Até Cristal percebeu que eu estava ansiosa. Eu olhava para a porta a todo instante, enquanto estava à mesa de jantar com ela. — Está esperando o meu pai? Eu a olhei assustada. — Eu?! Cristal riu gostoso e respondeu: — Você é apaixonada pelo meu pai, eu sei! Por que não namora com ele? Prefiro você do que a doutora Lívia! Eu fiquei sem jeito, inquieta, mas não quis esticar aquele assunto com uma criança! Seria indecente, uma vez que eu fazia parte de um plano para coagir o seu pai a se casar contra a vontade. Assim que Alex chegou, eu já lhe lancei um sorriso malicioso, o que o deixou intrigado. Eu subi as escadas com Cristal e ele ficou me olhando. Giorgia era metida! Chegava da cozinha e flagrou a minha ação. — Ela está estranha, não? Alex ficou confuso. — Ah é, e por que você diz isso? Giorgia se balançou antes de responder: — A malvada esteve aqui! — Quem?! — A mãe dela! — A mãe dela? — É, a infel
Eu senti Alex ir e vir tantas vezes com o seu vigor que ao invés de gozar como acontecia nas carícias, eu comecei a sentir incômodo. Alex percebeu minha agonia debaixo dele e deitou do meu lado, ainda ereto e disse: — Vem Bella, senta! Assim você controla. Vai no seu tempo! Eu não quero te machucar, eu sou um tanto selvagem. Eu quase disse;” eu também!”, mas era a minha primeira vez. Eu subi nele, foi difícil ainda, mas eu estava com muito desejo e minha lubrificação só aumentava. Mas eu acho que o que me fez subir em cima daquele touro foi o medo da dona Esther. Ela batia forte, sabia humilhar, fazer pressão psicológica e tinha o meu irmãozinho na história para piorar. Bom, eu cavalguei gostoso, eu deixei Alex louco. Ele segurava o meu quadril com força me forçando a subir e descer diversas vezes seguidas. E foi nesse ritmo que ele gozou despejando dentro de mim o seu líquido quente. Eu caí para o lado, sem saber se tinha gozado ou não. Claro q
Eu comecei a gaguejar, mas não saiu nada. — Estão transando, está na cara! — ela disse sisuda. Eu não neguei e baixei a cabeça. Giorgia quis saber mais: — Usou preservativo ao menos? Eu ergui os olhos assustados. — Claro!— menti. — Menos mal!— ela disse me dando passagem. Quando eu avancei passando por ela, ainda a ouvi falar: — Está preparada para ser usada, não? Porque é isso que os homens fazem com mulheres fáceis! Eu parei de andar, mas não virei. Ela continuou com o sermão: — Se ele se casar novamente, será com alguém do seu nível, como a doutora Livia! É bom que saiba disso! Eu me virei nervosa, já rebatendo as ofensas: — Giorgia, eu nunca fui uma pobretona! Não fosse pelo meu padrasto, eu não estaria aqui! Sempre estudei nas melhores escolas! Eu não estou abaixo do juiz! Giorgia se assustou com a minha coragem e se encolheu, mas ainda deu o último golpe: — Se pensar em dar o golpe da barriga, vai se dar mal. O jui
Giorgia se sentiu ofendida. — Está me chamando de bruxa má, é isso? Eu me virei para Cristal e respondi me sacudindo: — Você escolheu esse papel! Giorgia tentou se justificar: — Mas Bella, eu não podia deixar você e a sua mãe se aproveitarem da fraqueza do meu patrão! Eu contra ataquei revoltada: — Que fraqueza, hein Giorgia? Um pervertido, como você mesma disse! Eu que estou sendo explorada nessa história! Giorgia sugeriu rapidamente: — Então vá embora, enquanto é tempo! — Eu amo o Alex e você tem que aceitar isso!— eu retruquei me levantando, arrastando a cadeira para trás. Os olhinhos de Cristal brilharam de satisfação. Mas Giorgia se alterou mais. — Ele só quis usá-la! O que ele queria já conseguiu! Será que não entende que estou pensando no seu bem também! — Mentirosa! Você é puxa-saco dos patrões! Do Alex e dos pais dele! Giorgia virou bicho. — Se eu contar para o senhor Andradas e para a dona Mirtes que você está armando para dar o golpe da barriga, eles vem te e
Eu saí do escritório limpando o canto da boca, ainda tinha o gosto do Alex ali. — Onde está Giorgia?— passei pela sala de refeições apressada. Cristal e Theo me olharam curiosos. — Bella, ainda vai me ajudar com a lição de casa?— Era a vozinha doce de Cristal. Eu fiz um gesto rápido confirmando e segui para a cozinha. Alex saiu do escritório aliviado, feliz, totalmente satisfeito. — Não vai mandar a Bella embora, vai?— Cristal quis saber. Alex ajeitou as calças puxando um pouco para cima e disse sorridente: — E por que eu o faria? Ele sentou-se ao lado da filha, que o olhou com estranheza e Theo se levantou tão rápido que quase caiu da cadeira. Eu cheguei pisando firme, Giorgia dispunha a comida na travessa sobre a mesa de mármore. — Giorgia, você foi malvada comigo, mas de nada adiantou, eu agora sou amante do seu patrão! Ela ergueu os olhos, ainda segurando uma concha de prata na mão. — É o máximo que pode chegar a ser para um homem como o juiz! Eu andei pela co
Depois de deixar Cristal na cama, pronta para dormir, eu fui para o quarto de Alex. Ele estava na sacada, pensativo e virou-se ao ouvir a porta abrir. — Bella! Estava te esperando!— Ele disse vindo na minha direção. Eu aceitei o seu abraço, mas algo estava errado comigo. Alex percebeu. — O que aconteceu? Por que está assim? Não queria dormir comigo? Eu fechei os olhos e respondi: — Todos os dias da minha vida. Minhas lágrimas caíram sem que eu pudesse impedir. — Então, porque está chorando? — Alex ficou desesperado. Eu saí da sua frente confusa. — Não queria magoar Cristal! — E por que lhe magoaria?— Alex insistiu. Eu estava com crise de consciência. Eu achava que aquela família era perfeita demais para mim. Na minha inocência, eu era a criminosa e Alex a vítima, mas eu esquecia que Alex era acostumado a sentenciar atitudes maldosas e a minha com certeza era. — Veste sua camisola!— ele disse vindo na minha direção. Eu
Eu desci as escadas chorando. Entrei no meu quarto e me tranquei. Eu achava que Alex viria atrás de mim, mas ouvi apenas a voz de Giorgia batendo na porta. — Está tudo bem? Abre a porta! Eu não respondi e ouvi a voz de Theo. — Melhor deixá-la dormir e descansar, amanhã eu converso com ela! Eles se foram e eu fui me acalmando até adormecer. Eu acordei cedo e tomei um banho tranquilamente no banheiro dos empregados, que ficava no corredor. Eu saí do meu quarto usando o meu uniforme. Eu passei pela sala de refeições ajeitando a barra da minha roupa, quando percebi a presença de Alex. Eu o ignorei e segui direto para a cozinha, mas ele me chamou com voz firme: — Venha aqui, Bella! Eu paralisei e respirei fundo, mas obedeci. — Sente-se!— ele ordenou se levantando para puxar a cadeira para mim. Eu fiquei cabisbaixa escutando o sermão. — Eu sei que errei com você e se quiser desistir de mim, fique à vontade! Eu ergui os ol
Eu fiquei um bom tempo no quarto com a minha mãe, admirando as peças delicadas e ousadas. — Você precisa ser mais esperta, Bella! Não pode dar espaço para a falecida! Você está viva! Você cheira a leite, você é linda e ninguém pode resistir você! Minha mãe andou em volta de mim, pontuando minha beleza fisicamente. — Olha só para você! Tem a boca carnuda, linda! Os cabelos loiros, que brilham como ouro! Os seus olhos muito azuis, como o do seu pai! — Eu nunca soube quem é o meu pai! — Que diferença isso faz? Ele é estrangeiro e me abandonou com você na barriga! Foi embora do Brasil para que a sua esposa não descobrisse. Eu abracei a sacola e virei para sair do quarto. — Você tem tudo para conquistar o juiz, é só ter paciência! Eu me virei e a dona Esther estava rindo satisfeita. Será que nem por um minuto, ela sentia peso na consciência por estar prostituindo a própria filha? Bom, consciência era uma coisa que minha mãe não conhecia. Eu brinquei um pouco com o meu ir