mãe, de uma amiga de vez em quando! Alex entendeu prontamente. Eu baixei a cabeça. — Não foi desta vez, preciso descansar um pouco — eu disse. — Claro
Eu jantei como uma rainha, sob o olhar vigilante da minha sogra, mas principalmente, sob os olhos admirados dos demais. Eu me sentia querida, aceita pela maioria e isso me bastava. Alex sempre atento aos meus gestos, procurava ser o máximo atencioso. — Está gostando da comida, querida? Está do seu agrado?— ele dizia. Eu sabia exatamente o que ele queria, mas não custava nada aceitar as suas gentilezas. Depois do jantar, Giorgia me ajudou com as crianças. — Pode deixar que eu subo o Antônio e a Sophia!— ela disse animada em me ver bem com o seu patrão. Filippo e Cristal subiram na frente com Júnior. Eles entraram no mesmo quarto. Júnior seria o anfitrião. — Vamos jogar videogame, Filippo!— ele disse animado. Filippo ficou sem jeito, mas aceitou. Júnior percebeu o clima entre os dois e disse despojado: — Eu sei que estão namorando, nem disfarçam! Só não deixem o meu pai saber! Ele vai cair matando em cima da minha mãe! Eu
Depois daquele beijo arrebatador, veio muitos outros mais ternos, as mãos suaves passeando, explorando cada centímetro do meu corpo, que já dava sinais de impaciência. Eu comecei a desabotoar a camisa de seda que cedia facilmente ao toque dos meus dedos. De repente, ele parou de me beijar e ergueu o seu corpo um pouco para me olhar nos olhos. — O que foi? Por que parou?— indaguei ofegante, ansiosa, assustada. Ele não respondeu, só apertou mais aqueles olhos sedutores, verdinhos, tão brilhantes! — Alex, não dá para parar agora, por favor! Você não vai fazer isso comigo, vai?— incrível, mas eu estava implorando. Ele riu suavemente e se esfregou entre as minhas pernas. O vestido já havia subido até a altura da cintura, e eu sentia o tecido da calça dele, que mesmo macio, machucava minha intimidade, tão úmida e colada na renda da lingerie. Eu dei um longo suspiro quando ele me respondeu: — Eu não pararia agora por nada desse mundo! Eu
Eu fiquei debaixo da ducha morna que fez o meu corpo relaxar durante algum tempo, depois voltei enrolada numa toalha. Deitei-me assim na cama. Alex me acolheu nos seus braços e beijou os meus cabelos. — Me desculpe. Eu devia saber que você não estava pronta! — Eu entrei numa brincadeira que te levou a isso! Não se preocupe, Alex, não vamos mais falar a esse respeito! — Não!— ele se desesperou. Eu apenas me afastei. — Você se sentiu assim muitas vezes?— ele quis saber. Eu não queria falar sobre aquele assunto, estava tranquila. Eu podia sair dali e dizer que não estava mais afim e pronto, eu não era obrigada a fingir. Mas Alex estava desesperado, justamente por isso, eu não era mais a sua esposa e ele teria que ser muito melhor do que isso. Ele me abraçou por trás, pensando em quantas vezes eu devia ter me sentindo assim e ele nunca se importou, nunca procurou saber, talvez porque foi o primeiro e eu não devesse ser muito exigente. —